X de Sexo https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br A cama é de todos Mon, 22 Nov 2021 13:00:59 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Um touro na cama https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2020/01/28/um-touro-na-cama/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2020/01/28/um-touro-na-cama/#respond Tue, 28 Jan 2020 14:00:42 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=2837 Por Dolores

O cara pode até não acreditar em astrologia, mas bastou o papo enveredar para sexo, libido, e frequência na cama que, pronto, agora ser de escorpião é legal pra caramba. Sempre teve essa história de que escorpianos são os seres mais transantes do universo, que são homens constantemente de pau duro, minas que vivem dispostas a virar de quatro a qualquer momento, toda hora é hora, escorpião, cueca e calcinha no chão.

Mas, olha. Primeiro que, como eu disse ali em cima, não era essa parada de signos a maior baboseira do universo? Segundo que, ainda que a partir de agora, que estamos todos debatendo quem é o superpica de aço do rolê, você seja o Oscar Quiroga reloaded, veja bem, há aqui uma falácia.

Que me perdoem os astros, mas os escorpiões não são, não, as melhores transas que existem. Talvez porque se apoiem demais nessa fama toda, escorpianos até podem ter picos mais frequentes de vontade de trepar, porém, sou da opinião de que talvez esse suposto fogo eterno seja sinal de que não estão fazendo direito o suficiente pra se satisfazer e alcançar o gozo ideal.

Preocupados demais em parecer sempre os seres mais duros e molhados, às vezes podem focar mais na performance do que na concentração em busca de receber e dar prazer. Eu é que não queria ser de escorpião.

Sabe quem é o parceiro ideal na cama? Aquele cujo signo garante tesão constante, atuações de excelência, e o maior aproveitamento dos lençóis entre todos os integrantes do zodíaco?

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O meu. O signo de touro.

Ah, mas touro só gosta de dormir e comer, dirão os invejosos que até o começo do texto não sabiam nada de astrologia. Sim, a gente não gosta, a gente adora dormir e comer, e o ponto é justamente esse. Ter um touro na cama significa que a experiência do sexo não vai se resumir ao esfrega-esfrega standard da pornografia – a gente vai muito além.

Porque comer é bom, a gente vai levar umas frutas pra passar no seu corpo, te lambuzar com uma manga suculenta, te encher de chantilly, te escorrer um chocolate. Se dormir é realmente essa delícia que parece, vamos transar bastante e gozar mil vezes, pra que, exaustos, nos enrolemos um no outro até cair no sono de um domingo preguiçoso.

E, quem realmente manja de zodíaco também sabe: o touro é o signo dos prazeres, de modo que, obviamente, sexo também está incluído neste pacote, e a gente nem precisa ficar alardeando nada. Somos, em resumo, um sonho concretizado, um paraíso, a delícia suprema, uns anjos na terra.

Aliás, deixa eu te perguntar: você acredita em anjo?

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A mulher gostosa https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2020/01/12/a-mulher-gostosa/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2020/01/12/a-mulher-gostosa/#respond Sun, 12 Jan 2020 19:19:40 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=2822 Por Dolores

Depois que viramos consumidores vorazes de redes sociais, passamos a achar que tudo que está ali corresponde à realidade mais pura e correta. Concordamos, por exemplo, que o ideal invariável de felicidade é viajar para as Bahamas duas vezes ao ano e fazer selfie na praia, que emprego bacana só mesmo o que paga milhões, que todo mundo mora bem e tem infinitos amigos, e que, pra ser gostosa, uma mulher precisa ter um corpo magro, firme, jovem e impecável.

Não é a primeira nem a última vez que as redes sociais nos enganam. Só que, neste caso, a sacanagem é pesada porque faz a gente correr, desesperadas, atrás de algo que já temos. Ninguém quer que conheçamos a verdade – aquela que prova que somos todas umas gostosas.

Vendem pra gente que uma mulher gostosa de verdade precisa vir com peitos a partir de uma numeração específica. Que a bunda dela tem que medir ao menos tantos centímetros, que a barriga deve ser assim, a boca, assado. E a gente acredita, e sofre, e faz de tudo para se encaixar.

E óbvio que a gente nunca se encaixa. Porque a gente tem celulite, tem coxa que balança, peito às vezes bem pequeno, em outras, meio grande e cansado. A gente já teve ou vai ter filho, a gente carrega cicatrizes, a gente tem marquinhas, a nossa pele traz lembranças.

E estão lá as redes para dizer: “Assim não vale”. E os homens tão viciados nas redes quanto nós, também prontos para repetir que desse jeito não dá, que tem que ser tudo idêntico ao que eu vi na propaganda, que eu quero uma igualzinha à musa do Instagram, à peituda do Facebook.

Esquecem, todos, inclusive nós, que mulher gostosa de verdade é aquela que está à vontade com seu corpo. Que não esconde o que considera defeito, e que não disfarça o que acha que está errado. A mulher gostosa, mas gostosa, mesmo, sabe que seu corpo é exatamente o que deveria ser.

A gostosa não baixa a luz do quarto pra transar, com medo de que gorduras apareçam – ela balança a raba, orgulhosa, na frente do abajur aceso. Bota a roupa que quer botar, sem cogitar a opinião dos outros sobre suas pernas, cintura, braços.

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Mulher gostosa real, e não gostosa de Instagram, nem se lembra da assimetria que tem nos peitos antes de tirar o sutiã sozinha em casa, ou na frente de alguém, ou na rua no Carnaval. Ela desabotoa, com gosto, e ainda faz carinho em si mesma, expondo os mamilos grandes, ou pequenos, ou claros, ou escuros. Os mamilos dela. Os mais incríveis mamilos do mundo.

Porque ela tem o melhor corpo, no melhor momento da vida.

Porque ela se aceita.

E, se aceitando, ela se abre para o mundo, e o mundo a recebe de braços abertos. Pronto para retribuir o tesão que a mulher gostosa espalha por onde passa, simplesmente porque ela tem tesão em si mesma, e tem tesão na vida. Mulher gostosa não é só carne, ela é gostosa de dentro pra fora.

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Dicas para quem nunca foi a um sex shop https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2019/12/16/dicas-para-quem-nunca-foi-a-um-sex-shop/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2019/12/16/dicas-para-quem-nunca-foi-a-um-sex-shop/#respond Mon, 16 Dec 2019 17:27:18 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=2801 Por Dolores

Uma plaquinha na entrada pergunta: “Ficou com vergonha?”. E eu imagino que muita gente deva realmente parar ali mesmo, chegar até tão perto e desistir. Travado na porta do sex shop. Sei que não é fácil encarar o desafio de entrar em uma loja que diz tão claramente quais são as intenções dos clientes: transar, fazer safadeza, foder com força.

Porque ninguém procura sex shop pra fazer amor. Pra ficar de carinho na cama. Para isso, já inventaram o Netflix. Na loja especializada nos chamados “brinquedos sexuais”, ninguém está pra brincadeira – a ideia ali é experimentar além do básico na cama.

Mas, como vencer essa trava e conseguir aproveitar tudo que um sex shop tem a oferecer de legal? Pois bem, vamos às dicas.

Comece, por exemplo, dando uma volta virtual nas lojas disponíveis na internet. São muitas, milhares. Sugestão: faça isso usando o modo privado do seu navegador. Não porque alguém vá ver seu histórico e te julgar (e isso é papo pra um outro texto, em breve), mas porque assim você evita que a loja em si te identifique e, depois, tenha como te encher com promoções e carrinhos abandonados usando seu email.

Porque, sim, eles conseguem fazer isso. Estava fazia algum tempo querendo comprar um plug anal, e, nas andanças pelas lojas online, encontrei o que havia sonhado – pois não é que, no dia seguinte, recebo uma mensagem do estabelecimento perguntando por que eu não finalizei a compra do Plug Anal com Ametista Tamanho Médio? Cuzões.

Voltando. Use a experiência na internet para ir se familiarizando com o que uma loja deste segmento vende. Assim, você já descobre do que gosta, o que interessa, o que pode servir de presente para um parceiro ou parceira, além de se colocar mais confortável diante de tanta novidade.

Porque está aí uma verdade: as paredes lotadas de pintos de borracha, por exemplo, cintas-caralho, chicotes e órgãos falsos de todo tipo podem dar uma assustada. Não porque a gente aqui seja santo – estamos todos em um blog de sexo, afinal. Mas porque é uma profusão de membros e orifícios reunidos que realmente pode causar, nos seres menos preparados, um misto de animação com susto.

Quando chegar a hora de finalmente ir à loja física, se a vergonha ainda for muita, escolha uma filial que não fique colada à sua casa. Já pensou cruzar com a senhora do 93 na fila do caixa? São Paulo, por exemplo, é uma cidade com um sex shop em cada esquina, então não é nada difícil encontrar uma opção que fique no bairro ao lado, ideal para evitar “acidentes” constrangedores.

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As noites costumam ser mais movimentadas. Então, se quer aumentar a possibilidade de discrição, visite a loja pela manhã ou de tarde, mas levando sempre em conta o fato de que é muito raro encontrar um sex shop completamente vazio. O pessoal transa bastante, e gosta de se divertir. Glória a Deus.

Ao entrar, cheque seu mood: a timidez passou? Se sim, cumprimente os vendedores e já peça para ver o que mais interessa. Aliás, cabe aqui um parêntese. Diferentemente do que acontece em lojas de roupas e sapatos, onde vem sempre um funcionário perguntar se pode ajudar e é preciso repetir que estamos apenas dando uma olhadinha, nos sex shops ninguém vai se aproximar de você a menos que você sinalize que assim o deseja.

Se ainda estiver acanhado, basta fazer cara de quem já esteve ali dezenas de vezes, de quem tem cartão fidelidade e está à beira de ganhar um consolo de 30 cm por completar a cartelinha com 50 selos. Circule pelos corredores, ignore quem estiver ao lado.

Bem lembrado, inclusive, este ponto da etiqueta. Não pega bem ficar olhando muito para os outros clientes, nem nas cestinhas deles, tampouco no rosto – tem gente que, assim como você, está morrendo de vergonha de estar ali, e, pior, tem gente que está ali sem dever estar, por circunstâncias múltiplas, e que não quer ser reconhecido em hipótese alguma. Tipo a senhora do 93.

Quase tudo fica disponível em paredões divididos por temas bem sinalizados. Há, por exemplo, a seção das lingeries, a do sadomasoquismo, a das fantasias, e assim por diante. Atrás do balcão, ficam itens como os vibradores, anéis penianos, óleos e lubrificantes. Ou seja, itens ou muito pequenos e fáceis de roubar, ou muito caros, e que exigem uma vigilância maior.

As equipes das lojas costumam ser muito bem treinadas para tratar com os mais diversos públicos, desde os frequentadores assíduos até gente como você, que está ali pela primeira vez e pode não querer admitir. Assim, estão sempre à disposição para tirar dúvidas, mostrar o funcionamento das coisas, permitir que se experimente produtos.

Escolhido o que você quer, é só passar no caixa e ser feliz. Ah, sim, duas informações bacanas e importantes: os sex shops não têm nunca sacolas que identifiquem onde você esteve no verão passado, então pode ficar tranquilo que, ao sair na rua, ninguém vai saber a natureza das suas compras. E, por fim, a maioria das redes aceita parcelamento – quem sabe não era isso que faltava para você poder comprar seu primeiro (de muitos) brinquedo erótico?

 

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Você sabe quando saio sem calcinha https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2019/03/21/voce-sabe-quando-saio-sem-calcinha/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2019/03/21/voce-sabe-quando-saio-sem-calcinha/#respond Thu, 21 Mar 2019 16:39:18 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=2609 Por Dolores

Guardadas em uma caixa branca de palhinha delicada dentro do guarda-roupas, minhas calcinhas se dividem em três pilhas diferentes: aquelas mais surradas, mas às quais ainda sou extremamente apegada (seja pelo conforto que oferecem, seja porque marcaram momentos bons da vida); as que, não importa qual seja o convite, estão sempre prontas e a postos, dispostas a qualquer rolê e hora; e aquelas especiais (dado o material tipo couro ou renda, ou o modelo, tipo sadomasô ou enfiada na raba), que até ganham habeas corpus com menos frequência, mas que desempenham uma função importantíssima na minha agenda. Todas lindas, vale dizer, não importa a categoria.

sem calcinha
Crédito da foto Pinterest

Acontece que tem dia que de nada me vale a estética – são os dias em que eu quero sair sem nada. Tem quem propague que andar por aí sem calcinha tem a ver com conforto, ventilação, leggings mais livres. Até acredito, e por vezes concordo, mas, no meu caso, os momentos pelados debaixo da roupa são maravilhosos nem tanto pela liberdade, mas, sim, pela safadagem.

A consciência da minha nudez ginecológica me faz imaginar que todo o resto da humanidade é tão ciente dela quanto eu. Se eu não boto nada por baixo da saia, imediatamente minha decisão se torna pública. Quase um voyeurismo mudo e ao contrário. Se eu sei, todo mundo também sabe.

E de tanto saber que caminho entre as gôndolas do supermercado despida do auxílio luxuoso da seda, passo a fantasiar que o moço que repõe iogurtes no freezer vertical também assim me enxerga, e que, entre uma bandeja e outra de Danete Chocolate Branco, ele se contorce para esconder a ereção causada assim que passo por suas costas, empurrando meu carrinho.

A não-calcinha também se pronuncia alto nos elevadores, quando o silêncio sempre incômodo me faz pensar que, talvez, de tão contraventora e secreta, minha xoxota solte suspiros delicados para se fazer notada em sua nueza. Ninguém se mexe, ninguém respira, mas lá está ela tentando puxar conversa em um misto de carência e exibicionismo. Alguém aperta o quinto, e depois vem me fazer um chamego?

Gosto de dirigir meu carro sem calcinha, porque o movimento das coxas que conduzem os sapatos nos pedais faz fricção suave em pontos mágicos do corpo, mas, também, porque sei que, presos no trânsito, não só eu, mas todos os motoristas ali quase estacionados, todos nós temos conhecimento da ausência de tecidos separando o suor da minha virilha do assento estampado – e tal percepção só nos faz transpirar mais e querer mais.

De calcinha nenhuma, nem surrada, nem preparada, nem especial, eu transformo a correria da rotina em clipe de música pop, esfregando na cara do relógio toda a minha devassidão demorada, num compasso eu mesma invento. Sigo despida pelas ruas, faço reuniões, pago contas, e não há uma viva alma que não se dê conta da ousadia da minha escolha. Sou mais eu e coisas acontecem, nesses dias. Se eu me abro, a vida se abre. Sem calcinha, eu mudo o mundo.

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A delação premiada salvou meu casamento https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2016/07/17/a-delacao-premiada-salvou-meu-casamento/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2016/07/17/a-delacao-premiada-salvou-meu-casamento/#respond Sun, 17 Jul 2016 22:13:47 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=1770 Sexo no casamento, afinal, rende muitas histórias. Depois de publicar a aventura de uma colaboradora, Sexo bom no casamento é possível!, recebi um relato de como o sexo fora do casamento se tornou um ingrediente precioso para que o casal se reencontrasse na cama, reacendendo paixões que pareciam frias. A seguir, a história do colaborador que preferiu se chamar de Beija-Flor.

“Estou há quase 8 anos casado e nunca havia traído minha esposa. Comecei a dar aula em uma universidade para um curso cuja maioria dos estudantes (e corpo docente) é do sexo feminino. Batata! O casamento morno-esfriando e o assédio por parte das estudantes abriram uma brecha para a primeira, segunda, terceira… e quarta traição.

Coincidência ou não, cheguei em casa após uma transa no dia em que completamos o mítico sétimo ano. Não lembrei da data. Desfilei de toalha pela casa com arranhões nas costas e chupão no pescoço. Minha esposa, com sua tranquilidade de iogue, me convidou para uma conversa. Abri o jogo, falei tudo. Difícil pra mim, inclusive, estar compartilhando esta história dado o trauma do momento. Sim, traumático para mim. Para ela, nem se fala. Sempre tivemos uma relação de muita lealdade, cúmplices de momentos muito especiais na vida. A opinião dos amigos a quem havia compartilhado a minha “confissão total” era unânime: Você é louco!

Loucura ou não, acreditei que a verdade proporcionaria ao menos uma aproximação amistosa e ajudaria no convívio com os filhos, na iminência de uma separação.

Após o tal aniversário de sete anos de casados, logo minha esposa viajou com nossos filhos pequenos, não suportava sequer permanecer naquela cidade. Uma semana depois, também viajei para encontrá-los. Antes mesmo do reencontro, ela me advertiu: Por favor, não quero nem um abraço, preciso que respeite a minha dor.

Naquele mesmo dia, conversamos bastante, não a toquei. Eu estava arrependido, tinha me dado conta da enorme besteira que havia cometido. Todas as traições foram meras transas que não deixaram qualquer rastro de saudade.

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Crédito da foto suckmypixxxel.tumblr.com

Estava brincando com as crianças na sala do apartamento, até que resolvi dar uma passada no quarto. Lá estava ela, deitada na cama, como quem dormia. Não hesitei: deitei ao seu lado e fiz um carinho na sua nuca. Um gemido quase que inaudível escapou de sua boca. Naquela hora, foi como uma ponta de esperança, visto que toda conduta a mim direcionada era fria e sem conteúdo afetivo. Aproveitei a deixa e intensifiquei os carinhos. Derretida, ela se virou e nos beijamos lentamente. Coração disparado, transpiração, tesão incontrolável. Todas aquelas sensações confirmavam que o amor estava presente.

Ela estava usando um vestidinho leve de algodão e uma calcinha preta minúscula, que logo foi sentida quando a abracei por cima da roupa. O delicioso beijo era interminável, senti sua perna esquerda sobre meu quadril, meti a minha mão por dentro do seu vestido e a toquei. Os gemidos seguiam a cadência ritmada de nossos corpos, línguas e cheiros. Ela tirou minha bermuda e toda sua roupa, colocando a bunda na minha cara, emplacando um meia nove inesquecível. Chupei a sua boceta com tanto esmero e vontade que a fez gozar na minha língua. Em seguida, pulou em cima de mim numa cavalgada alucinante. Gozamos e permanecemos lá, sentindo o batimento acelerado dos corações.

Estamos juntos, mais unidos e fortalecidos como nunca. Temos uma história e uma família linda que não merecia ser desfeita. Só me resta agradecê-la por sua coragem em transcender a enorme dor da traição.

Em tempos de Lava Jato, a delação premiada também salvou meu casamento.”

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Menu de fetiches: o número 2 https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2016/05/24/menu-de-fetiches-o-numero-2/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2016/05/24/menu-de-fetiches-o-numero-2/#respond Tue, 24 May 2016 21:45:55 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=1700 Comecei a narrar aqui a história de dois colegas de trabalho que começaram uma correspondência de sedução. A cada “enviar”, a conversa esquentava. Ao perceber que não tinha pegado pesado demais com sua primeira revelação de fetiche, o carinha detalhou uma segunda fantasia que alimentava realizar (ou não – nunca se sabe, né?) com minha amiga Melissa.

 

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Crédito da foto suckmypixxxel.tumblr.com

“Eu me monto para ti.
Meias 7/8, lingerie de renda branca, cinta-liga, vestido preto, salto alto.
Serei eu a tua fêmea. Seremos duas lésbicas.
Você levanta a minha saia, e enche a mão na minha bunda. Aperta, estapeia, me deixa a carne vermelha.
Eu sou tua escrava, me ajoelho e te chupo até o gozo”.

Melissa, que nunca tinha imaginado se excitar com crossdressing, pirou. Claro que passou pela cabeça se ele estava, com aquele fetiche, se revelando bissexual, mas resolveu não rotular o desejo dele nem o próprio. Amou a ideia e já ia responder que era esse o fetiche preferido dela, quando chegou um terceiro e-mail…

 

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Os prazeres de Carmen e Diego https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2016/05/12/os-prazeres-de-carmen-e-diego/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2016/05/12/os-prazeres-de-carmen-e-diego/#respond Thu, 12 May 2016 17:43:40 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=1681 Ele gosta quando eu uso calcinha preta de renda. “Um clichê elegante”, provoco, com a minha boca grande e atrevida.

Mas fica louco mesmo quando saímos pra rua e estou sem nada por baixo do vestido.

Eu o elogio quando ele está de cueca branca, das mais apertadinhas. E fico tarada quando seus cabelos encaracolados estão completamente rebeldes, indomados. Se o pau duro não fosse prazerosamente suficiente, nesse momento suas pupilas dilatadas entregam: sim, ele morre de tesão por mim.

Flertamos com o exibicionismo – janelas abertas são um convite – e enquanto não providenciamos algemas, usamos o cinto de couro dele mesmo.

Gostamos de falar e de ouvir. “Safada. Gostosa. Você é a melhor”. “Meu pau é viciado na tua boceta” [leia buceta, para a vida real e para foder com a gramática].

E ele pergunta, enquanto me fode forte: “Você é minha?”

Eu, ofegante, respondo: “Tua”.

 

Crédito Suckmypixxxel.tumblr.com
Crédito Suckmypixxxel.tumblr.com

 

Muito prazer, eu sou Carmen.

E ele é Diego, meu parceiro sexual – e otras cositas más.

Assumo o X de Sexo para contar as histórias mais safadas, despudoradas, sem tabus, sem vergonhas. Reais ou fantasiadas. Excitantes e- por que não? – até as brochantes.

Confidências minhas, nossas e as suas também. É só você me revelar seus segredos. Prometo não contar. 😉

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Cada um com seu babado (de lingerie) https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2015/10/25/cada-um-com-seu-babado-de-lingerie/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2015/10/25/cada-um-com-seu-babado-de-lingerie/#respond Sun, 25 Oct 2015 16:31:14 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=1475 Por Rebeca

 

 

Existem vários graus de preconceito e uma pessoa que se sinta muito liberal em relação a algumas “regras” pode, algumas vezes, torcer o nariz ou se chocar com outras, de acordo com seus valores, como foi criada, o meio em que vive. É como o cara que um dia se despiu de preconceito e resolveu deixar a parceira enfiar o dedo no seu cu. Um dos nossos leitores contou essa história (maravilhosa, por sinal) aqui no blog. Alguns desses homens que deixam a parceira brincar naquela área podem já ter achado isso o grau máximo de liberação e não topam, por exemplo, um ménage com dois homens e uma mulher.

 

 

Isso tudo para perguntar: como você, homem, hétero ou gay, encararia lingerie para homens? Sim, lingerie com fio dental, espartilhos e babados, iguais às nossas. Entre todos esses graus de preconceito que temos, eu me peguei pensando em dois grupos, dentre os mais diversos possíveis: 1) O cara é hétero, machista e tem vergonha de se aventurar com a parceira com medo de perder o “respeito”. Então, cu nem pensar. “Eu como o seu, mas você nem chega perto do meu”; 2) O cara é hétero também, já topa dedo e objetos no cu com a parceira, mas colocar lingerie? “Peraê, tá achando que eu sou mulher”.

 

 

Eu tentei me colocar dentro da cabeça de vários tipos de homem ao ler a notícia de que marcas estão fazendo lingerie para eles. Uma delas, a australiana HommeMystere, foi até notícia na imprensa britânica. A reportagem, de maio deste ano, diz que uma pesquisa com consumidores da marca mostrou que 90% deles eram heterossexuais. Outra empresa é a HS Men’s, com sede em Minas Gerais, e soubemos dela por um e-mail que chegou na caixa de entrada do nosso e-mail. E a terceira é a britânica Mensline, mais discreta, sem opções de sutiã. Mas todas vendem lingerie “feminina” com design para eles: pano sobrando na frente para segurar o pau. Comentei com dois amigos sobre a novidade, um com quem transo frequentemente e outro não, e ambos ficaram chocados. São homens liberais, por assim dizer. Mas é aquela velha história: pô, aceito até dedo no cu, lingerie é um pouco demais.

 

 

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HommeMystere/Divulgação

 

 

Afinal, o que é um pouco demais? Eu não curti o lance da lingerie, e explico mais abaixo os meus motivos. Mas isso não pode distorcer a minha abertura de cabeça. E se o cara está a fim de usar com a/o parceira/o (e ela topa), qual o problema? Isso faz dele menos homem? Quantas fantasias malucas temos na nossa cabeça… Por que uma mulher colocar um terno, brincar de chefe da relação e mandar no cara não significa que ela seja “gay”, “machão” ou sei lá o quê, e um homem colocar uma cueca diferente sim? Isso não quer dizer que o cara vai virar transgênero e se vestir de mulher em público (mesmo que depois ele queira fazer isso). Nem significa que vai deixar de gostar de mulher (mesmo que depois, por outras razões, deixe)…

 

 

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Mensline/Divulgação

 

 

Eu, particularmente, não acho muita graça na lingerie masculina porque prefiro uma cueca boxer. Simples assim. Adoro a cueca masculina e adoro a ideia de um cara bem masculino me comer. Posso brincar na região anal dele, se isso lhe dá prazer, e não vou achá-lo menos macho por isso. Mas o visual é uma coisa que excita ou brocha muito facilmente. Já escrevi aqui, num post sobre lingerie de mulher, que não tem santo que ajude o pau a subir quando a garota está com uma calcinha de vó daquelas, velha e esgarçada. Ou cheia de bolinhas infantis. Para mim, é a mesma coisa com o homem. Não quero homem de fio dental na minha cama. Mas respeito por demais a mulher que curte o cara que curte essas coisas. Mundo, mundo, vasto mundo…

 

 

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HS Men’s/Divulgação

 

 

Nessas de criatividade além da conta, eu me lembrei de uma história hilária que aconteceu na despedida de solteira de uma amiga. Anos atrás, uma das madrinhas resolveu encomendar um gogo boy para fazer um show particular para a gente. Era a casa da noiva, sem os pais dela, todo mundo morrendo de vergonha de imaginar um gogo boy feio e decadente entrando pela porta e, para esquecer essa cena e tomar coragem para o que viria, a gente entornava toda a vodca que via pela frente. Quando o cara chegou e interfonou, o porteiro disse do lado de lá: “Senhorita Fulana, o rapaz da companhia de internet”. E o cara, para despistar, chegou com o uniforme daquela companhia famosa, todo azulzinho, com uma maleta de “cabos e ferramentas”.

 

 

Chegou mudo, não falou uma palavra, abriu um sorriso malicioso, as meninas ainda estavam falando alto, não tinham entendido que o show havia começado desde que ele tinha entrado pela porta. Ele abaixou no chão, abriu a maleta, as meninas foram fazendo silêncio, daí ele separou um chicote, uma corda, umas outras coisas… Ainda no chão, ligou a caixa do iPod e colocou para tocar uma versão longa de “Sexual Healing”, de uns 15 minutos. Levantou-se e começou a rebolar, de forma sexy e compassada, ainda mudo, nem tinha falado o nome. Aliás, nome para quê?

 

 

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HommeMystere/Divulgação

 

 

Eis que a música vai se alongando e ele vai tirando a camisa, os sapatos, peitoral maravilhoso, com ondinhas nos músculos treinados na academia, mas sem exageros. Era alto, tinha uns 1,90, e a calça apertada revelava um volume gigantesco. Até pensei que era aquelas brincadeiras de criança de colocar uma bola de meia no meio da cueca, hahaha, estávamos bêbadas. Eis que ele dá uma rebolada, se volta de costas para a gente e abaixa a calça. Vemos uma tanga minúscula, enfiada no cu, laranja. Ele se vira rapidamente de frente, a tanga parece minúscula ali também, pano apenas suficiente para segurar o pau e as bolas, que quase saem do invólucro.

 

 

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HS Men’s/Dvulgação

 

 

Na hora, me vem à cabeça Fernando Gabeira com sua tanga de crochê lilás na década de 1980 na praia de Ipanema. E me lembro de Borat, aquele comediante ridículo que se mostrou para o mundo com uma tanga fio dental-suspensório verde-limão. Gente do céu, que visão dos infernos! Nesse momento, eu desato a rir, primeiro baixinho, sem respirar de tanto que queria rir. Quando finalmente peguei fôlego, eu já estava gargalhando. Amigas bêbadas se contagiaram com aquilo e riam muito também.

 

 

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HommeMystere/Divulgação

 

 

O resultado foi ridículo: o moço ficou um pouco constrangido, a minha amiga noiva (que já não estava topando demais essa história de gogo boy) ficou mais constrangida ainda e pediu para ele ir embora… A gente riu (e bebeu) até o amanhecer. E rimos até hoje quando tentamos explicar pro marido da nossa amiga que aquela noite foi um fiasco. Ele não acredita, claro.

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O nu é libertário, o nu é lindo, o nu é corajoso https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2015/10/01/o-nu-e-libertario-o-nu-e-lindo-o-nu-e-corajoso/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2015/10/01/o-nu-e-libertario-o-nu-e-lindo-o-nu-e-corajoso/#respond Thu, 01 Oct 2015 17:44:33 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=1432 Por Rebeca

 

 

Quem disse a frase do título não fomos nós, mas a fotógrafa Érika Garrido, de quem estamos fãs e aqui aproveitamos para declarar o nosso amor ao seu trabalho.

 

 

Chegamos a ela quando estávamos falando da nudez nas redes sociais, mais especificamente no Instagram, e achamos o perfil dela. Fotos lindas, de mulheres sensuais, que ela posta em maior quantidade no perfil do Tumblr.

 

 

Clicamos na página e ficamos chocadas com tamanha beleza de nus para lá de elegantes. Mulheres sensuais clicadas de forma delicada. Suas fotos poderiam estar na capa de quaisquer dessas revistas masculinas, como Trip [alô, Paulo Lima, dê emprego para esta moça!].

 

 

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Daí não sosseguei até falar com essa menina, saber de onde ela veio e para onde ela vai, por que fotografar nus e qual a relação dela com as garotas das fotos. Eis que rendeu a entrevista que você lê abaixo, entremeada pelas fotos deslumbrantes que ela faz.

 

 

Quer ver mais? No Instagram o perfil dela é @garrida e no Tumblr, http://garrida.tumblr.com.

 

 

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Rebeca – Soube que você já trabalhou na Folha. Quando foi isso e o que você fazia? Era com fotografia?

Érika Garrido – Sim. Trabalhei por três anos (de 2007 a 2010). Eu trabalhei como assistente da editora de fotografia do Núcleo de Revistas, como fotógrafa de alguns produtos, Revista sãopaulo, Guia Folha e depois passei pela editoria do jornal como fotógrafa.

 

 

Quantos anos você tem? Que faculdade fez?

Tenho 30 anos. Fiz o curso de bacharelado em Fotografia no Senac aqui em São Paulo, de 2008 a 2012.

 

 

Desde quando você curte fazer fotos sensuais de meninas?

Desde 2013.

 

 

Faz parte de um projeto ou é puro hobby? Com o que você trabalha nas “horas vagas”?

Posso dizer que é um projeto e um hobby. É um projeto que pretendo que não tenha fim, é cotidiano retratar mulheres e amigas. E isso eu faço nas horas vagas.

 

 

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Por que meninas? Nunca se interessou em fazer nus masculinos?

Meninas porque acontece naturalmente, todas são minhas amigas. Eu gosto do universo feminino e aprecio explorar cada vez mais a sensualidade da mulher. Eu me vejo nessas fotografias, transponho meus sentimentos como gostaria de ser vista. Em sua maioria, não revelando a identidade delas.

 

 

Onde são feitas as fotos?

Geralmente as fotografo em suas casas.

 

 

Como chegou a essa estética das fotos, com a luz um pouco mais estourada? 

A estética das fotos tem a ver com um jogo daquilo que é e daquilo que não é mostrado. O contraste é um elemento essencial dessa construção, mas nada está predeterminado, a única ideia que liga todos os elementos são as mulheres. Me inspiro nas próprias mulheres, sempre. Eu acho e quero que as minhas fotografias tenham algo do mistério, da distância, do desconhecido, todos próprios da sensualidade feminina.

 

 

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O que você acha do nu como arte?

Eu entendo a arte como uma expressão necessária para a sobrevivência. Foi assim sempre e tem que ser assim hoje. Uma conversa com o que acontece no mundo, com as questões latentes. Com os problemas que precisam ser discutidos. O corpo faz parte deste processo. O nu é libertário e é lindo. O nu é corajoso e precisa ser tirado do seu lugar comum. Apesar de eu tratar da sensualidade enquanto linguagem, acredito que não a coloco enquanto fim estético e, sim, enquanto processo que leva a um resultado visual.

 

 

E o que você acha do corpo feminino em si? Tem tesão nele?

Eu tenho tesão pela vida.

 

 

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Da série “lingerie”: essa sim, essa não https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2015/04/28/da-serie-lingerie-essa-sim-essa-nao/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2015/04/28/da-serie-lingerie-essa-sim-essa-nao/#respond Tue, 28 Apr 2015 12:26:28 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=1221 Por Rebeca

 

 

Outro dia um amigo disse abominar lingerie. Que tipo? Que cor? Qualquer uma, ponto. Para ele, elas “atrapalham”. Imaginação curta a dele? Ele prometeu se aprofundar no assunto depois… Enquanto isso, eu estou aqui com as minhas gavetas de calcinhas, sutiãs etc. querendo entender o que pode causar tanta aversão tanto num homem quanto numa mulher [com a sua própria calcinha, não com a cueca dele; esse é assunto para outro post].

 

 

Daí que esse mesmo amigo me manda uma notícia sobre a modelo brasileira Laís Ribeiro, que voltou a posar para fotos da marca americana Victoria’s Secret com uma tanga ousada e fio-dental. Eu, particularmente, estou chocada até agora com a beleza dessa bunda, desse corpo e dessa tanga linda [alguém me traz uma dos Estados Unidos já, por favor?].

 

 

Photo © 2015 Thunder/The Grosby Group March 2015. Lais Ribeiro in the photoshoot for the new lingerie collection of Victorias Secret.
Photo © 2015 Thunder/The Grosby Group
March 2015.
Lais Ribeiro in the photoshoot for the new lingerie collection of Victorias Secret.

 

Foto Victoria’s Secret/Divulgação

 

 

Também não sei por que meu amigo me mandou essa foto, já que ele diz abominar lingerie, rsss. Aqui que chegamos à questão: eu não abomino lingerie, mas não sou uma fã declarada de mil salamaleques a qualquer dia e hora. Não dá para passar o dia inteiro no trabalho com esse fio dental acima enfiado na bunda. Por outro lado, roupa íntima não deve ser só confortável, mas bonita –nunca se sabe quando a gente vai largar o expediente, ir para a cerveja e esticar na casa do gato.

 

 

Então, a calcinha não dá para ser daquelas de algodão de bolinhas coloridas que você compra num pacote com 5 na promoção do balaio. Se você é casada, até vá lá, cada um sabe do seu, mas você está com uma calcinha que equivale a usar aquela calça de moletom folgada de quando você ia para a aula de educação física no colégio… com 15 anos.

 

 

[Uma vez, eu fiquei tão traumatizada com a peça que estava usando ao tirar a calça na frente de um cara num motel, que jurei jogar fora todas essas calcinhas de algodão estilo menina virgem. Eu tinha 18 anos, estava com o gato e outro casal num bar, e nós quatro, bêbados e mais um pouco, resolvemos esticar num motel. Eu não me lembrava dessa maldita calcinha. Por que eu tinha que estar com ela justo naquele dia…? Bem, essa noite é para outro post]

 

 

 

Красота

ruero.com

 

Acho que dá para ter peças mais legais e sexy sem ser a renda vermelha-me-coma. Prefiro uma tanga lisa e preta –pequena, bem pequena, por favor. E sem salamaleques. Na hora do sexo, se dá vontade de usar algo mais sexy? Continuo achando que a tanga pequena, lisa e preta é mais sexy do que qualquer outra.

 

 

Foto Victoria’s Secret/Divulgação

 

 

Daí que vamos para as camisolinhas, espartilhos, meias, cintaligas etc. Eu tenho uma gaveta cheia delas, e confesso que estão novinhas de tão pouco que uso. Muitas vezes por achá-las totalmente desnecessárias. Algumas por aí são bizarras…

 

 

Красота

ruero.com

 

 

É claro que, além da peça em si, a dona da lingerie não vai ter muito sucesso se não tiver um mínimo de bom gosto…

 

 

 

Tori Black : веселая вдова

ruero.com

 

 

 

E ainda tem aquelas fantasias malucas, de coelhinha, de faxineira, de policial, gente, o que é isso?? O que as mulheres e os homens têm na cabeça para querer ter prazer com uma coisa daquelas? Nesse caso, prefiro as cintaligas. Ainda bem que nenhum homem até hoje teve coragem de me propor usar uma fantasia. Ele ia ter que passar a noite na punheta…

 

 

Conjunto Gabriela [ Body Lingerie Sexy Sensual ]

 

 

Acho que a roupa ideal é aquela que nos deixa com tesão, nos sentido gostosas, fatais. Num dia quente, uma regatinha meio transparente que desenha os mamilos sem sutiã, com short micro folgadinho sem calcinha por baixo, para transar sem ter de tirá-lo. Afaste um pouquinho para lá…

 

 

 

Depois do sexo, pego do armário dele uma camisa e fico só de tanga (a minha micro, lisa e preta) por baixo. Aliás, camisa de botão masculina é um clássico depois de transar, uma delícia. Tem coisa mais sensual do que você com o cabelo solto, sem maquiagem, hálito de sexo e nua embaixo da camisa dele?

 

 

 

Se for para apostar na lingerie –produzida, cheia de rendas e salamaleques–, prefiro ficar com aquelas que vestem Laís Ribeiro e correlatas.

 

 

http://cdn23.us1.fansshare.com/photos/laisribeiro/lais-ribeiro-victorias-secret-lingerie-may-glamour-boys-inc-lingerie-1191162254.jpg

 

kate moss

 

 

 

 

[Dá para vir o corpo junto? rss]

 

 

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