X de Sexo https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br A cama é de todos Mon, 22 Nov 2021 13:00:59 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Felicidade em dose dupla (a realização!) https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2021/08/27/felicidade-em-dose-dupla-a-realizacao/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2021/08/27/felicidade-em-dose-dupla-a-realizacao/#respond Fri, 27 Aug 2021 21:30:42 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=3207 Por Carmen
“Meses depois daquela transa, eu estava numa noite de sexo mais básico, quando meu marido cochichou no meu ouvido… ‘Encontrei um cara que topa brincar conosco, acho que você vai gostar dele…’, disse, mordiscando a pontinha da minha orelha. Gozei na mesma hora.

 

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Crédito da foto Reprodução

 

O impacto daquela proposta em mim – agora uma possibilidade real –, me fez ponderar seriamente a respeito. Pesquisei depoimentos de casais abertos à experiência do sexo a três, levei o tema para a terapia, com algum constrangimento. As semanas passavam e a fantasia de dois homens me satisfazendo se tornou um pensamento recorrente, quase obsessivo. Uma noite pedi para ver uma foto do candidato; outra, saber um pouco dele. Um amigo de outro amigo; da época do colégio e das descobertas do meu marido.

A excitação só aumentava, enquanto seguíamos nossa rotina cheia de amor e cumplicidade. Um dia, desabafei: ‘Eu topo. Vamos planejar como e quando…’. Não demorou um mês. Combinamos um final de semana na praia, sem nossa pequena. Alugamos uma casa mais isolada, para ficarmos bem à vontade. Chegamos um dia antes da noite marcada com aquele rapaz. Cuidamos de cada detalhe para preparar o ambiente.

Velas espalhadas pela sala, drinques e finger food, uma trilha sonora no capricho. Lingerie nova para mim, um perfume diferente para meu companheiro. Alinhamos algumas regras. Nenhum deles seria penetrado, a princípio. Eu poderia ser pelos dois. Meu amor perguntou se eu me oporia caso ele se excitasse diante da ideia de interagir com nosso triângulo. Eu aceitei, apesar de alguma estranheza. Estávamos tão felizes e conectados por tudo o que viria.

Nosso acompanhante chegou pontualmente no sábado, ao por do sol. Eu abri a porta impactada pela sua imagem. Um homem alto, forte, de uma voz suave. Meu marido veio com o primeiro drinque, a música ‘Poema’ rolando na caixinha. Na segunda taça já estávamos bem à vontade. Os três confortáveis nos sofás, pés descalços, a brisa suave do mar atravessando as janelas. Não havia necessidade de muita conversa. Tomei a iniciativa, trêmula.

Caminhei até meu marido, desabotoei minha camisa (era de linho, com um shorts bem curtinho), comecei a beijá-lo. Logo senti outro corpo me abraçando e mãos desconhecidas sobre os meus seios. Meu amor colocou o dedo no meu clitóris, de um jeito que só ele sabe fazer – eu me entreguei ali.

Beijos vindos por trás de mim, no meu pescoço, nos seios, em torno da buceta, muitas mãos passeando pelo meu corpo, a textura das línguas por todas as minhas curvas, sem que eu pudesse identifica-las. De repente, estávamos todos nus.

Meu marido entrou primeiro, claro. E quando eu estava no ponto, para minha surpresa, pediu que eu continuasse com o rapaz. Ele me observava segurando o próprio pau. Sorrindo um sorriso que eu ainda não conhecia. Lindo. Não me opus quando se aproximou da gente, olhando nos meus olhos, mas beijando as costas do nosso parceiro.

Eu era penetrada por um desconhecido, em movimentos estrangeiros para mim, ao mesmo tempo em que sentia a excitação dos dois. Achei bonito olhar dois homens másculos e livres, curtindo me oferecer prazer. E quase suplicando para que eu os deixasse improvisar entre eles. A bebida já tinha cumprido sua função. O cenário era incrível. O clima morno, embora uma noite de primavera.

Eles se beijaram. E o tesão deles me fez deixar rolar. Éramos um, éramos três. Mal consigo dizer tudo o que exploramos ali. Éramos tesão, suor e prazer sem contorno. Éramos um casal descobrindo a alegria de desejar o desejo do outro. Uma promessa para dias de sexo quente a dois; e quem sabe, novamente a três. Gozei. Múltiplas vezes. Aos primeiros raios da manhã, adormeci abraçada com o meu amor.”

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Felicidade em dose dupla (a fantasia) https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2021/08/19/felicidade-em-dose-dupla-a-fantasia/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2021/08/19/felicidade-em-dose-dupla-a-fantasia/#respond Thu, 19 Aug 2021 19:59:18 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=3203 Por Carmen

“Estou casada pela segunda vez, tenho um companheiro incrível. Culto, sensível, educado, divide as tarefas da casa e da vida comigo – incluindo os cuidados com nossa filha tão amada. Desde o início da relação, nossa libido passa pela troca intelectual. Gostamos de conversar sobre livros e filmes, de concordar a respeito das nossas visões de mundo, das nossas opiniões políticas; adoramos fazer amor à luz de velas, escutando Caetano, Bethânia, Ney.

Um dia, durante uma transa, meu marido confessou baixinho que colocaria qualquer um deles na nossa cama. Embarquei na fantasia. Entre beijos e carícias, falamos de sexo a três (eu imaginando o desejo dele por duas mulheres sedentas por um pau). Chupei-o loucamente. Pedi que me penetrasse pela frente, e depois por trás. Fiquei excitada imaginando como seria performar diante de uma outra, ou o que eu faria para ele sentir mais desejo por mim.

 

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Crédito da foto Pinterest

 

A surpresa veio minutos depois: ‘Amor, eu treparia contigo e outro homem…’. Fiquei um tanto sem reação. Mas decidi seguir viagem. ‘Me explica, amor? Bem gostoso, tá?’, incentivei. Ele passava os dedos por todo meu corpo – incluindo cada orifício –, enquanto contava algo que eu conhecia, mas não em detalhes: ainda na adolescência, sentia atração por homens também. Cresceu experimentando possibilidades, que não sentia precisar fazer uma única escolha, que era apaixonado por mim e pela nossa vida juntos; mas poderia transitar entre sua bissexualidade adormecida. Caso eu concordasse, claro.

O relato me deixou encharcada. E começamos a imaginar juntos esta possibilidade adormecida até então. Pensei em dois homens disputando minha atenção, os beijos a três, os paus duríssimos tocando minha pele – ora na minha boca, ora na minha buceta, ou tudo junto e misturado. Considerei como seria uma penetração dupla, se meu marido sentiria algum ciúme, se nosso parceiro seria um conhecido ou um completo estranho. Pensei na química, no cheiro, nos pelos deslizando meu corpo, na dança.

Meu marido pediu que eu colocasse o dedo na sua bunda e mexesse devagarinho, e logo mais forte, enquanto ele me fazia gozar com a penetração mais profunda que eu já havia sentido. Gozamos. Juntos. Como nunca antes.”

Depoimento cedido por uma gentil leitora desta coluna. Você aguenta esperar pela segunda parte?

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Os melhores sexos de 2019 https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2019/12/29/os-melhores-sexos-de-2019/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2019/12/29/os-melhores-sexos-de-2019/#respond Sun, 29 Dec 2019 20:46:29 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=2815 Por Carmen

reveillon
Crédito da foto Pinterest

 

Não tem jeito, final do ano paramos para fazer balanços e retrospectivas. E aqui no X resolvemos fazer também. Lá vai a listinha básica das histórias que vocês, queridos leitorXs, mais gostaram e clicaram em 2019. Escrevam e contem pra gente o que mais querem ler em 2020? Feliz Ano Novo!

Top 10 de 2019:

Sexo anal

xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2018/07/04/sexo-anal-nao-e-vestibular/

Ménage à trois

xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2018/07/10/tres-e-demais-ou-por-que-o-menage-e-superestimado/

Beijo grego

xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2018/08/20/abram-as-pernas-para-o-beijo-grego/

Sexo anal – de novo!

xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2019/02/14/a-burocracia-do-sexo-anal/

Masturbação

xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2018/10/18/punheta-tem-hora/

Suruba

xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2018/10/27/video-da-suruba-provou-que-os-homens-tem-todos-15-anos-de-idade/

Ménage à trois – olha ele aí mais uma vez!

xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2019/06/11/menage-e-o-presente-mais-pedido-no-dia-dos-namorados/

Tamanho do pênis

xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2019/08/26/a-hora-e-a-vez-do-pinto-pequeno/

Sexo anal – como gostamos, não?

xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2019/07/18/sexo-anal-um-guia-pratico-para-a-primeira-vez/

Exibicionismo

xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2018/12/30/narciso-de-pau-duro/

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Ménage é o presente mais pedido no Dia dos Namorados https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2019/06/11/menage-e-o-presente-mais-pedido-no-dia-dos-namorados/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2019/06/11/menage-e-o-presente-mais-pedido-no-dia-dos-namorados/#respond Tue, 11 Jun 2019 15:05:40 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=2657 Por Dolores

Ai, amor, que embrulho lindo esse aí na sua mão, mas é tão pequenininho, né? O que é isso, é uma joia? Poxa, que romântico, parece caro, obrigada. Pena que o que eu queria mesmo não cabe nessa caixinha.

Eu queria era outra rola.

Sim, rola. Uma a mais, além da sua. Duas rolas, só pra mim.

 

namorados
Crédito da foto: Pinterest

 

É que eu, assim como 34% do pessoal que namora, quer de presente neste Dia dos Namorados um ménage a trois. Uma pesquisa feita por uma rede social de sexo nacional, com mais de 10 milhões de usuários, mostrou que, além de querer um terceiro elemento na cama, os casais apaixonados no Brasil também sonham com um rolê numa casa de swing – são 25% dos entrevistados a responder que uma suruba cairia muito bem neste 12 de junho.

Há quem prefira não arriscar incluir outrem na relação. Entre estes, 20% não sonham com aliança, roupa, maquiagem nem ferramenta, mas, sim, com uma chupada magnífica e sem pressa. Outros 19% escolheram como regalo ideal uma boa rodada de sexo anal (eu, aliás, dada minha preferência aqui já manifesta em outras colunas, comprei uma cinta-liga preta que deixa a raba toda linda e embrulhada para presente).

Daí que tem quem prefira um, digamos, meio termo, nem tanto outro cara ou mina, nem tanto só nós dois. E é aqui que entram, segundo o levantamento do Sexlog, os brinquedinhos eróticos. Achei particularmente surpreendente que só 24% considerem o vibrador um bom companheiro para celebrar a data. Hoje em dia há tantos modelos maravilhosos nos sex shops que eu imaginava que estivéssemos todos mais dispostos a experimentar sensações diferentes.

Para 44% o legal vai ser se fantasiar de bombeiro, enfermeira ou qualquer outra coisa tida como sexy – e que, para mim, sempre serviu só para destruir meu fogo e me fazer rir -, e 7% vão de anel ou capa peniana. Promissor.

Voltando à minha cinta-liga, pode ser que ela não faça lá um grande sucesso se eu cair nas mãos de 68% dos homens entrevistados. É que, para este tanto de boys, calcinha é só mais um empecilho, e o que eles querem mesmo é pular direto para a etapa do todo mundo pelado. Pena, porque, assim como 32% das mulheres que responderam à pesquisa, eu também curto uma lingerie sensual, e aproveito o Dia dos Namorados para comprar uma peça nova.

(Tudo bem, meninas, se eles não acharem legal, a gente usa depois em casa, sozinhas, para lavar a louça e faxinar o carpete, como mulheres independentes e gostosas que somos).

Por falar em casa, em que cômodo você pretende transar muito amanhã? Eu vou na sala, acho, aproveitar o sofá-cama e arriscar um exibicionismo de leve no janelão da varanda. Estarei, no entanto, praticamente sozinha, já que 66% das pessoas vão curtir um motel. Uma dica: façam rodízio, pelamor, porque 66% de pessoas enfileiradas esperando um quarto pode ser meio broxante.

Por fim, a pergunta que fecha o questionário é sobre quantas vezes você acha que vai conseguir trepar, e é lindo ver todo mundo assim tão otimista, com 62% se preparando para pelo menos duas sem sair de cima. E olha que fofo: 17% pretendem terminar toda a lambança e dormir gostoso de conchinha.

 

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Três é demais ou por que o ménage é superestimado https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2018/07/10/tres-e-demais-ou-por-que-o-menage-e-superestimado/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2018/07/10/tres-e-demais-ou-por-que-o-menage-e-superestimado/#respond Wed, 11 Jul 2018 00:40:24 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=2429 Por Carmen

“Fantasia que deveria ficar só na fantasia.”

“Lenda urbana.”

“Um tédio.”

Acredite, estas frases descrevem a opinião de pessoas de variadas orientações sobre o sexo a três. Sim, o desejado ménage a trois parece não ser tão desejado assim, afinal das contas. Pelo menos, por quem já fez.

 

menage a trois
Crédito da foto Pinterest

 

Antes que você — ser sexual que se excita, se masturba e quebra a cabeça pensando um jeito de experimentar o threesome — ache que tem gente mal comida querendo polemizar, vamos aos argumentos que levaram quem já praticou a não querer mais exceder a lotação da alcova.

Os aspectos físicos e emocionais de uma relação sexual com uma pessoa já são complexos por si só. Quando entra mais um participante ansioso para dar e receber, a dedicação pode ficar difusa e as emoções, complicadas.

Segundo quem esteve na situação, quando já existe um relacionamento – seja sexual, amoroso ou ambos – entre dois dos três participantes, geralmente o ménage fica estranho – alguém naturalmente pega o papel de coadjuvante. A pedida parece ser tentar um trio de completos desconhecidos ou três pessoas que já transam entre si em duplas, para não cair no risco de ser o eleito para buscar a pizza na portaria enquanto a festa está acontecendo ou ter de se contentar com petiscos enquanto os demais mandam ver no prato principal.

A outra opção, se você for o unicórnio – o terceiro elemento na cama de um casal – é  virar o catalizador de problemas pré-existentes ali. Grandes chances. Nada animador.

Depois, existe a questão do foco. Qual pau eu chupo agora? Uma gosta de quatro e a outra de montar, o que faço primeiro? Está na hora de alternar? Será que todo mundo está se divertindo? Tem gente que acha isso muito mais estressante que excitante.

E por fim tem o tesão. Nunca é igual. Você sempre terá mais vontade com um do que com outro. Não vem achando que só porque o nome é francês, o lance é de liberdade, igualdade e fraternidade. Rola desigualdade sexual. E você pode não gostar de estar na base da pirâmide.

 

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Ser liberal é ser cúmplice https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2017/11/02/ser-liberal-e-ser-cumplice/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2017/11/02/ser-liberal-e-ser-cumplice/#respond Thu, 02 Nov 2017 14:14:06 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=2208 Cumplicidade é uma palavra-chave em um relacionamento sexual. E se o casal curte práticas mais  liberais, a cumplicidade pode e deve ser elevada ao quadrado. A etimologia do termo é interessante, vem de “unido, junto” e também de “complicado, enrolado, enroscado”. Não é assim o sexo?

E não podemos esquecer que também é usado nos tribunais, para a ação de colaborar com algo ilícito, com um crime. E não é assim que, muitas vezes, o sexo é julgado?

O depoimento do Danilo – motivado ainda pelo ranking do tesão e a fantasia de ser corno – apresenta um casal heterossexual, liberal, cúmplice. Entre eles, há franqueza, mesmo que, por vezes, doa. Há dificuldades, com aceitação e diálogo. De prazer – a dois, a três, a quatro, em atos de generosidade e conexão.

 

masturbação
Crédito da foto Pinterest

 

“Ontem caí no seu blog e achei bacana a iniciativa do ranking do tesão. Confesso que apesar de adorar listas de gostos culturais (filmes preferidos, álbuns preferidos…), nunca havia tentado formular uma sobre o que me excita. Por isso, tratei sua proposta como um desafio.
Só pra contextualizar, sou homem, heterossexual, 38 anos, num casamento de sete anos (somado ao namoro, uma relação de 12 anos com a mesma parceira). Nesse meio tempo, tivemos percalços e experiências.
Ao descobrir que ela me traiu com outros homens, há uns dois anos, por sentir-se insatisfeita sexualmente, senti-me na obrigação de revelar a ela que eu também já havia dado minhas ‘puladas de cerca’ – algo que, pelo meu comportamento pacato, ela jamais suspeitou.
Choramos muito, brigamos muito, ficamos magoados, mas superado o problema, nossa cumplicidade aumentou.
Fizemos algumas experiências juntos – impensáveis cinco anos atrás. Dois ménages femininos (com garotas de programa – um delicioso e outro curioso), um ménage masculino (com um cara que ela escolheu – um desastre que quase custou o casamento) e duas trocas de casal (a primeira ruim pra ela e boa pra mim, a segunda exatamente o contrário).
Dito tudo isso, faço a lista do que me dá tesão:
1. Trocar provocações de adultério ao transar com minha mulher, perguntando se ela curtiu o pau de outros caras, ela me questionando se gostei de penetrar outras mulheres.
2. Transar com uma mulher madura (acima dos 45), casada e mãe, que num misto de medo e excitação, trai o marido pela primeira vez.
3. Fazer sexo oral a minha companheira com outra mulher a chupando ao mesmo tempo (uma língua no clítoris, outra na vagina e as duas línguas se encostando).
4. Transar com uma mulher enquanto o marido/namorado dela nos observa, como um expectador silencioso, enquanto eu a seduzo, beijo e possuo na cama.
5. Ver minha mulher transando com outro homem enquanto seguro a mão dela, e ela sempre me olhando nos olhos, apaixonada por mim.
6. Transar com outra mulher enquanto minha esposa assiste, me dizendo o que fazer, como devo penetrá-la, beijá-la.
7. Participar de uma troca de casal, onde posso ver minha mulher com a outra e depois trocar olhares com ela enquanto transamos com o casal.
8. Espiar uma mulher, preferencialmente conhecida (amiga, colega de trabalho) se masturbar, e/ou poder assistir um show de masturbação feminina particular, só pra mim.
9. Descobrir os hábitos sexuais e fantasias de conhecidas (amiga, colega de trabalho), como desejos realizados e não, frequência e maneiras de masturbação.
10. Acordar e perceber que estou recebendo sexo oral de uma mulher.
Alguns dos itens eu realizei, outros permanecem apenas como fantasias – e talvez permaneçam assim para sempre.”

 

 

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Se houvesse uma operação Rola a Jato? https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2017/07/25/se-houvesse-uma-operacao-rola-a-jato/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2017/07/25/se-houvesse-uma-operacao-rola-a-jato/#respond Tue, 25 Jul 2017 16:43:40 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=2110 “Antes de me tornar praticante da meditação indiana Vipassana, eu era completamente solta na vala, como dizem. Não que hoje eu seja qualquer tipo de santa, mas pra chegar ao ponto de conhecer minha ‘ppk’, o esquema é todo outro do que já foi nas minhas muitas vidas vividas pelo interior de São Paulo, pela capital, pelo Reino Unido e pela promíscua… Brasília.

Brasília, essa cidade corrompida desde suas entranhas, foi a que mais me deleitei dentre todos os meus deleites luxuriosos. Estava me lembrando disso quando passou na minha timeline uma notícia sobre a “madame de Hollywood” Heidi Fleiss, que montou uma poderosa rede de prostituição entre as estrelas americanas. Bem, não foi o meu caso, é claro. Mas bem que eu poderia ter tido essa ideia na época.

 

Crédito da foto: suckmypixxxel.tumblr.com

 

Éramos três amigas estudantes de Relações Internacionais, cada uma com um propósito distinto: Elisângela queria trabalhar no Itamaraty. Era amiga de vários servidores diplomatas baseados na cidade porque fazia questão de frequentar as mesmas baladas e festinhas privadas em que esse povo circulava. Em uma das festas não-oficiais que aconteciam depois de eventos oficiais, ela conheceu Pinóquio. Era assim que ela chamava aquele homem poderosérrimo com quem saiu apenas por conta da curiosidade. O cara não era nem de longe o tipo dela. Mas e daí? Drogas e rock’n’roll davam conta do recado.

Cristiane estava na metade do curso de RI e a ideia dela também era trabalhar no Itamaraty, mas apenas como porta de entrada: tinha planos de começar a carreira ali, mas queria mesmo era se envolver na política. Por isso, cavou até conseguir conhecer alguém no Congresso. De novo, a oportunidade estava nas festas não-oficiais, encontros em casarões enormes de arquitetura sessentista, com pastilhas que marcavam o piso ao redor da piscina, desenhada em curvas. Ali ela se deu mal: rolou paixão. E no Congresso, naquela época, só dava homem casado, independentemente da idade. Eles eram de faixa etária parecida. Até hoje ele anda por lá, todo charmoso e grisalho.

Já eu queria dar pra todo mundo. Meu objetivo era trabalhar com Direitos Humanos e amor livre era o que eu mais tinha. Os desafios ficavam por conta da minha vaidade: não me contentava com os diplomatas concursados. Eu queria o chanceler. Queria conhecer as taras, as mentiras, as artimanhas daquele ministro homem de família [risos irônicos] pra depois contar minúcias na mesa do bar.

– Ele usa viagra porque o pinto dele já não sobe sozinho de jeito nenhum, eu dizia enquanto folheava o jornal e apontava pra foto dele. Cheiroso, só usa Allure, perfume da  Chanel.

Elisângela era a que se aventurava mais:

– Esse aqui adora levar puta pra cama comigo. Fica se masturbando enquanto a putinha linda, linda e eu nos beijamos loucamente e, quando está pra gozar, cai de boca na gente. Faz parte da Bancada Evangélica.

Ah, se tivesse uma operação Rola a Jato…”

Vamos falar, opinar, contar sobre sexo! Estou aqui para ouvir, ler e recontar: carmenfaladesexo@gmail.com

 

 

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A trajetória de experimentação e prazer de cada um https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2017/06/09/a-trajetoria-de-experimentacao-e-prazer-de-cada-um/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2017/06/09/a-trajetoria-de-experimentacao-e-prazer-de-cada-um/#respond Fri, 09 Jun 2017 13:10:41 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=2074 Ao ouvir e ler tantas histórias sexuais, eu me pergunto como funciona, na cabeça e no corpo de cada um, o rompimento, em geral gradativo, dos limites da experimentação e do prazer.

Porque no curso natural da vida sexual, você não começa fazendo de tudo na cama. Você vai testando, quebrando tabus e vencendo barreiras do desconhecido. É assim desde o primeiro beijo e da primeira masturbação.

Cada um tem uma trajetória muito particular e única. Eu, por exemplo, experimentei algumas práticas, mas não me tornei adepta. Outras, incorporei à minha vida sexual. Tem ainda aquelas em que tenho curiosidade, mas ainda não criei a chance  de tentar. E tem as que simplesmente não me atraem – pelo menos, por enquanto.

Conversei com uma moça adepta da troca de casais, do sexo em grupo, da dupla penetração, tudo ao mesmo tempo. Ela conta com a naturalidade com que eu faço um papai-e-mamãe.

Qual teria sido o caminho dela até chegar a esse momento, em que participa de festinhas com conhecidos de longa data, não sente dor ou dificuldade na penetração anal, não se incomoda de ver o namorado com três mulheres ao mesmo tempo?

Bem, vou deixar minhas reflexões e contar a história dela:

 

Crédito da foto: suckmypixxxel.tumblr.com

 

“Adoro swing. Sempre que posso aproveito as oportunidades, me divertindo com amigos e amigas, curtindo os momentos bons que a vida me reserva.

Naquele dia, a nossa festinha já estava rolando desde o início da tarde, quando a diversão tinha começado, depois da praia. Éramos quatro casais, todos amigos e que se conheciam há algum tempo. Nos dávamos super bem!

A casa, que ficava numa praia reservada e tranquila, estava toda pronta para receber os convidados. O casal anfitrião sempre caprichava, deixando os ambientes aconchegantes para as nossas brincadeirinhas. Todos estavam na sala, que tinha o estilo loft, com seu enorme espaço preenchido por tapetes e almofadas confortáveis, que ajudavam muito na hora da diversão. Eu amo ficar assim, num ambiente único, vendo e sendo vista. Me excita. Naquele dia não foi diferente.

Eu estava ali, de quatro no tapete enorme, chupando um amigo que estava em pé na minha frente. De repente, os outros dois amigos me cercaram, oferecendo as suas rolas duras. Não pensei duas vezes, caí em cima, me revezando nas chupadas naqueles três homens. Estava adorando! Experientes, eles trocavam de posição de vez em quando, passando a lamber meu corpo inteiro. Olhei para o outro lado da sala e vi que meu namorado estava sendo devorado pelas três amigas e pela sua cara estava amando.

Depois de muitas chupadas e lambidas, puxei os amigos para o quarto. Aquilo era o que eles queriam. Eles já me conheciam, sabiam que eu era gulosa e que queria pegar os três ao mesmo tempo. Fomos pra cama, onde continuei a chupar aquelas picas, que estavam cada vez mais duras e babadas. Eles continuavam a me chupar inteira. Pedi pra eles colocarem as suas proteções, o que fizeram rapidinho. Um dos amigos deitou na cama. Acho que ele esperava que eu sentasse de frente, mas não foi isso que fiz! Sentei sim, mas de costas para o cara, enfiando devagar a sua rola no meu cuzinho. Sentadinha assim, chamei meus outros dois ficantes pra participar da diversão. Um deles veio pela frente, encaixando seu pau na minha xoxota e começando a enfiar gostoso.

Os dois me penetravam, no começo devagar, depois forte, do jeito que eu gosto. Claro que a essa altura o outro amigo já tinha me oferecido seu pau, que eu tratava com chupadas safadas e molhadas. Ai….como gosto disso, pensei feliz da vida! Nossa tarde tinha sido perfeita.”

Mande suas opiniões sobre sexo pra gente conversar! Sempre rende um bom papo! O e-mail é carmenfaladesexo@gmail.com

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Libera geral (ou não) https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2017/06/01/libera-geral-ou-nao/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2017/06/01/libera-geral-ou-nao/#respond Thu, 01 Jun 2017 18:38:51 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=2067 Quando o parceiro ou a parceira é mais liberal que a gente, a gangorra de emoções e excitações pode ser angustiante ou estimulante – mas nunca neutra.

Recebi a história de um cara que não quis se identificar. Ele contou sobre o relacionamento sexual que teve com uma mulher baiana, casada, assim como ele. Ela, liberal, adepta de BDSM, praticante de ménage e do poliamor – um mundo novo que gerava conflitos internos para ele, mas também muito prazer. “Tesão é uma descoberta constante na vida”, escreveu.

 

Crédito da foto: suckmypixxxel.tumblr.com

 

Algumas pílulas do que me contou:

– “Na primeiríssima vez que fomos para a cama, ela me abraçou e disse ‘não peça nada, mande. Eu obedeço, hoje faço o que quiser’. Meu pau já começou a latejar, começamos a nos abraçar e nos esfregar, o pau babando e a xoxota dela toda melada, foi ótima sintonia de pele e o cheiro”.

– “Ela ficava falando um bocado de putaria, de sacanagens que gostava e havia feito no meio da trepada. Começou a contar que um outro amante lhe amarrava e lhe punha uma coleira, deixava uma vela acesa escorrer a cera quente em seus bicos, colocava-a de bruços, dava uns tapas na bunda, a mandava abrir as nádegas e deixava cair a cera no cuzinho dela até tapar, depois vinha com o cacete duro e enfiava arrombando tudo. Confesso que me instigou, gozarmos bastante”.

– “Acabamos criando muita intimidade, sabia que ela não trepava só comigo e o marido, tinha o outro amante, que era bissexual, e sei lá mais quem. Começaram muitas brigas por ciúmes. O fato de ela ser uma viciada em sexo, a princípio, me deixava todo enciumado, mas confuso porque também ficava com muito tesão. Era pensar nela fodendo com outros e meu pau molhava a cueca. Quando ela contava umas surubas que ela fazia com o marido, enquanto trepava comigo, eu ia à lua e voltava várias vezes”.

– “Um dia, desconfiei que ela fosse trepar com outro cara, a segui até entrar em um motel. Fiquei no quarto do lado tentando escutar pela parede e batendo punheta, depois fui para esquina da casa dela e quando ela passou, eu a chamei,  pedi para entrar no meu carro, e a levei para a minha casa. Eu a agarrei e fui logo a beijando, louco de tesão, tirei sua roupa e chupava a buceta toda molhada de outra transa. Ela, pra disfarçar, dizia que estava com muito tesão, não sabia que eu a tinha seguido, não contei nada. A sensação era inebriante, o tesão fortíssimo, o cheiro de sacanagem no ar deixava meu cacete todo babado, era um êxtase, toda essa troca de fluidos sexuais.”

 

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No churrasco, a carne (não) foi fraca https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2017/03/25/no-churrasco-a-carne-nao-foi-fraca/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2017/03/25/no-churrasco-a-carne-nao-foi-fraca/#respond Sat, 25 Mar 2017 10:19:01 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=2005 “Eu morava em Brasília na época, trabalhava em uma dessas empresas públicas fodonas em cargo comissionado. Era a primeira vez que eu morava sozinha. Quer dizer, fora da casa dos meus pais, dividindo apartamento com uma amiga. No sábado, fomos a um churrasco de aniversário entre amigos. Na grelha, um cara de ombros largos, cara quadrada e barba por fazer manuseava pedaços de picanha, maminha, fraldinha e algumas linguiças picantes, balançando a cabeça ao som de Los Hermanos que tocava na caixa de som. Bem ao lado, havia uma grelha menor com uns pedaços de abacaxi, abobrinha e bananas com a casca. No outro canto do quintal, coolers cheios de gelo mantinham as cervejas na temperatura aceitável pra uma tarde de fim de verão no cerrado.

Uma cerveja, duas, três, a quarta foi gentileza de uma amiga, a quinta veio da mão de um desconhecido, aquela brisa ébria boa se avolumando dentro de mim. Olhava para os lados e sentia uma vontade imensa de beijar a boca de todo mundo. De repente, todas aquelas pessoas eram potenciais lovers-por-um-dia. Tudo me atraía a elas. Vejo uma movimentação nos fundos e uns caras estavam montando uma espécie de palco improvisado com bateria, guitarra, amplificadores, pedais e o caralho. Visual meio neo-grunge, cores escuras, cabeludos e não cabeludos. Hum. Pegava. Pegava também. Aquele ali, claro, pegava fácil. Pegava todos. Começou o show. Senti um leve hálito de cerveja de alguém falando comigo ao pé do ouvido:

– Reparou no baterista?

Era minha roomate, que já tinha reparado em cada detalhe daquele homem.

– Eu vou falar com ele assim que o show acabar e chamá-lo pra ir em casa. Você topa nós três…?!

– Na hora!, eu disse.

Fiquei ali observando a minha amiga chegar no cara, um tanto insegura se ele toparia ficar comigo também, sei lá. Minha amiga era atirada, atraente, sensual. Mas, porran, ela me chamou! O ménage me incluía, caralho!

Chegamos em casa, que tinha um tapete felpudo branco bem no meio da sala. Ela colocou logo um Pink Floyd, aquela coisa meio psicodélica, meio moderna, meio setentista. Um clássico.

 

Crédito da foto: suckmypixxxel.tumblr.com

 

Fui pegar mais cerveja na geladeira e, quando volto, ela já estava ali, atracada com ele no chão. No tapete branco. Vi aquela bunda com a calcinha toda enfiada. Ele estava embaixo do corpo dela, uma posição que gritava pela minha presença. Aquela bunda lisinha, com uma marquinha de biquíni escapando. Eu precisava cair de boca bem ali. Deixei as cervejas no aparador lateral e fui. Arranquei minha própria roupa e caí por cima dela, encostando minhas tetinhas naquela pele deliciosa, macia. Senti a mão dele alcançar meu quadril. Ele apalpou minha bunda. Excitação na hora. Resolvi lamber as costas dela. Ela pareceu se arrepiar. Ótimo. Estava dando certo. Cheguei no cofrinho e lambi gostoso, enfiei mesmo minha língua naquela fenda. Ela o beijava. Ele dava uns urros, segurando o gozo pra gente ter mais tempo de aquecimento. Quando ela se virou, tentei beijá-la. Foi aí que percebi nitidamente que os sinais que ela estava dando, na real, eram sinais negativos. Ela nitidamente não queria que a gente ficasse. Ela queria que a gente atacasse ele. Beleza. Segurei minha onda. Partimos pra cima.

Quando aquele pinto saiu pra fora, a gente quase não podia acreditar. Caí de boca. Chupei gostoso. Chupei muito. Vai e volta, vai e volta. Língua por toda aquela longa extensão. Nunca vi um pau tão gigante. Fodeu. Não. Não fodeu. Porque não coube. E no dia seguinte, minha boca ficou toda rachada.”

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