X de Sexo https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br A cama é de todos Mon, 22 Nov 2021 13:00:59 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Felicidade em dose dupla (a realização!) https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2021/08/27/felicidade-em-dose-dupla-a-realizacao/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2021/08/27/felicidade-em-dose-dupla-a-realizacao/#respond Fri, 27 Aug 2021 21:30:42 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=3207 Por Carmen
“Meses depois daquela transa, eu estava numa noite de sexo mais básico, quando meu marido cochichou no meu ouvido… ‘Encontrei um cara que topa brincar conosco, acho que você vai gostar dele…’, disse, mordiscando a pontinha da minha orelha. Gozei na mesma hora.

 

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Crédito da foto Reprodução

 

O impacto daquela proposta em mim – agora uma possibilidade real –, me fez ponderar seriamente a respeito. Pesquisei depoimentos de casais abertos à experiência do sexo a três, levei o tema para a terapia, com algum constrangimento. As semanas passavam e a fantasia de dois homens me satisfazendo se tornou um pensamento recorrente, quase obsessivo. Uma noite pedi para ver uma foto do candidato; outra, saber um pouco dele. Um amigo de outro amigo; da época do colégio e das descobertas do meu marido.

A excitação só aumentava, enquanto seguíamos nossa rotina cheia de amor e cumplicidade. Um dia, desabafei: ‘Eu topo. Vamos planejar como e quando…’. Não demorou um mês. Combinamos um final de semana na praia, sem nossa pequena. Alugamos uma casa mais isolada, para ficarmos bem à vontade. Chegamos um dia antes da noite marcada com aquele rapaz. Cuidamos de cada detalhe para preparar o ambiente.

Velas espalhadas pela sala, drinques e finger food, uma trilha sonora no capricho. Lingerie nova para mim, um perfume diferente para meu companheiro. Alinhamos algumas regras. Nenhum deles seria penetrado, a princípio. Eu poderia ser pelos dois. Meu amor perguntou se eu me oporia caso ele se excitasse diante da ideia de interagir com nosso triângulo. Eu aceitei, apesar de alguma estranheza. Estávamos tão felizes e conectados por tudo o que viria.

Nosso acompanhante chegou pontualmente no sábado, ao por do sol. Eu abri a porta impactada pela sua imagem. Um homem alto, forte, de uma voz suave. Meu marido veio com o primeiro drinque, a música ‘Poema’ rolando na caixinha. Na segunda taça já estávamos bem à vontade. Os três confortáveis nos sofás, pés descalços, a brisa suave do mar atravessando as janelas. Não havia necessidade de muita conversa. Tomei a iniciativa, trêmula.

Caminhei até meu marido, desabotoei minha camisa (era de linho, com um shorts bem curtinho), comecei a beijá-lo. Logo senti outro corpo me abraçando e mãos desconhecidas sobre os meus seios. Meu amor colocou o dedo no meu clitóris, de um jeito que só ele sabe fazer – eu me entreguei ali.

Beijos vindos por trás de mim, no meu pescoço, nos seios, em torno da buceta, muitas mãos passeando pelo meu corpo, a textura das línguas por todas as minhas curvas, sem que eu pudesse identifica-las. De repente, estávamos todos nus.

Meu marido entrou primeiro, claro. E quando eu estava no ponto, para minha surpresa, pediu que eu continuasse com o rapaz. Ele me observava segurando o próprio pau. Sorrindo um sorriso que eu ainda não conhecia. Lindo. Não me opus quando se aproximou da gente, olhando nos meus olhos, mas beijando as costas do nosso parceiro.

Eu era penetrada por um desconhecido, em movimentos estrangeiros para mim, ao mesmo tempo em que sentia a excitação dos dois. Achei bonito olhar dois homens másculos e livres, curtindo me oferecer prazer. E quase suplicando para que eu os deixasse improvisar entre eles. A bebida já tinha cumprido sua função. O cenário era incrível. O clima morno, embora uma noite de primavera.

Eles se beijaram. E o tesão deles me fez deixar rolar. Éramos um, éramos três. Mal consigo dizer tudo o que exploramos ali. Éramos tesão, suor e prazer sem contorno. Éramos um casal descobrindo a alegria de desejar o desejo do outro. Uma promessa para dias de sexo quente a dois; e quem sabe, novamente a três. Gozei. Múltiplas vezes. Aos primeiros raios da manhã, adormeci abraçada com o meu amor.”

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Felicidade em dose dupla (a fantasia) https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2021/08/19/felicidade-em-dose-dupla-a-fantasia/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2021/08/19/felicidade-em-dose-dupla-a-fantasia/#respond Thu, 19 Aug 2021 19:59:18 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=3203 Por Carmen

“Estou casada pela segunda vez, tenho um companheiro incrível. Culto, sensível, educado, divide as tarefas da casa e da vida comigo – incluindo os cuidados com nossa filha tão amada. Desde o início da relação, nossa libido passa pela troca intelectual. Gostamos de conversar sobre livros e filmes, de concordar a respeito das nossas visões de mundo, das nossas opiniões políticas; adoramos fazer amor à luz de velas, escutando Caetano, Bethânia, Ney.

Um dia, durante uma transa, meu marido confessou baixinho que colocaria qualquer um deles na nossa cama. Embarquei na fantasia. Entre beijos e carícias, falamos de sexo a três (eu imaginando o desejo dele por duas mulheres sedentas por um pau). Chupei-o loucamente. Pedi que me penetrasse pela frente, e depois por trás. Fiquei excitada imaginando como seria performar diante de uma outra, ou o que eu faria para ele sentir mais desejo por mim.

 

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Crédito da foto Pinterest

 

A surpresa veio minutos depois: ‘Amor, eu treparia contigo e outro homem…’. Fiquei um tanto sem reação. Mas decidi seguir viagem. ‘Me explica, amor? Bem gostoso, tá?’, incentivei. Ele passava os dedos por todo meu corpo – incluindo cada orifício –, enquanto contava algo que eu conhecia, mas não em detalhes: ainda na adolescência, sentia atração por homens também. Cresceu experimentando possibilidades, que não sentia precisar fazer uma única escolha, que era apaixonado por mim e pela nossa vida juntos; mas poderia transitar entre sua bissexualidade adormecida. Caso eu concordasse, claro.

O relato me deixou encharcada. E começamos a imaginar juntos esta possibilidade adormecida até então. Pensei em dois homens disputando minha atenção, os beijos a três, os paus duríssimos tocando minha pele – ora na minha boca, ora na minha buceta, ou tudo junto e misturado. Considerei como seria uma penetração dupla, se meu marido sentiria algum ciúme, se nosso parceiro seria um conhecido ou um completo estranho. Pensei na química, no cheiro, nos pelos deslizando meu corpo, na dança.

Meu marido pediu que eu colocasse o dedo na sua bunda e mexesse devagarinho, e logo mais forte, enquanto ele me fazia gozar com a penetração mais profunda que eu já havia sentido. Gozamos. Juntos. Como nunca antes.”

Depoimento cedido por uma gentil leitora desta coluna. Você aguenta esperar pela segunda parte?

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A três https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2020/08/24/a-tres/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2020/08/24/a-tres/#respond Mon, 24 Aug 2020 17:36:09 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=3008 Por Dolores

Com o dedão apoiado na minha fatia de pizza, ele perguntou o que eu achava de furar a quarentena. Devo ter revirado os olhos, porque é o que eu sempre faço quando ele me pergunta o que eu acho de furar a quarentena. É um assunto que gera brigas intermináveis em casa. Pedi pra ele soltar o meu pedaço de catupiry, você não há de me comprar com gentilezas.

Mas a ideia, pela primeira vez em quase seis meses, agora parecia boa. Ele não queria abrir uma exceção para ir visitar ninguém, nem para ir ao bar com a galera, tampouco para viajar para São Sebastião. A quarentena ia ser furada para que ele me comesse junto com um amigo. Se eu revirei o olho agora, a sensação certamente era outra.

Tudo se arranjou rapidamente. E não deu nem uma semana e o rapaz estava aqui. Arrumado, mas sem dar muito na cara, o cabelo cacheado cheiroso que dava pra sentir de longe.  Camisa meio aberta no peito. Me pareceu nervoso, só não mais do que eu, que de uma hora para a outra desaprendi a segurar coisas sem deixar tudo cair.

Com todo mundo de pé, encostados no balcão da cozinha americana, foi que o negócio começou a rolar. Acho que alguém deu a desculpa de olha a arquitetura dessa reforma que magnífica para levantar e tomar a iniciativa. O fato é que rapidinho teve beijo triplo, e mais rápido ainda meu vestido foi para o chão.

A luz do quarto já estava ajeitada pra não constranger nem tirar a graça. O lençol, limpíssimo. Eles terminaram de tirar a minha roupa, lambendo meus peitos e passando as mãos (quanta mão) pelas minhas coxas.

polygamy | Jack Fisher's Official Publishing Blog

Virei, bem malandra, de quatro, de costas para eles. Queria ver como era ter a bunda mordida por dois, e duas caras se enfiando com nariz, língua e boca dentro de mim. Recomendo.

Revezamos por um tempo com um na manutenção dos acessórios enquanto o outro me penetrava. E era curioso ver os estilos diferentes – enquanto um se sentia mais em um pornôzão meio violento, o outro era mais amorzinho e chamego. Muito bom poder misturar tudo numa trepada só.

Lá pela meia hora de diversão, foi quando alguém arriscou a sugestão que todo mundo esperava. O amigo sentou recostado na cabeceira, pernas de índio. Eu sentei por cima, fui deslizando inteira até terminar de engolir o pau inteiro. Muito beijo, porque era dele o papel do romance.

Depois de observar um pouco a cena, o outro veio por trás de mim, o pau duríssimo, e se esfregou já bem molhado para começar a enfiar na minha bunda. Quando encontramos o ritmo, todo mundo junto, em sintonia rumo ao gozo, eu já nem me lembrava mais de quarentena nenhuma. E revirei o olho pela terceira vez.

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Sexo em tempos de coronavírus https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2020/03/14/sexo-em-tempos-de-coronavirus/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2020/03/14/sexo-em-tempos-de-coronavirus/#respond Sat, 14 Mar 2020 16:02:26 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=2882 Por Dolores

Além de não poder mais comer pizza nem tomar gelatto na rua, os italianos estão obrigados a outra devastadora restrição por causa da epidemia de coronavírus. De acordo com ordens do próprio governo, ninguém no país tem autorização para participar de orgias, nem gangbangs.

O anúncio em si foi de uma fofura sem fim, porque qualquer coisa que se lê com sotaque italiano fica deliciosa, porém a mensagem era tão inteligível quanto triste para qualquer um, inclusive os que não manjam nada da famosa língua falada com a boca, mãos e braços.

Aqui no Brasil, por sorte ainda não fomos proibidos em níveis assim tão radicais, e somos abençoados pelo fato de o Carnaval ser festa de começo de ano e não segundo trimestre, porém, ainda que pesarosos, sabemos que já é hora de tomar algumas providências para evitar que todo mundo fique doente ao mesmo tempo.

Coronasutra - Reprodução

Beijo triplo, por exemplo, se der pra segurar, melhor. Uma chateação, porque não é sempre que a oportunidade aparece, e ter que dizer “não” para ela parece injustiça divina, mas a chance de um dos três narizes que se encostam ter o vírus e distribuí-lo é imensa, de modo que suspendamos temporariamente a já saudosa prática.

Indo um pouco adiante, é hora também de segurar a frequência dos ménages. Quem sabe trocar de uma coisa semanal para uma vez a cada dois meses, não sei, tentando aproveitar brechas de estabilidade do vírus para fazer um casting mais certeiro, com participantes que não apresentem sintomas.

Tendências mais hardcore também não serão de bom tom ao longo da pandemia. Garganta profunda, por exemplo, que pode provocar um ataque de tosse em quem recebe, confundindo a outra parte – pense no constrangimento.

Bem como cusparadas, antes tão interessantes, nos membros e em todos os tipos de orifícios, especialmente a boca. Se tem uma coisa pouco sexy e excitante é entrar na noia da amostragem viral por gotícula de saliva, então, honestamente, pra quê? Deixemos para depois.

Isso não significa, no entanto, que para ficar saudável seja preciso nunca mais transar. Sem drama. Dar de quatro, por exemplo, hoje não é só posição sexual, mas também forma de sobrevivência. Dá até para espirrar sem cobrir o rosto, o que significa grande vantagem: as mãos podem continuar operando milagres nos peitos, clitóris, puxando cabelo, e me parece que dessa maneira continua tudo ok.

No pior dos casos, que tal incorporar a máscara à brincadeira? Aqueles modelos de farmácia são de fato muito básicos, mas, à moda dos abadás, é possível personalizar e sensualizar os paninhos com renda, transparências, tirinhas de couro. Na quarentena do corona, só passa tesão quem quiser.

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O dia em que me deitei com dois homens https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2016/06/23/o-dia-em-que-me-deitei-com-dois-homens/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2016/06/23/o-dia-em-que-me-deitei-com-dois-homens/#respond Thu, 23 Jun 2016 19:17:02 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=1743 Eu estava sentindo falta de uma historinha de ménage aqui no blog, então, eis que surge esse delicioso relato da Melissa.

“Sempre me entreguei às experiências que a vida me apresenta, mas nunca havia pensado que um ménage sairia do status de ‘fantasia dos dias mais tarados’ até a chance aparecer.

Tudo conspirou naturalmente para eu ter esse prazer especial de ser desejada, tocada e penetrada por dois homens.

 

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Crédito da foto suckmypixxxel.tumblr.com

 

Primeiro, eu estava fora do Brasil, bem longe de familiares e amigos, conhecidos e possíveis julgadores. Mais: eu estava em uma festa em que não conhecia absolutamente ninguém. Foi uma garota com quem eu tinha conversado pela primeira vez naquela mesma tarde, no hostel, que me chamou. O convite incluiu meia dúzia de vezes a palavra ‘incrível´ e eu acabei topando.

Era uma house party. Todos os ambientes – sala, quartos, corredores, cozinha – estavam cheios de gente bonita na faixa dos 20 e muitos e 30 e poucos. A tal garota do hostel encontrou seus conhecidos e sumiu casa adentro. Eu fiquei ali, no meio da sala decorada em tons crus e obras de arte, e decidi que o meu negócio naquela noite seria encher a cara.

Quando fui pra cozinha pegar uma taça de vinho, um cara loirinho e magrelo se ofereceu, gentil, para abrir a garrafa. Começamos a conversar, encostados na pia. Ele me contou que era da Albânia, mas morava ali na casa ao lado. Cinco minutos depois, me apresentou um amigo: moreno, bronzeado, forte, grego. Soou curiosa a amizade entre dois homens de países vizinhos, companheiros em terra estrangeira, de aparência e personalidades tão diferentes. O albanês era tímido, sério. O grego era expansivo e de riso largo.

Não saímos mais da cozinha. Quase três garrafas de vinho e muito flerte depois, nos jogamos em um sofá que ficava na passagem para os quartos. Sentei no meio deles. Eles ficavam me enchendo de elogios, beijos no rosto, no pescoço, passadas de mão na coxa. Tudo naquela realidade alucinada do álcool e dos risos. Logo um deles me beijou. Qual? Nem consigo lembrar. Porque em seguida comecei a alternar de uma boca a outra. Minhas mãos não deixavam o albanês enquanto eu dava atenção ao grego e vice-versa.

Eu não estava nem aí mesmo. Enquanto recuperava o fôlego notei um olhar de esguelha de quem passava, mas estava muito empolgada e cheia de tesão para ligar.

Eles sugeriram de irmos para a casa ao lado. E eu fui. Confesso que o grego me dava bem mais tesão que o albanês. Só ele já teria me deixado empolgada num dia comum. Mas aquele era o dia em que me deitaria com dois homens e isso superava qualquer atração por um carinha bonito.

Na casa em que mal reparei, fomos para um quarto que nunca conseguiria descrever. Deitamos, fizemos um sanduíche, eu no meio, nua, eles ainda arrancando as roupas, cheios de vontade. Era muito pau. E muitas mãos, muitas bocas, muita pele. Eu estava adorando aquela abundância de toques, de músculos, de fluidos.

Essa curtição dos corpos, sem dúvida, foi a melhor parte. Um se aproveitando da minha bunda, o outro chupando meus peitos. Também não lembro pra quem dei primeiro. O pau do albanês era maior, mas como isso não faz muita diferença para mim, gozei mesmo com o grego, que me comeu de quatro, enquanto o amigo assistia batendo punheta.

Depois dessa noite, nunca mais os vi, não lembro seus nomes, nunca mais fiz ménage. Mas o que antes era uma fantasia agora é uma ‘lembrança dos dias mais tarados’”.

Viciei, gente, quero mais sexo a três aqui no X de Sexo. Mandem suas histórias para o carmenfaladesexo@gmail.com

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eu, minha amiga e meu novo namorado https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2016/03/29/eu-minha-amiga-e-meu-novo-namorado/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2016/03/29/eu-minha-amiga-e-meu-novo-namorado/#respond Tue, 29 Mar 2016 19:11:20 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=1670 Já comentei aqui que, quando a Jana, minha melhor amiga, me chama para sair, é quase certo que a noite se transformará em algo inesquecível.

Assim foi na semana passada. Ela me mandou uma mensagem na quinta à tarde, véspera de feriado, perguntando o que eu ia fazer. Eu tinha combinado uma cervejinha com o Marcelo, meu namorado havia dois meses, e chamei ela para se juntar a nós. Na hora, foi um convite espontâneo e inocente e até achei que ela fosse declinar, dizendo que tinha coisa mais interessante para fazer do que segurar vela para um casal. Mas, talvez já imaginando o que poderia acontecer, a Jana se animou e disse sim. Ela encontraria a gente para beber.

Quando ela entrou no bar, tive certeza do que ela estava tramando. A Jana estava linda: vestidinho florido de alcinhas, desses que são justos até a cintura e depois ficam bem soltinhos, sandália de salto alto, cabelos longos, pele reluzente de um bom hidratante, corpo perfumado. Dava para ver que ela estava sem sutiã, exibindo os ombros ainda bronzeados do verão.

Sentou, pediu uma caipirinha e começamos a conversar sobre a semana, nossos trabalhos, principalmente. A Jana exibia um ótimo humor e logo estávamos os três rindo, descontraídos. Clima bom de um feriado que estava só começando.

Depois de uns drinques, a Jana disse que tinha um segredo. Confessou que antes de sair de casa ela tinha tomado um “negocinho” que um amigo dela tinha dado de presente e que, naquela hora, o “negocinho” tinha acabado de bater. “E se a gente fosse lá pra casa dançar um pouco?”

Durante tantos anos de amizade, eu e a Jana já tínhamos ficado juntas algumas vezes, a sós, a três, a quatro e a cinco pessoas. Algumas vezes foram só uns beijos e umas mãos, mas em outras já tinha rolado de tudo, até o final. Por que não incluir o Marcelo?

A Jana, muito esperta, saiu para o banheiro logo depois do convite, para nos deixar à vontade para decidir. “E aí vamos?”, perguntei. E o Marcelo disse sim, parecendo não imaginar muito das nossas intenções.

Pagamos a conta e chamamos um carro pelo aplicativo. Ele sentou na frente, deixando o banco de trás para nós duas. Assim que o carro andou, o motorista nos deu uma garrafa de água, e, na mesma hora, a Jana molhou dois dedos com a boca, depois enfiou dentro de um saquinho na bolsa dela e passou os dedos na minha língua, me dando uma piscadinha com os olhos.

Quando chegamos, ela nos serviu uísque e colocou uma música bem animada, um playlist novo que ela estava ouvindo para correr. O Marcelo finalmente começou a desconfiar e logo entrou no clima: me puxou para dançar no meio da sala e me deu um longo beijo, apertando a minha bunda, exibindo a gente para a Jana.

Depois de dançarmos como se estivéssemos numa balada, o tal “negocinho” já estava fazendo efeito em mim também, e eu, sem calcular muito, puxei a Jana para bem perto de mim e do Marcelo. Na segunda ou terceira música, ela me abraçou e me beijou. Fiquei um pouco apreensiva, sem saber qual seria a reação dele, mas isso não durou nem um segundo. Ele logo agarrou nós duas, deu um longo beijo na Jana e, depois, outro em mim.

O clima foi esquentando, em todos os sentidos, e o Marcelo foi o primeiro a tirar a camisa. Depois tirou minha blusa, me deixando só de sutiã. A Jana se despiu sozinha: se desfez do vestido pelas alças, deixando ele cair no chão, e ficou só de calcinha.

Assim que vi a Jana com os peitinhos de fora, fui direto neles. Aqueles peitinhos dela são uma delícia, eu até que estava com saudades! Nem grandes, nem pequenos, ainda durinhos, mesmo tendo ela passado dos trinta. Começamos a dançar nós duas, e eu chupava os peitos dela, intercalando com longos beijos de língua. Puta merda, agora tinha batido total!

O Marcelo abraçou a gente por trás da Jana e começou a beijar o pescoço dela, enquanto tirava a própria calça. Eu chupava os peitos da minha amiga, ele a encoxava por trás, segurando ela pela cintura, e ela então, depois de só aproveitar, desabotoou meus shorts e me deixou só de calcinha. Enfiou a mão na minha buceta e viu que eu estava completamente molhada. Ficamos assim, com ela no meio, um tempo, até que o Marcelo veio me beijar, e a Jana aproveitou para agarrar o pau dele, que já estava escapando da cueca, duro e quente. Ela se ajoelhou e começou a lamber a cabeça vermelha e inchada, segurando as bolas. Ele me beijava no mesmo ritmo em que ela o chupava, como se estivesse retribuindo em mim os carinhos que recebia dela. Daí para a frente, nos transformamos em uma coisa só.

Ele estava ficando louco, nós também, e foi então que ele se sentou no sofá e pediu para a gente dançar ali na frente dele. Lá fomos nós. A Jana colocou uma música mais lenta, até um pouco cafona, e começamos a dançar de olhos fechados, nos beijando e tocando uma a outra. Ele começou a bater uma punheta, enquanto assistia ao nosso número, que não tinha nada de improvisado. Quantas vezes eu e a Jana já tínhamos feito aquilo? Muitas, várias!

Mas o Marcelo não aguentou nem a metade da primeira música e logo me puxou pela mão para sentar no colo dele. Rapidamente, ele enfiou o pau na minha buceta encharcada, e eu me deitei sobre ele, cavalgando com a sua ajuda. A Jana se posicionou na nossa frente e começou a chupar minha xoxota, se demorando em cada milímetro, enquanto o Marcelo segurava os meus peitos com força.

http://suckmypixxxel.tumblr.com/
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O ritmo era igual entre nós três. A Jana me chupava, segurava as bolas dele e se masturbava ao mesmo tempo. Eu era o centro das atenções e nem consegui disfarçar: gozei na língua da Jana, com o pau do Marcelo inteiro dentro de mim.

Ele estava em ponto de bala, mas até que segurava bem o tesão, sem nenhuma pressa para gozar. Se levantou com o pau duro, colocou a Jana de quatro no sofá e começou a meter por trás na buceta dela, com força. Eu me sentei ao lado e, vendo os dois daquele jeito, os peitinhos dela balançando, o rosto dele louco de tesão, os dois corpos alucinados, comecei a me masturbar de novo, ouvindo ela sussurrar: “Me fode, me fode com força. Isso, coloca tudo. Me come, por favor”. Essa súplica me deixou maluca e gozei de novo, nos meus dedos, praticamente junto com ela, que era fodida pelo meu namorado.

Agora era a nossa vez de retribuir, e o Marcelo não deixou nenhuma dúvida do ia querer. Sentou-se no sofá e, sem dizer nenhuma palavra, convidou a gente a chupá-lo ao mesmo tempo. Enquanto ela engolia o pau duro dele, eu lambia as bolas, e a gente ia alternando de posição e se beijando também. Ele não tirava o olho da gente e fazia uns sons selvagens, cada vez mais altos, de quem já tinha perdido o controle da situação e estava entregue. Gozou na minha boca, tirando o pau a tempo de lambuzar também o rosto da Jana, que continuava a lamber tudo, como se aquilo fosse matar a sede dela.

A sede era geral, na verdade, e ainda bebemos mais uma dose de uísque pelados, antes de irmos embora, eu e ele. No elevador, ele comentou: “Essa sua amiga é muito legal, né?”.

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Mulheres de 30: sexualmente resolvidas https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2015/07/02/mulheres-de-30-sexualmente-resolvidas/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2015/07/02/mulheres-de-30-sexualmente-resolvidas/#respond Thu, 02 Jul 2015 21:31:42 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=1267 Por Rebeca

 

 

Quando nós, mulheres, temos 20 e pouquinhos, na faculdade, iniciando a vida sexual de uma forma mais adulta, digamos assim, a gente acha que está abafando. Daí chegam os 30 e, se você está solteira, tudo fica muito mais interessante. Não temos mais tempo [ou saco] para joguetes, coisa de menina adolescente, de ficar brincando com a paquera. Não que a paquera não seja legal…

 

 

Mas é que, quando você tem dinheiro do seu suor no bolso, e não mora mais com seus pais, e não liga mais sobre ser julgada pelos amigos que acham que, se você transa toda noite com um cara diferente, é porque é meio [ou totalmente] vadia, quando tudo isso passa o sexo fica mais interessante. Você chega à fase do sexo selvagem sem compromisso 100% livre de julgamentos [até do seu próprio].

 

 

Daí que uma amiga, que tem 30 e poucos e se relacionou com o mesmo cara nos últimos 10 anos, está na apoteose agora em sua fase solteira. Foi como ela me disse: “Olhei pro cara e quero transar com ele? Então vou lá e é isso o que faço com ele. Transo. Simples assim”.

 

 

Gente, tem liberdade mais gostosa? Algo como quando você trabalhou um mês inteiro num projeto, ou um dia apenas muito loucamente, e vai gastar dinheiro com algo que te dá muito prazer [cerveja, sapato, drogas, sei lá] porque você merece. E o dinheiro não é do seu pai e ninguém tem nada a ver com isso. Essa é basicamente a diferença entre essa menina-mulher de 20 e poucos anos e a mulher-mulher de 30 e poucos.

 

 

Diana mesmo já contou por aqui que, depois de um longo relacionamento, sua vida sexual perto dos 30 deu um salto ornamental triplo carpado. E essa amiga está indo no mesmo caminho. Recentemente, ela me contou que foi acampar nas montanhas, fazer trilhas com uns amigos. Todo mundo entrando na vibe do friozinho da serra, tomanho vinho para se esquentar, fazendo fogueira, e o gatinho mais gatinho da turma se aproximou dela de primeira.

 

 

Suckmypixxxel.tumblr.com

 

 

Inicialmente, ela, que tinha perdido o traquejo da paquera [e nunca teve o traquejo da paquera depois dos 30], fingiu que não era com ela, “afinal, o que iam achar meus amigos, sabendo que acabei de me separar e estou catando um garoto no primeiro contato visual?” Bem, ela respondeu a essa pergunta em dois segundos para si: “Que se explodam”.

 

 

Não deu duas horas e eles se perderam da trilha, transaram na grama perto do curso do rio, enquanto o pessoal se reunia ainda na cachoeira. Não foi um sexo longo, mas também não foi uma rapidíssima, porque ninguém estava com pressa, já que estavam embriagados de vinho e, como dizer, de natureza. Voltaram sem vergonha na cara, como se dissessem “sim, gente, estávamos fazendo exatamente o que vocês estão pensando”.

 

 

À noite, à beira da fogueira, a “independência sexual” da minha amiga se ampliou –a única menina que sobrou dos quatro casais formados naquela noite foi para perto deles, entusiasmada com o ardor daquele encontro, e ali ficou batendo papo, com a intenção de se juntar a eles, com paciência para achar uma brecha  –brecha essa que tão logo a minha amiga deu, já que estava ali para abrir os horizontes [mesmo que antes nunca tivesse feito ménage].

 

 

Bem, os três se pegaram, foram para a barraca, e a menina ficou conhecida depois como “a chupadora”, porque era só isso o que ela fazia [não que isso seja “só”, veja bem, rsss]. Enquanto minha amiga era comida pelo gato deitada no chão, a menina lambia as bolas dele por trás. Enquanto o cara comia a minha amiga de quatro, a menina deitava embaixo da minha amiga e chupava seus peitos. Enquanto a minha amiga chupava o pau do cara, a menina chupava a boceta da minha amiga. Uma chupança só.

 

 

E minha amiga até então achava que, de manhã, já tinha feito o suficiente para “ficar falada”… De volta à cidade, e com a ajuda de outras duas amigas solteiras aos 30, se inscreveu em três aplicativos de encontros. Agora passa o dia respondendo às mensagens dos caras. Adora brincar de “curtir” as fotos deles ou clicar no X, para descartá-los. “Isso aqui é mais divertido do que curtir post no Facebook.”

 

 

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G. de sexo – parte final https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2014/10/15/g-de-sexo-parte-final/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2014/10/15/g-de-sexo-parte-final/#respond Wed, 15 Oct 2014 21:28:45 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=944 A terceira e última parte da trilogia do nosso leitor Robin. Divirtam-se!

Leia aqui a primeira parte e aqui a segunda parte.

 

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Crédito suckmypixxel.tumblr.com
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Sempre fui de dormir pouco, mesmo passando noites em claro. Naquele domingo não foi diferente e, após cerca de duas horas de sono, deparei-me com um bilhete que, à primeira vista, pareceu-me apenas inusitado. Sorri ao ler as letras garranchadas: “Obrigada pela noite maravilhosa. Vocês foram incríveis. Saio daqui uma mulher diferente daquela que chegou ontem. Mais feliz, realizada! Beijos, cheios de gozo. G.”.

 

 

Deixei o bilhete sobre a mesa e fui tomar um banho, sentindo no cansaço do corpo e no torpor da mente os resquícios de uma noite lancinante.

 

 

Saíramos do cine pornô na alta madrugada, quando o céu paulistano mescla à permanência da poluição diurna os traços de resistência de uma natureza que quer se mostrar. O táxi nos deixou na avenida São João e chegamos ao bar com a sede de anteontem, como cantou o velho Chico. Apesar do cheiro de lenço umedecido, era porra que exalava do corpo de G., de modo que a luxúria a que nos entregáramos pouco antes não era apenas uma lembrança, mas a marca de nossa própria existência.

 

 

Bebemos a primeira, a segunda, muitas cervejas. Enquanto conversávamos, G. se extasiava em beijar e ser beijada por mim e por R., esfregando nossos paus sob a mesa e sentido a alternância de nossos dedos em sua buceta. Particularmente, sempre gostei de sentir o gozo de uma mulher em minhas mãos, desfrutando seus sabores e cheiros. Naquela brincadeira de beija, morde e esfrega, vimos o dia clarear e lançar novos convites aos nossos corpos. “Vamos pra casa”, propôs R.

 

 

Avenida São Luís, apartamento de meu amigo R. Se antes de sairmos do bar o tesão ainda nos animava para mais uma etapa daquela meia-maratona sexual, o breve percurso de táxi nos arrefeceu os ânimos. Tiramos nossas roupas, deitamos os três na cama e iniciamos uma brincadeira preliminar, eu chupando o cu de G., ela recebendo em sua boca a pica de R. Extasiados, talvez pelo sexo, provavelmente pela bebida, dormimos sem que percebêssemos. Eram cerca de 9h quando saí do banho e liguei para G. Atendeu-me a caixa postal de seu celular.

 

 

Passaram-se 15 dias até que eu recebesse o primeiro retorno do recado que lhe deixara. Por email, G. reafirmava o agradecimento daquele bilhete: “Sinto-me outra mulher”, dizia. Mas em seguida declarava: “O que aconteceu em São Paulo vai me marcar para o resto da minha vida. Mas não posso me orgulhar de algo que terei de ocultar de todas as pessoas que estão ao meu redor. O que dizer na universidade, na família, para meu filho? Nada. Essas coisas não podem ser ditas.” Concordei, ciente de que, mais do que um tabu, sexualidade e práticas sexuais marcam fronteiras de pertencimento.

 

 

Respondi a ela, também por e-mail: “Ao ler sua mensagem, lembrei-me de uma personagem que o Mia Couto define como um ‘afinador de silêncios’. Concordo que é preciso silenciar sobre o que fizemos, afinar como silêncio todos aqueles sons, aqueles urros e gemidos. Mas será que só é digno de existência aquilo que pode ser dito?”. A resposta foi taxativa: “Não posso viver com aquilo sobre o que não posso falar”. E depois disso, silêncio. Nem recados, nem e-mail. G., assim como acontecera a mais de dezessete anos, partira novamente.

 

 

Até que nos reencontramos acidentalmente, passados cerca de dois meses, numa feira literária no interior de São Paulo. Visivelmente constrangida, G. apresenta-me seu marido, o mesmo para o qual se calara ao longo de anos de um casamento monótono, do qual ela saíra para satisfazer seus desejos. E naquele momento foi inevitável pensar, novamente, no valor do silêncio e nas escolhas que fazemos sobre o que silenciamos.

 

 

Não sei se foi a satisfação daqueles desejos que ocultara durante anos que a levou de volta ao marido, à vida que levara anteriormente. Não sei se, pelo contrário, foi por vergonha, por remorso ou arrependimento. Prefiro guardar na lembrança –da memória e do bilhete– aquela frase de satisfação: “Saio daqui uma mulher (…) mais feliz, realizada”.

 

 

E, na dúvida sobre se a satisfação de um desejo nos leva à sublimação ou a outro desejo, deixo a pergunta: e você, que silêncios você tem afinado?

 

 

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G. de sexo – parte 2 https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2014/10/14/g-de-sexo-parte-2/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2014/10/14/g-de-sexo-parte-2/#respond Wed, 15 Oct 2014 00:05:21 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=940 A continuação da trilogia do nosso leitor Robin.

 

***

 

Tarde de sábado, quase noite. O verão se encerra e o clima na capital paulistana já não sufoca, embora meteorologistas, jornalistas e todos os especialistas apontem a falta de chuva como um sério problema. Enquanto aguardo sua chegada, penso que os líquidos que me interessam são outros.

 

 

Nosso encontro, reencontro, para ser mais preciso, fora marcado após intensa troca de mensagens por e-mail, celular e outros aplicativos. Em breve, após 17 anos, G. subiria as escadas do metrô República, local que eu escolhera em razão das múltiplas possibilidades que seu entorno oferece.

 

 

E na hora prevista lá estava ela: vestida como eu escolhera, a minissaia lembrava o traje com o qual a vira pela primeira vez, no momento em que ela entrara num ônibus que nos levaria ao Rio de Janeiro. Apesar dos anos passados, a memória não se esvaíra, certamente devido ao tesão que toda a situação despertava.

 

 

Não houve pudor necessário: o cumprimento dado foi um longo e ardente beijo. Nossos corpos se tocaram e minhas mãos correram suas costas, desceram pela bunda e subiram por suas coxas, sentindo, desde então, a umidade que já marcava sua calcinha. Com meu pau duro sob a calça, virei-a abruptamente e, apertando seus seios, mordi seu pescoço. “Vamos”, lhe disse, “senão logo seremos presos por atentado ao pudor”.

 

 

Ali perto, Bill Evans era homenageado pelas cordas do piano. Pedi um Bourbon e ela, Whisky Sour. Tínhamos assuntos para por em dia: os estudos que realizáramos nos últimos anos, os casamentos, filhos, trabalho. E sexo: ela declarara suas fantasias, a relação asfixiante com o ex-marido, as noites de calor em que ocultara o tesão e reprimira seus desejos, os longos dez anos de uma vida sexual marcada pela rotina e pela negação.

 

 

“Primeiro quero você, depois muitos homens me matando de tesão”, fora sua senha, pelo telefone, dias antes daquele reencontro. Agora, sob a toalha da mesa, nossas mãos corriam nossos corpos: meus dedos penetravam sua buceta, trazendo à minha boca seu líquido e seu gosto. Abri meu zíper e deixei saltar uma pica sedenta, rija e molhada. Surpresa com minha ousadia, ela quase implorou: “Vamos sair daqui, quero ser fodida logo”. O hotel, sem qualquer luxo ou conforto para além daquele necessário a quem só quer trepar, estava ali ao lado.

 

 

Subimos as escadas até o primeiro andar, sem parar sequer para mais um agarrão em lugar proibido. Queríamos chegar logo, tirar a roupa e saciar a vontade. E assim fizemos, deixando pelo quarto as roupas espalhadas, os aromas do sexo, os ecos do gozo. Mas a noite não se encerraria ali: G. havia me declarado o desejo de ver muitos paus a rodeá-la, podendo chupá-los e segurá-los aleatoriamente, até se ver banhada em porra. “Uma fantasia que jamais contei ao meu marido. Imagina, quando falei em troca de casais ele já achou um absurdo”, ela confessara.

 

Crédito suckmypixxel.tumblr.com
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Naquela noite eu realizaria sua fantasia, já tendo pesquisado e visitado previamente alguns lugares onde se praticam swing e gang bang. Antes de nos dirigirmos a um cine pornô nas imediações, ainda pude gozar naquele cu onde, muitos anos antes, eu deixara minha porra ao longo de uma deliciosa semana.

 

 

Ansiosa, G. pouco demorara no banho e, ao sairmos, mais que perfume era o cheiro de sexo que exalava de seu corpo. Vestido curto, preto, num tecido que imita o couro, com as costas quase totalmente à mostra. Salto alto, vermelho. “Sem calcinha”, eu pedira. Tomamos um táxi e, antes de irmos ao bar, fiz-lhe uma primeira surpresa: “Vamos pegar um amigo aqui perto”. Excitada, olhando-me com cara de puta, G. abaixou-se no banco e passou a beijar meu pau sobre a calça, deixando-o, uma vez mais, teso. “Obrigada”, ela disse, enquanto me olhava lá de baixo.

 

 

Pouco tempo depois R. já estava no carro e, sem qualquer rodeio, pegara a mão de G. e colocara sobre seu pau, também duro. G. se excitava cada vez mais e nós três tentávamos disfarçar a putaria e segurar a vontade de trepar ali mesmo, no banco traseiro do táxi. Resolvemos então pular o bar e fomos direto para o cine pornô. O taxista, ao desembarcarmos, disse com olhar lascivo: “Divirtam-se, a noite está bem agradável”.

 

 

Daí em diante fica difícil narrar qualquer coisa que não seja uma profusão de cheiros, sons e imagens luxuriantes: corpos misturados, o telão com casais trepando, pessoas desconhecidas que se tocam, se beijam, se comem. Pedindo que eu a acompanhe pelos diferentes cantos, G. se delicia: agachada, chupa um, dois, três paus ao mesmo tempo.

 

 

Não muito longe, vejo R. sentado numa poltrona, sendo cavalgado por uma morena esguia que se move sobre ele, ao mesmo tempo em que é penetrada por trás por um negro que a chama de “minha puta”. Outro homem, já um pouco idoso, pede licença a G. e se deita sob ela, chupando sua buceta. Aproximo-me de outra garota e rapidamente ela se agarra ao meu pau, chupando-o profundamente. G. se levanta e sussurra em meu ouvido: “Quero um monte de macho me rodeando, foi pra isso que você me trouxe aqui”.

 

 

Despeço-me da minha parceira beijando sua boca que exala cacete e passo a percorrer o ambiente, chamando os homens para o convite de G. Rapidamente uma roda se forma e minha amiga, jogando longe seu vestido, mostra seu corpo e implora que o banhem em porra. Um a um, sete machos gozam sobre ela, encharcando seus seios, seu rosto, seu cabelo castanho claro que escurece e se emaranha com o esperma recebido.

 

 

G. suga a porra que a banha, recolhe-a nas mãos e lambe os dedos, ao mesmo tempo em que goza esfregando sua buceta com a outra mão. Só então eu me aproximo: puxo-a pelo cabelo, ainda agachada, e ordeno: “Abre a boca, quero gozar toda minha porra no fundo da sua garganta”. Obediente, ela recebe meu leite, engole-o e mantém meu pau em sua boca até senti-lo adormecer.

 

 

Saciados, é chegada a hora de partir. Agora sim, um bar, uma cerveja. R. profere então nossa frase-síntese daquele momento: “A noite já está quase acabando, o que significa que o domingo vai ser de putaria”.

 

 

[continua]

 

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O dia que mudou nossas vidas https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2014/09/17/o-dia-que-mudou-nossas-vidas/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2014/09/17/o-dia-que-mudou-nossas-vidas/#respond Wed, 17 Sep 2014 21:28:13 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=829 História enviada por nosso leitor Juca, bem escrita e de mexer com os nossos (pre)conceitos, para entreter todo mundo. Esperamos que goste.

 

***

 

Por Juca

 

Crédito suckmypixxxel.tumblr.com
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Cris e eu namoramos há quase três anos. Nos conhecemos maduros, depois de casamentos desfeitos e numa fase boa da vida, em que começamos a nos livrar de amarras. Começamos tímidos e fomos aos poucos aumentando a intimidade, experimentando mais e, a cada vez, aumentando o tesão um pelo outro. Quase sempre, eu adotava a posição de trazer novidades, me mostrava mais aberto. Mas ela, que é do signo de gêmeos, normalmente quieta, algumas vezes se tornava ousada.

 

Muitas ideias me passavam pela cabeça. Eu jogava uns verdes, ela pegava alguns, às vezes dava de desentendida. Mas sempre me surpreendia com realizações sensacionais. Lingeries, depilações, lugares inusitados, acessórios –muita coisa boa. No entanto, qualquer conversa que insinuasse mais pessoas por perto ela descartava de modo direto.

 

Um dia, Cris foi convidada para a despedida de solteira da Sil, numa casa tipo clube das mulheres. Sil é uma amiga super liberada sexualmente. Surpreendeu a todos com a notícia do casamento. Fazia parte de um grupo de amigas inseparáveis –se identificavam no Whatsapp como “As cafajestes”– e, dizia a lenda, se divertiam muito por aí. Cris não fazia parte do grupo, mas era amiga das meninas, uma espécie de quinta mosqueteira.

 

De cara, estranhou a ideia, achava que seria como filme pornô ao vivo. Eu coloquei pilha para ela ir, brinquei que todo mundo torce o nariz para pornô, mas acaba querendo dar uma olhadinha. Vá, relaxe e se divirta, curta suas amigas. Ela acabou topando. Bom, para falar a verdade, eu achava que podia ficar interessante pra mim e a convidei para vir à minha casa depois, achei que chegaria inspirada. Inspirada foi pouco. Ela chegou mudada.

 

Chegou tarde, umas duas horas depois do previsto. Entrou, me deu um beijinho e correu para o chuveiro. Tomou um banho, escovou os dentes e bochechou um listerine, incomum pra ela. Saiu enrolada na toalha e só então veio me contar como foi. Estava superexcitada e contou que a Sil surpreendeu a todas. Produziu um show especial com os go go boys. Criou um figurino próprio e chamou um coreógrafo para prepará-los.

 

Música e iluminação especiais, totalmente fora do estereótipo destes shows, moderno, clean. Fiquei imaginando. Contou que os caras dançavam bem perto das meninas, ficavam de sunga rebolando a uns cinco centímetros do rosto delas e, quando davam mole, apalpavam mesmo. Meu sangue foi subindo e perguntei: e você aproveitou também?

 

Fiquei superenvergonhada, respondeu. A mulherada toda do trabalho lá, vai rolar muita fofoca, fiquei na minha, uma das mais comedidas. Só dei umas dançadinhas com um negão atrás de mim e pronto. Uau! Fiquei de cara. Mas Cris não perdeu tempo, foi avançando, me agarrou cheia de vontade e transamos gostoso. Estava, como disse um amigo sobre a mulher que veio do show do Sidney Magal, super cevadinha. Gozou rápido, num papai e mamãe básico, o que não é comum. Geralmente chega lá quando faço um bom trabalho de língua e dedos. Quando terminamos eu estava surpreso.

 

– Nossa, como esse show mexeu com você!

 

Ela ficou vermelha e percebi que continuava excitada. Os bicos dos seios estavam enormes.

 

– Aconteceu mais alguma coisa que você não me contou? Quer contar?

 

Percebi que estava com a língua queimando de vontade de falar, mas em dúvida se devia. Sabe que sou supercurioso e adoro suas histórias, mas parecia que a coisa era forte.

 

– É… teve mais sim. Quando acabou a festa e todo mundo foi embora, Sil pediu que “As cafajestes” e eu saíssemos com ela. Entramos em um carro que ela tinha mandado esperar, demos uma volta no quarteirão e voltamos à casa de shows. Entramos e fomos a um espaço reservado. Havia mais uma hora de show privado, somente oito dos go go boys e nós cinco. Oito para cinco.

 

Eu ouvia gelado. Ela continuou:

 

– Antes de entrarmos, Sil fez que ficássemos todas de lingerie e entregou uns hobbies de seda para usarmos. É a lembrancinha da festa, falou. Dentro do ambiente escuro e pequeno para tantas pessoas, olhou para mim e disse: Eu vi muito bem do que você gostou mais no show, aliás conheço suas taras. Como é a mais tímida, eu vou lhe dar um presente.

 

– Quando ela acabou de falar o rapaz negro já estava atrás de mim. Me pegou de jeito, sem deixar reação, desamarrou o hobby e o escorregou para o chão. Fiquei totalmente em transe, com ele se esfregando em mim, percebi no ato que estava com o pau enorme bem duro empurrando minha bunda. Antes que eu respirasse, outro dançarino veio pela minha frente e me beijou na boca. Um beijo molhado e demorado, eletrizante. Já nem entendia bem o que estava acontecendo, que mãos eram aquelas me tocando, que respirações eram aquelas. Quando consegui abrir os olhos, todas as meninas já estavam atracadas com os caras. Sil no meio de três, chupando um.

 

Eu ouvia mudo, sentindo o corpo gelado. Havia mais:

 

– Transei com os dois. Primeiro um me penetrando e outro acariciando, depois o contrário. Depois eu chupando um e o outro me comendo, e por aí foi. Depois começaram as trocas. Não quis mais ser penetrada, mas chupei mais três. Vários me chuparam, perdi a conta. Sil transou com todos. Eles a carregavam como se fosse uma rainha. As meninas trocavam rápido de parceiros e também se tocavam. Tudo isso em uma hora, o tempo que podíamos ficar naquele bacanal.

 

Você chupou mais caras em uma hora do que em toda a sua vida, balbuciei. Depois fiquei paralisado, não entendia se aquilo era verdade, não queria acreditar no que ouvia. Totalmente zonzo, puto da vida, indignado, sabe lá. Só que de pau duro, muito duro.

 

Cris não hesitou. Falou: Não gozei naquela hora, só quando cheguei aqui. Quero gozar muito mais. Então me devorou. Adorei ser devorado por aquela mulher totalmente fora de si de tesão.

 

Eu, que alimentava fantasias e pensava que aos poucos levaria Cris comigo, fiquei para trás. Ela foi muito à frente e veio me buscar. Me leva a lugares que não podia imaginar. Nossas aventuras são incríveis. Adoro essa mulher que não para de me surpreender.

 

 

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