X de Sexo https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br A cama é de todos Mon, 22 Nov 2021 13:00:59 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Não basta saber chupar https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2020/11/25/nao-basta-saber-chupar/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2020/11/25/nao-basta-saber-chupar/#respond Wed, 25 Nov 2020 22:52:33 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=3071 Por Dolores

Sempre penso que chupar xoxota não é para os fracos. Primeiro porque exige paciência, fôlego, ritmo, mas principalmente porque – e os memes infinitos estão aí para provar – tem muita gente que ainda não entendeu direito como é que se faz o negócio. Enfia língua quando devia lamber, lambe quando devia sugar, um caos.

Mas, ainda assim, é importante pensar que, sim, há bons e boas chupadoras de xoxota espalhados pelo mundo. Eu mesma já encontrei alguns e algumas. Sempre um imenso prazer, quem diria, você assim tão delícia e ainda me deixa sentar na sua cara, pense numa felicidade. Porém.

Esse texto aqui não veio encher a bola de vocês, que sabem chupar direito. Ele veio passar todo mundo numa peneira pra ver quem é que sobra na prova de verdade, no teste final, no ENEM da minha cama. Porque segura aqui essa informação: não basta saber chupar, tem que saber chupar NA HORA CERTA.

Vamos aos pormenores. Nada a ver com relógio.

Tem a ver, isso sim, com timing e adequação. Não adianta, por exemplo, abocanhar minhas partes no meio dum filme dramático no Netflix e achar que seu trabalho será fácil, caro amigo. É questão de clima. De preparação. Xoxotas não estão prontas para gozar rapidamente se você não cuidou da dona delas antes de resolver equilibrar o clitóris na ponta da língua. Nope.

Dirty or wonderful

(Crédito da foto: Pinterest)

Mas, mais que isso, é fundamental que se abra o debate sobre boys que acham que chupar xoxota é algo que só pode acontecer até que ele goze. Sim, estou falando só de homens, porque nunca vi uma mina fazer isso comigo, e sim, estamos falando de um grande número de homens, porque não foi só um que fez isso comigo. Chupa.

Pera.

O ponto é que tá cheio de cara que se acha incrível porque 1) sabe que clitóris e uretra são duas coisas diferentes, 2) sabe distinguir onde fica cada um deles, 3) sabe os movimentos legais para deixar um clitóris feliz, porém, mesmo com esse combo supostamente glorioso, vai lá e pisa na bola no final das contas.

Quando acha que chupar uma mina é algo que só pode acontecer no começo da trepada, ou no meio, ou no final, mas que invariavelmente é uma etapa que acontece até que ele chegue ao orgasmo, nunca depois, o sujeito mostra o quanto não sabe usar um dom que Deus lhe deu e que talvez tivesse melhor uso na boca de outrem.

Não, a transa não necessariamente se encerra apenas porque o senhor conseguiu gozar. A transa vai acabar quando todo mundo estiver satisfeito, e quando todo mundo concordar que aquele é o final de tudo.

Sendo assim, caso você tenha chegado ao orgasmo mas a mina que está com você ainda não conseguiu, é seu papel e quase sua obrigação levar a boca à buceta dela e, com toda paciência e dedicação do mundo, cuidar que ela também termine aquela relação do mesmo jeito que você. E, sim, o problema é todo seu se você fica “com sono”, “cansado”, “sem interesse” depois do gozo. Vá resolver seu problema na análise, porque ele não tem nada a ver com disposição física.

Muita atenção ao rolê, amiguinho, para não parecer egoísta. Porque não basta gostar, saber e querer chupar uma xoxota, é preciso estar disponível não na sua hora, mas na hora exata dela.

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Com você é especial https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2020/09/24/com-voce-e-especial/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2020/09/24/com-voce-e-especial/#respond Thu, 24 Sep 2020 23:57:01 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=3028 Por Dolores

Quando isso tudo passar, e a gente finalmente puder se ver, eu quero que você me faça muitas coisas. Vou pedir coisas infinitas de você. Podemos começar, por exemplo, por marcarmos só uma semana depois que todos os encontros forem liberados. Sim, eu sei que a saudade é imensa, e que já esperamos tanto, mas quem espera tanto não espera um pouco mais?

Tenho vontade de criar suspense. Sim, ainda mais. Então, no dia, quando finalmente chegar este dia, você me escreve um email enorme, dizendo que sente minha ausência, e que quer muito me ver. Que manda esta mensagem para compensar a falta que você me faz. Daí eu respondo. Faço um pouco de cu doce. Mas aceito no final, você vai dizer que já sabia que eu aceitaria. Vamos rir. E sete dias se passam e eu apareço aí.

Vou tocar sua campainha, depois de subir três lances de escada deste seu predinho sem elevador que eu sempre achei um charme, e que se fecho os olhos aqui, nossa, de olho fechado parece que faz ainda mais tempo, eu fecho os olhos e sei exatamente o cheiro que o caminho vai ter.

A mulher do segundo andar fritando bife. A amônia do xixi de gato da vizinha do térreo. E a sua campainha tocando com som de geladeira velha só pra assustar seu cachorro esquisito. Eu nunca disse que não amo seu cachorro. Só acho ele esquisito. Você é esquisito, também, e olha o tanto que eu te adoro.

É bastante, garanto, que eu não coloco body de renda preta pra qualquer um. Vão acontecer outros encontros, quando tudo isso passar, e a gente finalmente puder se ver, encontros com outras gentes, eu digo, e pra nenhum eu vou botar body de renda preta. Com você é especial, sabia?

O que vai me dar pra beber? Eu quero que você me faça muitas coisas. Servir vinho branco meio gelado, por exemplo. Numa taça bonita daquelas que a gente quase não consegue segurar com uma mão só. Gorda. Me elogia. Mas ainda não me beija. Nem tenta, se puder, quero criar um clima de romance.

Pin on My Love

Finge que está preparando alguma coisa bem gostosa pra gente comer. Pica uns queijos diferentes. Salpica umas ervas por cima. Diz que fica pronto já já e que espera que eu goste. Daí pergunta o que eu quero escutar, me ouve dizer que é Caetano, e vai lá e bota um Chico no lugar. Pra gente rir e criar um clima de tesão.

Aqueles queijos diferentes lá ninguém vai nem provar, né, você sabe. Porque vinho branco meio gelado é rápido de beber. E, quando a gente nem espera, já está meio bêbadozinho, vai pegando no muque enquanto dá risada de umas coisas bestas que você diz, você hoje está mais engraçado que nunca. É a saudade.

É a saudade? Você vai estragar meu body preto de renda de tanta pressa que vai ter pra desabotoar o fechinho que fica no meio das minhas pernas. Achou que era de pressão, eu avisei que era de encaixe. Só que sua língua é tão quente e molhada que, olha, tá tudo bem, eu compro um novo. Eu nem compro, e venho pelada da próxima vez. Pra facilitar de você lamber exatamente este lugarzinho que está lambendo agora.

Eu vou querer transar de novo. Você topa? Falei que ia pedir coisas infinitas de você. E, se der, vou querer terminar tudo dormindo meio encaixada em você. Não muito, que seus pelos me dão calor, mas quase. Você topa. E eu topo, também, se com o dia quase amanhecendo você botar o pau grande e bem pronto entre as minhas pernas, e quiser me comer mais uma vez.

Eu vou querer sair sem banho nem café. Você vai insistir. Eu vou achar que quase gosto de você a mais do que deveria, mas vou lembrar dos outros pra quem não chegava a usar body de renda preto, mas que gosto também que me lambam molhados, e vou decidir que um pedacinho do queijo de ontem eu até aceito, uma xícara de café com leite também ia bem.

Vou perguntar se você está de ressaca igual a mim. Te ameaçar de levar seu cachorro comigo, porque ele é fofo e tem barba. Do interfone na cozinha, você dispara o portão lá embaixo, eu desço com calma, o bife de ontem já se dissipou. Tem alguém fazendo pão na chapa.

Da janela do seu quarto, você vai me soprar um beijo pra calçada. Eu pego com a mão e finjo que aperto ele pra dentro do peito. A gente sabe que vai se ver de novo, e em breve. Ninguém me chupa assim. Se eu me apaixonar por você, te mato.

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O guia definitivo da chupada ideal https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2020/07/24/o-guia-definitivo-da-chupada-ideal/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2020/07/24/o-guia-definitivo-da-chupada-ideal/#respond Fri, 24 Jul 2020 22:57:56 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=2993 Por Dolores

Detesto cravar que um documento é definitivo porque o mundo dá voltas. Mas, neste caso, em que venho a público lançar o Ultimate Manual Uber Blaster para chupar xoxotas, arrisco dizer que não haverá uma segunda versão, quiçá uma revisão de nada, porque é muito pouco provável que algo significativo mude seja na técnica aqui apresentada (infalível, a melhor, salve salve), seja na anatomia das xoxotas, que desde que o mundo é mundo conservam a mesma aparência, com uma ou outra variação de tamanho, vegetação ou sabor.

Sem mais delongas, este manual surge não só para tentar ajudar você, caro leitor, cara leitora, a parar de sofrer quando chegar a hora de cair de boca em uma mulher, mas principalmente a aumentar o número de moças felizes ao redor do mundo, porque se tem uma coisa que nos deprime é quem não saiba executar direito algo que, convenhamos, nem é tão complexo assim.

Meu palpite sempre foi o de que a pornografia neste caso estraga tudo. Discordo quando se alega que é má vontade dos homens (e de algumas mulheres, mas muito mais frequentemente deles) não aprender a chupar uma mina. Todos os que conheci, e que por sorte até que mandavam direitinho na arte, estavam muito abertos a aprender movimentos ou adaptar os já conhecidos, a fim de aproximar ao máximo aquela chupada à que tenho idealizada em meus mais queridos sonhos.

Pois bem. Caneta e papel a postos, é hora de praticar em sete passos.

  1. Há dois componentes fundamentais em uma boa chupada de xoxota: conhecimento e paciência. Falemos primeiro do primeiro. Não dá para chupar uma xoxota sem conhecer sua anatomia. Ela não é como um pinto, que está lá para quem quiser ver, sem muita possibilidade de erro. As vaginas são complexas, mas não de uma maneira inviável, inclusive porque, você é esperto(a) e já sabe, o órgão feminino é idêntico ao masculino na composição – a diferença é que está tudo ali compactado numa área menorzinha. Aproveitando a comparação, se você é um homem basta pensar que, se é na cabeça do seu pau que o prazer maior acontece, o prazer da mulher está guardado no que seria o equivalente dela: a ponta do clitóris. Sim, o clitóris. Este grande alvo de piadas na internet, mas que, no fundo, todo mundo sabe onde fica – o problema mesmo é entender como operar. De todo modo, vale relembrar. “Abra” a xoxota pelos grandes lábios, que é a parte gordinha e externa. Você vai encontrar os pequenos lábios, que são uma versão em miniatura destes em que você acabou de mexer. O grande orifício, onde a gente gosta de introduzir vibradores, dedos, a língua e até mesmo um pau está ali visível e clara. Mais para cima, se você olhar com cuidado, há um buraquinho: é a uretra feminina. O clitóris está acima dela. Ele se parece com um dedinho, e pode ser pequeno ou grande, a depender da mulher. Aliás, um momento de curiosidade: a pornografia (sempre ela) costuma dar preferência à estética das mulheres com clitóris menores, por considerá-los mais delicados e infantilizados. Pois é interessante saber que, quanto maior o clitóris, mais área útil para sentir prazer, o que confere às minas clitorudas uma vantagem.
  2. Agora que você sabe onde está o clitóris, é hora de trabalhar. Vamos partir do pressuposto de que você já cuidou bem desta mulher a quem agora vai chupar. Que deu carinho para ela, tratou-a direito, e que ela está excitada o suficiente para acusar o golpe. Sim, porque não adianta nada chupar uma xoxota assustada. Usando de novo a analogia peniana, conosco não funciona a técnica do “vou fazer crescer na minha boca, quer ver?”. A gente precisa estar com tesão, para que o clitóris fique um pouquinho duro e pronto para a ação. Sim, clitóris também sofrem ereção, não sabia? Então que esta informação – fundamental – fique classificada como número dois.
  3. Comece com lambidas largas, de língua aberta, pelo entorno todo. Sem frescura com pentelhos, real. Ou você é todo depilado da cintura para baixo? Pense que tudo aquilo que alguém se dispõe a fazer com você pode e deve ser retribuído agora, então abstraia dos pelos e bola (ops) pra frente. Lamba generosamente, molhe tudo, demonstre que está curtindo o que está fazendo. Aliás, está aqui um conselho importante: as mulheres costumam noiar que o sexo oral nelas é cansativo para o parceiro ou parceira, e, com isso, não relaxam o suficiente para gozar. Ajude sua mina a ficar tranquila de que, sim, você está feliz com isso, e que vai aguentar até o final.
  4. Sim, aguentar é a palavra. Veja bem: você vai lamber o entorno, começar a explorar os grandes e pequenos lábios, e então vai colocar o clitóris todo dentro da boca. E, quando começarem os movimentos ritmados de verdade, será preciso que você aguente firme, porque pode ser cansativo. Sexo oral nos homens também cansa, guarde esta informação, mas quem aplica não costuma reclamar. Então, seja generoso(a) e aplicado(a). Voltando: com o clitóris todo na boca, explore todo o formato dele, com calma, passando a língua por todas as dobrinhas. Esqueça seus dedos, por ora, nada de ficar enfiando coisas dentro da mulher enquanto está dando sexo oral. Foque no que importa. Brinque com o clitóris até sentir que o grande momento chegou.
  5. Agora é seu momento de brilhar. Mentira. É o momento dela. Você está aí para levá-la ao melhor lugar do mundo, veja o tamanho da sua honra. Encontre uma posição confortável, porque você vai ficar nela por uns bons minutos, talvez até meia hora. Ninguém quer você parando no meio para ajeitar sua perna que está formigando. Comece a aplicar movimentos ritmados e repetitivos. Não, sua língua não é um dedo, então o movimento esperando não é igual àquele que a gente faz com os dedos na hora da siririca. É outra coisa. Experimente, por exemplo, fazer círculos com a língua, sempre para o mesmo lado, primeiro devagarinho e com menos pressão, para depois “apertar” um pouco mais a língua na xoxota e acelerar o ritmo. Se os círculos foram incômodos para a base da sua língua, tente de baixo para cima e vice-versa. Veja o que é mais fácil de manter de modo contínuo, e vá sentindo como a mulher responde. Poucas coisas na vida são tão prazeirosas quanto perceber que a pessoa que se está chupando está chegando perto de gozar.
  6. Por fim, se não der certo na primeira (segunda, sexta, décima) vez, não desanime. Assim como grande parte das coisas no mundo, a chupada perfeita exige prática, então mantenha o foco em se tornar um(a) bom(boa) chupador(a) que a sua hora chegará.
  7. Ah, sim, importante: se você não tem uma xoxota na qual treinar, experimente o que tem em casa. Sério. Vale pegar um mamão quase maduro aberto na metade, uma mexerica, ou mesmo sua própria mão, fazendo um dos dedos de clitóris. Quanto mais você treinar a permanência da língua neste tal movimento repetitivo e tão necessário, mais craque você vai ficar.

Boa sorte!

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Comer, transar e amar: os melhores alimentos para o banquete sexual https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2018/01/19/comer-transar-e-amar-os-melhores-alimentos-para-o-banquete-sexual/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2018/01/19/comer-transar-e-amar-os-melhores-alimentos-para-o-banquete-sexual/#respond Fri, 19 Jan 2018 17:17:48 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=2278 Eu faço sexo com um taurino. E sabe qual é o estereótipo das pessoas do signo de Touro nessas sátiras do zodíaco que rolam pela web? Elas adoram comer, transar e dormir, nessa e também em qualquer outra ordem.

Transar com alguém com personalidade hedonista pode ser bem excitante, por exemplo, unindo prazeres: a gula e a luxúria em um só ato (não) pecaminoso, que tal?

Eu, pessoalmente, acho que sexo combina com os acentuados taninos de um vinho tinto e não dá match com sabores adocicados, mas gosto, literalmente, não se discute.

Vamos a uma listinha de alimentos que costumam harmonizar com o sexo, para a próxima vez que você for ao supermercado com segundas intenções.

 

Crédito da foto: Stephane Sarley/divulgação

 

Sorvete/gelo

Poucos contrastes provocam mais os quando o do quente com o gelado. Na hora que a temperatura corporal sobe, entre no jogo com uma língua gelada, ou lambuze e refresque mamilos, umbigo ou clitóris com sorvete e depois sugue com lábios quentes. Bem, não preciso ensinar, é praticamente instintivo.

Só cuidado para não colocar gelo direto nas partes mais sensíveis, porque queima, né? E o aviso vale pra todos as preliminares gastronômicas: não enfie comida em orifícios, por favor, vamos alimentar as fantasias de forma saudável, sim?

Halls preto

Muita gente já experimentou. Fazer sexo oral com halls preto, a mais forte entre os drops que dão sensação de refrescância, tem vários fãs. Mais uma vez é o encontro do hálito geladinho com a genitália quente que mexe com a sensibilidade. Mais uma vez, um aviso prático: melhor chupar a bala antes e o pau/buceta depois. Engasgo não está no roteiro. assopros provocantes, sim.

Morango

A cor, o formato, aquele biquinho…tudo é sensual no morango. E ainda é fácil de comer, não precisa cortar ou descascar. Perfeito para levar para o quarto.

Cereja

Mesmas características do morango. O charme está em segurá-la pelo cabinho e dar mordidinhas sugestivas. Um pouco mais adocicada, pra quem prefere esse sabor no momento de alta libido.

Chantilly

Tão clássico no erotismo quanto o filme “Garganta Profunda” (1972).  Opte pela versão industrializada, mais firme e fácil de aplicar precisamente naquele pedacinho do corpo que você pretende lamber (ou ter lambido).

Geleia/doce de leite/leite condensado

Tudo que é pastoso, cremoso deixa…melado. E quanto mais melado no sexo, melhor, não? E como “adocica, meu amor, adocica”!

 

 

 

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Dá para fazer sexo oral com aparelho nos dentes? https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2018/01/10/da-para-fazer-sexo-oral-com-aparelho-nos-dentes/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2018/01/10/da-para-fazer-sexo-oral-com-aparelho-nos-dentes/#respond Wed, 10 Jan 2018 15:23:08 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=2264 Marisa me conta que está pensando em colocar aparelho nos dentes, mas só não se decidiu ainda por um motivo: sexo oral.

“Vou ter de ficar um ano ou mais sem chupar o pau do meu namorado? Não quero! E se fizer, vai que na hora o aparelho arranha ou enrosca na pele? Vira uma tragédia!”, comentou comigo.

 

aparelho dentário
Crédito da foto Pinterest

A preocupação dela me lembrou do meu dilema adolescente, quando, aos 13 anos, achava que só poderia beijar na boca quando tirasse o aparelho.  Mas a dúvida tem fundamento. De fato, a glande peniana é extremamente delicada e sensível e um machucado ali é complicado e dolorido.

Mas existem diversos tipos de aparelho e se Marisa foi com mais jeitinho e menos afoita, pode mandar ver no boquete.

Quando os brackets (os famosos ferrinhos) estão do lado externo da arcada o risco é minimizado, porque essa parte dos dentes não costuma encostar no pênis. Agora, se foram colocados na parte interna, como às vezes acontece, fica um pouco mais perigoso, mas nada que não dê pra ser testado com calma, pra encontrar um modo mais seguro.

Os aparelhos ortodônticos mais modernos, chamados alinhadores transparentes, tipo o Invisalign, são os mais tranquilos. “No sexo oral, funcionam até como uma capa protetora”, explicou uma amiga que usa. Mas se forem retirar, é preciso certa atenção com os pinos que são fixos na superfície dos dentes e servem para encaixar a placa de acrílico.

Aparelho que aumenta o prazer. Será?

No universo do sexo, o verbo é sempre “aumentar”. Aumentar a libido, a frequência, os seios, o pênis…

E para aumentar o prazer no sexo oral, Kuang-Yi Ku, um dentista de Taiwan, criou um aparelho que também é um brinquedinho sexual: além de alinhar os dentes, estimula mais o órgão genital durante a chupada.

Também se trata de uma placa móvel transparente, mas tem algo a mais: bolinhas macias na superfície que fica no céu da boca. A versão para as mulheres funciona como uma capa para a língua, também coberta pelas esferas.

Mas o chamado Fellatio Modification Project é ambicioso: futuramente a ideia é implantar as bolinhas no direto no palato. Outra piração do dentista asiático é a cirurgia que modifica a estrutura da boca e a posição do maxilar, deixando-o mais protuberante, para que seja possível engolir mais profundamente um pau, sem ânsia de vômito.  Seria a medicina a favor da garganta profunda. Quem quer ser a cobaia?

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Ser liberal é ser cúmplice https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2017/11/02/ser-liberal-e-ser-cumplice/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2017/11/02/ser-liberal-e-ser-cumplice/#respond Thu, 02 Nov 2017 14:14:06 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=2208 Cumplicidade é uma palavra-chave em um relacionamento sexual. E se o casal curte práticas mais  liberais, a cumplicidade pode e deve ser elevada ao quadrado. A etimologia do termo é interessante, vem de “unido, junto” e também de “complicado, enrolado, enroscado”. Não é assim o sexo?

E não podemos esquecer que também é usado nos tribunais, para a ação de colaborar com algo ilícito, com um crime. E não é assim que, muitas vezes, o sexo é julgado?

O depoimento do Danilo – motivado ainda pelo ranking do tesão e a fantasia de ser corno – apresenta um casal heterossexual, liberal, cúmplice. Entre eles, há franqueza, mesmo que, por vezes, doa. Há dificuldades, com aceitação e diálogo. De prazer – a dois, a três, a quatro, em atos de generosidade e conexão.

 

masturbação
Crédito da foto Pinterest

 

“Ontem caí no seu blog e achei bacana a iniciativa do ranking do tesão. Confesso que apesar de adorar listas de gostos culturais (filmes preferidos, álbuns preferidos…), nunca havia tentado formular uma sobre o que me excita. Por isso, tratei sua proposta como um desafio.
Só pra contextualizar, sou homem, heterossexual, 38 anos, num casamento de sete anos (somado ao namoro, uma relação de 12 anos com a mesma parceira). Nesse meio tempo, tivemos percalços e experiências.
Ao descobrir que ela me traiu com outros homens, há uns dois anos, por sentir-se insatisfeita sexualmente, senti-me na obrigação de revelar a ela que eu também já havia dado minhas ‘puladas de cerca’ – algo que, pelo meu comportamento pacato, ela jamais suspeitou.
Choramos muito, brigamos muito, ficamos magoados, mas superado o problema, nossa cumplicidade aumentou.
Fizemos algumas experiências juntos – impensáveis cinco anos atrás. Dois ménages femininos (com garotas de programa – um delicioso e outro curioso), um ménage masculino (com um cara que ela escolheu – um desastre que quase custou o casamento) e duas trocas de casal (a primeira ruim pra ela e boa pra mim, a segunda exatamente o contrário).
Dito tudo isso, faço a lista do que me dá tesão:
1. Trocar provocações de adultério ao transar com minha mulher, perguntando se ela curtiu o pau de outros caras, ela me questionando se gostei de penetrar outras mulheres.
2. Transar com uma mulher madura (acima dos 45), casada e mãe, que num misto de medo e excitação, trai o marido pela primeira vez.
3. Fazer sexo oral a minha companheira com outra mulher a chupando ao mesmo tempo (uma língua no clítoris, outra na vagina e as duas línguas se encostando).
4. Transar com uma mulher enquanto o marido/namorado dela nos observa, como um expectador silencioso, enquanto eu a seduzo, beijo e possuo na cama.
5. Ver minha mulher transando com outro homem enquanto seguro a mão dela, e ela sempre me olhando nos olhos, apaixonada por mim.
6. Transar com outra mulher enquanto minha esposa assiste, me dizendo o que fazer, como devo penetrá-la, beijá-la.
7. Participar de uma troca de casal, onde posso ver minha mulher com a outra e depois trocar olhares com ela enquanto transamos com o casal.
8. Espiar uma mulher, preferencialmente conhecida (amiga, colega de trabalho) se masturbar, e/ou poder assistir um show de masturbação feminina particular, só pra mim.
9. Descobrir os hábitos sexuais e fantasias de conhecidas (amiga, colega de trabalho), como desejos realizados e não, frequência e maneiras de masturbação.
10. Acordar e perceber que estou recebendo sexo oral de uma mulher.
Alguns dos itens eu realizei, outros permanecem apenas como fantasias – e talvez permaneçam assim para sempre.”

 

 

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O tesão tem razões que a própria razão desconhece https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2017/10/28/o-tesao-tem-razoes-que-a-propria-razao-desconhece/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2017/10/28/o-tesao-tem-razoes-que-a-propria-razao-desconhece/#respond Sat, 28 Oct 2017 13:07:27 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=2203 Parece até discussão política, de tantos comentários acalorados que gerou. Ao publicar o ranking do tesão do Rafa, um adepto do cuckold – tara por ver sua mulher transando com outro – eu abri a caixa de pandora.
O fetiche está entre os mais comuns do brasileiros e vários vieram me contar suas experiências e, acima de tudo, refletir sobre o que lhes causa tanto tesão nessa fantasia.
cuckold
Crédito da foto Pinterest
A maioria discorda desta blogueira que aposta no orgulho da posse, em oposição ao desapego na relação, como o motor para subir os paus desses homens que curtem saber, ver, fazer sexo com a parceira que o “traiu”.
“A minha fantasia passa muito mais pelo prazer projetado nela. Imaginá-la se entregando sem freios, fodendo com outro na minha frente, sendo mais verdadeira do que o comportamento imposto pelo ‘normal’!”, conta Alex, que fala abertamente com a parceira sobre praticar cuckold, mas ela, porém, não gosta ou não tem coragem de realizar a fantasia.
“Eu já traí, fui traído, e sempre tem um componente de hipocrisia nas relações. Seria o corno livre de uma vez?”, discorre. Sensacional, Alex! Mas, para mim, a reflexão seguinte dele é, de longe, a mais interessante: “Outro ponto é a realização de uma certa bissexualidade. Beijar a boca que chupou rola, comer a boceta esporrada e talvez, quem sabe, lamber a boceta esporrada. Para isso, tudo isso me aproxima do sexo com um homem. “Não é o suficiente para sentir atração por outro homem, mas a sua mulher impregnada de outro macho pode ficar ainda mais atraente”.
Já o João conta que descobriu por acaso que se excitava com o relato de transas da namorada. “Uma vez, ela quis me confessar algo,  que um velho amigo a havia convidado para tomar vinho na casa dele. Ela começou a me contar, eu fui especulando, já com tesão, e ela acabou me confessando que foi pra cama com o amigo. Ela provavelmente achava que eu iria ficar bravo, terminar tudo naquele momento mas, na verdade, estava excitado com a história e pedi que me contasse mais detalhes sobre a transa.  A transa dela rendeu ótimos momentos de prazer para nós dois”.

Ele revela a encenação que gostaria de fazer: “No trabalho, uma das funcionárias contava que uma amiga, vizinha de rua, era casada, mas o marido estava doente.  Essa amiga trazia o amante em casa e transavam na frente do marido.  Suspeito que essa história era fantasia da própria colega que narrava. O fato é que eu fiquei com tesão ao me imaginar no lugar do marido, vendo sua esposa transar, passar por ele respingando esperma do amante, depois de múltiplos orgasmos com o outro. Quero me passar por marido doente, impotente, e ver minha esposa me traindo na minha frente. Depois quero transar bem gostoso com ela, rememorando a traição”.

Por fim, o Breno ficou irritado com a minha recomendação sobre sexo seguro em meio ao texto sobre cuckold. Me chamou de “Greenpeace” (achei engraçado) e de “broxante” (menos divertido).

Breno, assim como você não concorda com a minha análise e acha que o cuckold é apenas uma situação de total submissão do homem, eu não concordo com você de que a lembrança sobre sexo protegido e saudável  — no meio de um texto ou de uma transa – elimina a excitação. Vamos concordar em discordar? 😉

 

 

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Quando o sexo fica molhado pra valer https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2017/10/10/quando-o-sexo-fica-molhado-pra-valer/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2017/10/10/quando-o-sexo-fica-molhado-pra-valer/#respond Tue, 10 Oct 2017 16:41:53 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=2188 Fazer xixi quando estou muito, mas muito apertada, para mim, é uma sensação orgástica.

Mas quando a vontade vem bem na hora do rala-e-rola? Já aconteceu comigo, com você e com torcida do Corinthians, né?

 

xixi
Crédito da foto Pinterest

 

Como fazer? Parar no meio? Se for só uma vontadinha, vamos lá, dá para aguentar, o tesão sobrepõe. Mas dependendo da quantidade de mililitros na bexiga, o sexo pode ficar meio incômodo. A aflição em cada estocada e uma certa ardência podem comprometer a qualidade do prazer, dar aquela desviada de atenção que atrasa o gozo, amolece o pau, etc.

Minha amiga Silvinha conta sua tática: “Eu sempre tento me lembrar de ir ao banheiro antes de sair do bar, da festa, ou, em último caso, antes de ir para cama. Mas confesso que fico insegura de interromper o beijo, o amasso, para fazer xixi. Enquanto me alivio, fico pensando que do outro lado da porta, o cara está descartando a possibilidade de me chupar, porque sabe que eu acabei de urinar”.

Será que isso acontece mesmo? Eu nunca deixaria de fazer oral por esse motivo. Chacoalhadas, papel higiênico, lenço umedecido e torneira estão à disposição para a higiene geral da nação.

E, claro, existe até quem curta o cheirinho, as gotinhas, o esguicho, a chuva de prata.

Uma história extrema que li é de uma jovem, vida sexual recém-iniciada, que começou uma transa matinal com o namorado sem passar pelo banheiro antes. Ficou envergonhada de interromper e, ao mesmo tempo, estava até gostando daquela pressão a mais na pelve. Ela nem percebeu quando começou a fazer xixi durante a penetração. De repente, ambos estavam ensopados. Ela entrou em pânico e cogitou ter tido uma ejaculação feminina, o chamado squirting. Mas quando percebeu que a sensação de bexiga cheia tinha passado e viu o namorado cheirando os lençóis, ela só queria morrer.

Fico pensando que nem eu conseguiria sair dessa com muita dignidade. E você?

Dê sua opinião para carmenfaladesexo@gmail.com

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A viúva negra de Varsóvia https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2017/09/07/a-viuva-negra-de-varsovia/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2017/09/07/a-viuva-negra-de-varsovia/#respond Thu, 07 Sep 2017 14:24:30 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=2151 “Estávamos viajando a trabalho quando nos conhecemos na Polônia, cada um a serviço de seu país. Eu, do Brasil; ela, da Colômbia. Nossa comitiva era feita de representantes da América Latina para uma reunião sobre os rumos do Mercosul.

Ela falava em perfeito português, o que observamos enquanto ela nos questionava alguns pontos da nossa apresentação. Fiquei impressionado. Meu portunhol só não ficava devendo no sotaque: eu cantava e imitava o jeito argentino-italiano de falar e corria atrás das correções em tempo real. Perdón, perdón!, era o que eu repetia sem parar.

Mas aqueles lábios carnudos, aquela maquiagem perfeitamente exagerada, aquele perfume marcante, aqueles cabelos fartos e pesados e longos, aquela mulher me fazia querer falar e falar e falar meu horroroso portunhol. Tudo pra ter a atenção dela, a tréplica dela, as correções delicadas que ela fazia com meus falsos cognatos.

Meu relacionamento aberto me dava muitas possibilidades. Veja, eu amo a mulher com quem me casei – no papel, sim, apenas por questões burocráticas da vida civil. Mas desde sempre entendemos que nossa relação seria livre, leve, solta, amarrada, junta e misturada. Alguns tropeços aqui e ali. Alguns erros na escolha de quem levar pra cama. Alguns vacilos na entrega emocional. Mas tudo acertado e ajustado com o tempo.

E eu estava ali para a apresentação de um relatório que me tirou da rotina de 7 horas mais 1h de almoço. Estava exausto. Agora era o grand finale, o ápice de 30 dias de pesquisa e reuniões sem fim. De happy hours canceladas. Fodas (com minha esposa) adiadas. E a viagem à Polônia me trouxe um tesão na hora. Eu sabia que encontraria deliciosas oportunidades pra gozar sem compromisso.

O compromisso se limitava a fazer o serviço direito, aplicar minha vasta e constante experiência. A verdade é que eu me orgulhava de ser um bom chupador. Tenho muitas amigas na repartição que reclamam de homens que não entendem nada de buceta. Sempre fique atento às histórias pra testar na cama meus aprendizados. Ah, como sou grato a elas!

Agora eu estava em silêncio, hipnotizado por aquela boca que eu só pensava em enfiar minha língua – e minha piroca. Senti meu pau entumecer. Segurei a onda, aquele não era o lugar pra isso. Fim da reunião, fomos levados de volta ao fretado da comitiva. Ar condicionado, bancos enormes e confortavelmente acolchoados, parecia classe executiva. Me sentei no fundão, ainda excitado pelos estímulos externos.

Senti um calafrio quando a vi subir as escadas e aparecer no corredor. Sorriso farto. Peitos fartos. Quadris fartos. Eu não estava me aguentando de tanto tesão. Mandei todos os pensamentos positivos pra que ela se sentasse do meu lado, só pra ver se funcionava. Quase. Ela sentou-se na mesma fileira, mas do lado oposto.

 

pegada
Crédito da foto: Collected Sex

 

Busão partiu para nosso próximo rumo. Varsóvia ao meio-dia era como uma cidade grande qualquer: agitada, lotada de carros, muito trânsito na região central.

Já com uma fome de leão, resolvi me distrair com meu tablet. Comecei a navegar e concentrar meu foco ali, quando percebi alguém se acomodando ao meu lado. Foram segundos entre a torcida pela colombiana e a realidade da argentina que, de fato, foi a que sentou-se ali. Tudo bem. Vida que segue. Não se pode ter tudo. E…

– Su nombre?

– Ah, olá, que tal! Sou Vila. E vos?

– Soy Catarina, de Argentina. Usted é brasileño, verdad?

Eu ainda não tinha reparado nela. Uma mulher longilínea, perfil mais moderninho, bem menos curvas, cabelos curtos e geométricos, mais interessante que gostosa. Simpática e boa papo. Ela roçava a perna dela em mim e recuava. Dava risadas enquanto apertava suavemente meu braço. Até que se inclinou sobre mim pra me mostrar algo na rua. Reparei que tinha peitos deliciosos. Eu estava faminto. Almoço. Buceta. Peito. Boca. Trânsito. Resolvi encará-la. Reparar nos sinais. Sua pele coberta de sardas suaves. Olhos esverdeados que se esquivavam quando encontravam os meus. De repente, a mão que apertava meu braço ficou um tempo a mais. Retribuí: agora era minha mão direita que se apoiava em sua perna, suave e rapidamente, testando os limites. Até onde aquela dança nos levaria?

Já no restaurante, a fila de saída do ônibus contribuiu pra me localizar entre a colombiana e a argentina na enorme mesa da comitiva. Aquela me trazia meus sonhos eróticos impossíveis, enquanto esta me dava a possibilidade real de uma foda internacional. A colombiana não me dava a menor bola. Enquanto a argentina puxava papos sobre o que você quisesse e animava a conversa ao redor. Comemos, bebemos vinho branco. Voltamos ao fretado para os mesmo lugares.

Ela nem esperou o veículo dar partida e, um pouco inebriada, me convidou pra subir ao seu quarto no hotel em que estávamos todos hospedados. Rindo, disse que queria me mostrar uns relatórios.

– Eu adoro um relatório, respondi, facinho.

A dança dos toques e apertos e sorrisos e risadinhas continuou até que no lobby, ela me puxou pelo braço. Seguimos por um corredor lateral e, já no elevador, ela me agarrou. Aquelas pernas longas… com uma delas, se equilibrava, enquanto me prensava com a outra, como um bote em um duelo de tango. Nos atracamos ali até o elevador parar no 11o andar. Altiva, me guiou até seu quarto. Na entrada, uma pausa desajeitada: ela não encontrava o cartão que liberava a porta.

– Tranquilo, eu dizia, em bom portunhol, no passa nada!, emendando com uma passada suave de mão na bunda dela, subindo pelas costas até a nuca.

Ouço o barulho do elevador e, quando olho, a colombiana! Seu olhar fulminante me confundiu, ao me ver em situação duvidosa com a argentina. Dei de ombros, como se eu dissesse claramente que se ela tivesse me dado alguma abertura, estaríamos os dois na porta dela.

Cartão a postos, entramos. Ah, aquela argentina! Buceta lisa, barriga lisinha, pele lisa, que pele, que pele! Minhas mãos brutas deixaram vergões e roxos por aquelas pernas, quadris, bunda. Enfiava meu pau com força, enquanto ela me indicava que era isso que ela queria: violência! Me chupou como uma cadela. Me dizia palavras que ainda não faziam parte do meu vocabulário. Palavrões que, só depois, reconheci alguns na boca dos cabróns nos personagens de “Narcos”. Cada palavra daquela me deixava de pau duro, de pau gigante. Gozei naquela boca duas vezes. Passamos a tarde nus naquele quarto de hotel, bebendo água de coco com vodca, dançando salsa e fingindo passos de tango. Caímos em sono profundo pra, no meio da madrugada, ela me enxotar dali.

– Soy viuda. Viuda negra. Sale de aquí ahora!

Me masturbei ainda no meu quarto sozinho, pensando naquela frase.”

 

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Mega-Sena do sexo https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2017/07/31/mega-sena-do-sexo/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2017/07/31/mega-sena-do-sexo/#respond Mon, 31 Jul 2017 17:32:34 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=2113 Estávamos aproveitando a happy hour da sexta-feira com cerveja e chips de batata doce, enquanto falávamos sobre a Mega-Sena acumulada em mais de 100 milhões de reais, depois que ninguém acertou o sorteio dos 90 milhões. Ficamos ali fantasiando o que faríamos com aquele tanto de dinheiro. Viajar pelo mundo, comprar um imóvel pra cada um da família, nunca mais trabalhar, montar startups, investir em ONGs protetora dos animais, se tornar vizinha do Matt Damon, frequentar a mesma aula de ioga da Angelina Jolie. A lista era basicamente aquela de sempre, nada muito diferente do que qualquer desejo mortal e inalcançável. Até que Marcia fez uma proposta:

– Vamos fazer outro tipo de lista agora e vamos pensar em cada foda ruim que a gente já teve na vida. A pior que a gente teve ou o que deu errado e que poderia ser evitado.

Não entendemos direito qual era o rumo daquela proposta em relação à Mega-Sena, mas falar sobre foda ruim sempre rendia boas risadas pra uma mesa de bar. Pedimos mais uma rodada de cerveja de trigo e começamos.

 

mulher nua
Crédito da foto: eroticphotocollector.tumblr.com

 

1) O cara me chamou de outro nome e me desconcentrei. Ele acabou gozando mesmo assim, saiu da cama e não voltou mais;

2) Quando ele tirou a roupa, perdi o tesão. Não tinha o que ele fizesse que me trouxesse de volta. A sorte foi que ele gozou rápido;

3) Depois de algumas taças de vinho, o cara que eu mal conhecia queria que eu desse o cu. Nem a pau. O cara nem tentou sacar o que poderia funcionar ali para os dois, gozou logo e ficou achando que tinha sido estrela;

4) Uma vez a gente tava ali num rala e rola legal quando o cara, do nada, me virou de costas, completamente fora de propósito, quebrando meu clima. Gozou furunfando em mim por trás sem penetração. Tipo uó;

5) Na festa de formatura, todo mundo já muito bêbado, me peguei com esse cara. Fomos pra um dos banheiros e ele me colocou em cima da pia. Tudo parecia caminhar pra essas fodas excitantemente trash, quando ele já foi gozando com minha calcinha ainda no meio do caminho.

Marcia fez uma média aritmética de todas as histórias que foram surgindo – muito mais do que os exemplos acima – e disparou:

– O problema da foda ruim, ao menos pras mulheres desta mesa, não tem outra raiz a não ser a ejaculação precoce, que mais deveria ser chamada de ejaculação egoísta. E se a gente pudesse resolver o grande problema da foda ruim, o que vocês fariam?

a) Eu criaria grandes campanhas de saúde com um passo-a-passo de como dar um bom boquete. Seria distribuído em cada saída de balada, estaria nos balcões de cada centro turístico. Utilidade pública, minha gente!

b) Ah, eu criaria um aplicativo baseado em avaliação pra critérios como “empatia da foda”. E se o cara tivesse reviews negativos no caso de ter gozado sem tentar fazer a mulher gozar, seria banido!

c) Homem com nojinho de xota sofreria internação compulsória. Teria de escrever em uma lousa mil vezes a hashtag #xotamaravilhosa. Chamaríamos a Sarah Sheeva pra ser a madrinha do programa, que entrevistaria os caras que passaram pela linda conversão.

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