Todo homem gosta de ver a mulher de quatro?
Eu sabia que o assunto ia render. Recentemente, um leitor, Luis, afirmou no texto que enviou para o blog que “todo homem gosta de ver a mulher de quatro”. Ele se referia ao ato heterossexual, mas acho que a discussão cabe pra todo mundo, afinal, o “doggy style”, no caso, com penetração anal, é a mais comum das posições entre dois homens.
Resolvi assuntar, porque acho que generalizar e estipular unanimidades combina com pouquíssimas coisas nessa vida e, sexo, definitivamente, não é uma delas.
Entendo a atração para quem vem por trás: o contato com a bunda, esse eterno fetiche, além da visão privilegiada da penetração. Há vantagens que se estendem para quem está de quatro: a sensação de dominação, de uma transa mais safada que o papai-e-mamãe ou a conchinha, além da facilidade da mão do outro chegar para masturbação.
Eu pessoalmente curto, acho mesmo safado. Dependendo da “mood”, gosto forte, com tapas, ou então ritmado, com beijinhos nas costas e mãos firmes na cintura. Mas raramente chego ao orgasmo assim. Portanto, não é o meu estilo preferido nem do meu parceiro, que curte mesmo me ter por cima (acabou de me ocorrer que a ausência de um espaço muda completamente o sentido dessa posição ;-0) .
Mas vamos às opiniões que chegaram ao meu e-mail:
“Adoro meter com a mulher de quatro na cama, é a que eu mais gosto. Inclusive é a melhor posição para penetração dupla usando um brinquedinho que tenho, com um pirulito, um vibrador e um anel peniano”, contou o Antonio.
Roberto discorda: “Eu sinceramente prefiro olhar minha parceira de frente, ver as expressões de prazer, sua boca se mexendo, falando, gemendo. Revirando os olhos. Acariciando os seios enquanto eu chupo a buceta. Ou de frente, me cavalgando, se apoiando em mim, me beijando, pedindo mais. Mas, se a parceira pede para ser comida por trás, sem problema”.
Recebi também a opinião de uma mulher, a Célia: “Os homens que conheci tinham esse fetiche, gostavam dessa posição, mas minha lista não é tão extensa que possa se tornar uma amostragem sobre o assunto. Não sei o que rola na cabeça deles, mas todos sempre disseram que gozavam muito mais gostoso nessa posição. Quanto a mim, não é a minha preferida, mas para satisfazer o gato vamos que vamos”.
O Eduardo conheceu alguém que não topava de jeito nenhum: “Uma mulher com quem passei três anos, sempre dizia que havia duas coisas que nunca a veria fazer: chupar ajoelhada e dar de quatro. Ela achava que era muita submissão por parte da mulher, seria mostrar o domínio total do homem e com isso não concordava, porque ela participava também”.