O assunto que faz tremer
Olha, adoraria ver acontecer ao vivo o fla x flu, o fora-temer x não-foi- golpe que está rolando neste “X de Sexo”. É, eu gosto de ver o circo pegar fogo (rsrsrs). Pelo menos, quando o assunto é sexo. 😉
Pois quem jogou a gasolina aqui no blog foi a Grace, que deu a polêmica e corajosa opinião de que “Vibradores podem ser tão bons quanto amantes”.
Do lado dos ultrajados com a declaração, estão aqueles que defendem que “não dá pra comparar borracha com um homem”, mas há quem pondere as vantagens e desvantagens do rabbits, butterflies e bullets, como a Ana e a Katia, por exemplo.
“Comecei timidamente, comprando meu primeiro vibrador depois dos 40, meio sem jeito e optando por um mais ‘tradicional’, liso e que não fosse tão fálico. Hoje, não sei por que demorei tanto e, depois daquele, que agora descansa esquecido num canto, outros chegaram. E esses outros foram presentes do meu namorado, de vários tamanhos, vários modelos, plug, balinha, duplo, fino, grossos”, escreve a Ana.
Ela continua: “Mesmo antes de tê-los, sempre me masturbei, já contei isso aqui, tempos atrás. Não tenho dificuldade em gozar sozinha, basta dar asas à imaginação. Mas com eles, as sensações aumentaram, a curtição hoje é muito maior, o prolongamento do prazer mais intenso.
Os brinquedos nos servem a dois, aumentando a intimidade, intensificando o tesão; é uma delícia mostrar prazer a olhos gulosos que absorvem tudo, antecipando o gozo que certamente virá em seguida. Tenho orgasmos deliciosos com meus brinquedos, e narro, às vezes até filmo e envio a ele.
E ele me incentiva, adora que eu sinta prazer me masturbando, sozinha ou quando estamos juntos. É libertador! Não só pra enfrentar a seca!”
O depoimento da Kátia também festeja os brinquedinhos, mas fazendo a ressalva de que falta certo calor humano.
“Eu tinha um relacionamento de quase 14 anos que acabou recentemente. E assim que acabou, quando se passaram cinco dias de rompimento, eu comprei um vibrador pela internet. A verdade é que passei os dois dias anteriores à efetivação da compra pesquisando modelos, tamanhos, utilidades e preços. Sendo assim, tive apenas dois dias de fossa debilitante.
Comprei do tipo prótese clássica, com 16cm de comprimento, 4cm de largura, com escroto, motorzinho e textura skin – pra ficar um pouco mais realista.
E ele cumpre o seu serviço direitinho. Não melhor do que o meu ex, claro! Mas com certeza, meu vibrador manda melhor que muito cara que acha que tem a pica de ouro, só que na hora é egoísta, agressivo, folgado, sem noção. Esses e muitos outros perrengues eu não passo com meu amigo prótese, bastante real e com motor!
Quando chegou o meu vibrador foi lindo, queria usar quase todo dia. Dormia e acordava pensando em usar de novo e de novo a minha prótese peniana linda…
O único ponto negativo que vejo do vibrador é a questão do calor. Calor do pênis humano, fique bem claro! Porque, infelizmente, o vibrador/ prótese, por ser de um tipo de plástico, é gelado. Enquanto um pênis real, por ter sangue circulando, emite calor.
Agora, que já se passou mais de um mês de nosso rompimento, estou usando meu vibrador bem menos… Uma vez por semana, dependendo da semana e época do mês duas…
Sei que a questão da masturbação feminina é vista com grande preconceito pela sociedade. Pois é como se quisessem dizer que é proibido à mulher gozar a vida. Ela só pode servir. Discordo totalmente desse moralismo”.
Quer entrar na discussão? Escreva para carmenfaladesexo@gmail.com