X de Sexo https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br A cama é de todos Mon, 22 Nov 2021 13:00:59 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 No carro https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2020/04/14/no-carro/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2020/04/14/no-carro/#respond Wed, 15 Apr 2020 01:19:44 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=2907 Por Dolores

Ninguém mais leva bolsa, porque ninguém mais leva nada para colocar lá dentro, e nem mesmo o bolso da calça faz falta, mais, porque basta pegar um cartão de crédito e um frasco de álcool gel. Por isso, ela veste uma legging para sair de casa, sabe que ele gosta, e ainda fica confortável. Mais um dia inteiro dentro de casa, com uma breve fuga para ir ao mercado comprar comida.

Esquema de guerra entre os corredores, cada um com metade da lista, ela corre para as geladeiras, ele faz as frutas e legumes. Em pouco tempo, estão na fila do caixa mantendo a distância de um metro do cliente da frente que passa na esteira quilos e quilos de arroz e macarrão.

Ele pergunta se ela quer levar um vinho. Ela sorri por baixo da máscara, está querendo me embebedar, que eu sei. Se beijam como se não houvesse o pano. Com a mão espalmada na metade direita da bunda dela, ele escorrega dois dedos para entre as nádegas e dá uma forçadinha. A ponta do indicador entraria inteira no cu se, de novo, um tecido não cortasse o clima.

Foram de carro, porque a lei já permite que se prendam as pessoas que caminharem pela rua sem motivo. Encher a despensa até parece explicação suficiente, claro, mas a regra atual é que apenas uma pessoa de cada família saia de casa a cada vez, o que torna injustificável a presença do casal nas ladeiras do bairro.

No carro, estão menos óbvios. Por trás das janelas filmadas, podem fingir ser um só. Vêm calados o caminho inteiro, ela não faz ideia de que o silêncio dele tem como explicação um tesão repentino, maluco. Não transparece por trás do pouco que a máscara deixa ver do rosto, e da calça jeans, que amassa o pau duro preso na costura do zíper.

A vaga, num canto perto do portão do prédio, dá a bunda para duas paredes ornadas com câmeras de segurança que certamente enxergam o que se passa no entorno do sedan. Mas lá dentro, nos bancos, o segredo continua. E é porque sabe dele que, antes que ela agarre a maçaneta para abrir a porta e descer, ele redireciona a mão dela para o meio das pernas e pede que ela o chupe.

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As luzes de sensor se apagam na garagem. Resta só a luminosidade natural que entra pelos pequenos vitrôs que dão para a rua de baixo. Um feixe se projeta do ombro dela, e vai descendo pela escápula, costelas, cintura, até que passa a brilhar no quadril em movimento conforme ela rebola de excitação pela aventura, e se balança para frente e para trás para dar conta da tarefa de engolir e engolir de novo e de novo o pau dele em um ritmo que só aumenta.

Ele força com a mão a cabeça dela para baixo, e se força, com o apoio dos pés nos pedais, para dentro da boca dela com cada vez mais força e insistência. Vai gozar, ela sabe. Reconhece pela respiração e pela textura na língua, quando se enrijece e alisa. Ajuda com a mão direita em um vai e vem cheio de pressão, e que intromete no boquete um gosto de álcool gel esquisito.

Engole tudo, acostumada à assepsia necessária ao momento no mundo. Repõem as máscaras, pegam as sacolas das compras, e sobem para o apartamento, deixando os sapatos no hall do elevador, em frente à porta de serviço.

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Minha melhor reunião de pais e mestres https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2016/07/21/minha-melhor-reuniao-de-pais-e-mestres/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2016/07/21/minha-melhor-reuniao-de-pais-e-mestres/#respond Fri, 22 Jul 2016 01:13:26 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=1783 Recebi o email do professor Sérgio, que compartilhou comigo – com a gente – sua aventura em um dia de reunião escolar. Entre as confidências? Que “reuniões com pais de alunos normalmente são um saco”. Ha! Adoro confissões que geralmente ficam dentro do armário. Mas o que ele relata a seguir, bem que eu queria que tivesse acontecido comigo.

“Era para ser apenas uma reunião entre professor e pai de aluno. Mãe, no caso. E que mãe. A escola, em reforma, nos mandou para um quartinho improvisado nos fundos como sala de reunião entre professor e responsável pelo aluno. De longe a vi e meu humor foi mudando de mau para melhor, à medida que ia me aproximando mais dela. Reunião com pais de alunos normalmente são um saco, principalmente de alunos brigões – como era o caso.

O corredor pareceu mais longo. Na verdade, acho que comecei a andar devagar, admirando o que se colocava à minha frente. Morena, grandes brincos de argola, cabelo preso com alguns fios caindo pelo ombro gracioso. Peitos grandes que não eram silicone, como pude constatar depois. Longas pernas. E uma bunda de tirar o fôlego que eu vi de perfil, em um movimento rápido quando ela guardava o celular na bolsa. Quando nos aproximamos, senti um perfume que nunca vou esquecer – e que ainda hoje não sei qual era.

– Eu sou a mãe do Gabriel.

– Olá, sou o professor Sérgio. Abri a porta e entramos.

– Achei que você era mais velho.

– Sou mesmo. E ri. Já tenho bem mais de quarenta, esclareci.

Olhos nos olhos. Meu deus, que boca, eu pensava, já olhando para os peitos dela imaginando em

seguida ela de calcinha na minha frente.

– Não sabia que o Gabriel tinha uma mãe tão gostosa. Arrisquei assim, na lata, morrendo de medo do estrago que uma denúncia na direção poderia fazer.

– Bem que já tinha ouvido as mães comentarem do professor de história dos meninos.

Fiquei animado. Ela chegou mais perto e senti seu hálito.

– Quando vi você caminhando pelo corredor, fiquei com tesão, ela falou.

– Quando vi seus peitos e sua bunda, eu tive certeza que ia tentar te comer, falei.

O mundo parou. Eu a peguei pela cintura e nos beijamos. Beijo molhado, salivado, devagar. A boca babada de tesão. Eu escorrendo, ela também, percebi quando enfiei meus dedos calcinha adentro, saia levantada.

– A porta não está trancada, eu disse. Ela se virou, saia levantada, deu dois passinhos e ela mesma deu duas voltas na chave.

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Crédito da foto suckmypixxxel.tumblr.com

Voltamos a nos beijar, roupas indo pelo chão uma atrás da outra. Camisa, calcinha, sutiã, cueca box… A mesa não estava muito cheia. Parei para tirar duas pastas, um porta lápis e a caneta… Ela deitada, as pernas abertas. Sentei-me na cadeira e fiquei ali, beijando e chupando aquela buceta, curtindo cada pedacinho. Depois de um tempo, ela começou a tremer as pernas em gozadinhas pequenas e espasmos que deixaram meu pau mais duro ainda. Me levantei e fiz menção em comê-la com meu pau. Ela fez sinal com o dedo que não.

– Quero mais disso, ela disse. Obediente, voltei para a cadeira beijando a buceta de novo. A respiração ofegante dela, meu pau parecendo um porrete. Babei naquela chana deixando tudo molhado. A língua no grelo.

– Um pouco mais embaixo, ela me orientou.

Comecei a passar a língua na parte de baixo do grelo. Ela deu uma estremecida. E outra.

– Adoro isso, ela falou. Dei um sorrisinho e continuei. Depois de mais algumas gozadinhas, vi que precisava inovar. Continuei a chupar a buceta, mas agora meu dedo roçava também o seu cuzinho, sem entrar.

– Safado, ouvi. Passei com a boca para o cu também. Passava a língua entre o cuzinho e a buceta. Dois dedos da mão direita, buceta adentro também. O cu piscava, ela se contorcia cada vez mais. Agora os dedos na buceta e o dedão no cuzinho dela. Eu ainda sentado em frente a ela na cadeira.

Ela mexendo nos próprios peitos. E eu já não tinha mais mãos para tanto. Dedos na buceta encharcada, bolinando até achar o ponto. Quando achei, ela levantou a bunda um pouco e deu uma tremidinha.

– Achou, ela falou com um sorriso sacana na boca. Me concentrei. Não podia falhar agora. Minha língua no grelo, o dedão no cuzinho, dois dedos na buceta e um ponto específico no qual eu tinha que me concentrar. Movimentos suaves. A boca molhando a chana.

– Não mexe o dedão, ela falou. O deixei imóvel, enterrado até o talo naquele cu. Minha boca salivava sem controle. Os espasmos dela foram aumentando em frequência e duração.

Os espamos pequenos se transformaram numa grande tremedeira pelo corpo todo. Parecia que ela estava eletreficada. Não controlava mais o corpo, que tremia freneticamente. Tentava falar algo que não conseguia pronunciar. A buceta inundada de gozo entornava molhando a mesa. Agora ela se contorcia toda, pulando e emitindo um som que era misto de urro e gemido, sem controle algum do corpo. Quando acabou, ela ficou inerte, sem forças. Tentei voltar ao corpo dela.

– Não me encoste, disse. Deixa tudo acabar.

Olhei no relógio de pulso. Tudo tinha se dado em aproximadamente 45 minutos. Tentei lembrar o horário de reuniões afixado no quadro na sala dos professores. Mas já não tinha certeza de nada. Achei que tinha acabado e fiz menção de abaixar para pegar minha cueca.

– Goza na minha boca, ouvi. Trocamos de lugar. Ela na cadeira, eu sentado na mesa. A boca no pau molhado pela saliva dela, agora. Não demorou muito. Gozei esporrando a boca toda. Agora era eu quem tremia as pernas.

– Caralho, falei meio urrando. Um gozo que não acabava e vinha em jatos que não cabia só na boca, escorrendo pelo rosto também. A língua dela passando pelos lábios buscando o que escorria, sedenta. Não me lembro de outra gozada minha assim, nem antes nem depois desse dia.

Esperamos um pouco, controlamos a respiração. Ela limpou o rosto com um lenço. Tentamos nos recompor. Fui falar algo quando ela tampou a minha boca com a mão. Foi quando então vi sua aliança de casada.

– Algumas coisas só vão acontecer uma vez, disse. Me deu um beijo curto no rosto, de consolo. Um sorriso safado escapou enquanto ela me dizia que foi a melhor gozada da vida dela.

Nunca soube se era linguagem figurada ou literal. Nunca mais nos vimos, nem mesmo como mãe de aluno e professor.”

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Enquanto eu trabalhava, ele me provocava https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2016/07/05/enquanto-eu-trabalhava-ele-me-provocava/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2016/07/05/enquanto-eu-trabalhava-ele-me-provocava/#respond Tue, 05 Jul 2016 19:53:45 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=1755 Aquele dia, decidimos trabalhar em um café. Ainda com as cenas da transa matinal projetadas em nossas mentes e ressoadas em nossos corpos, sentamos à mesa e abrimos os notebooks. Diego, de cabelo molhado penteado para trás, pediu espresso e um bolo. Eu, já energizada por ter gozado na boca dele, fui de suco de laranja e “mais um garfo”, para compartilhar a larica pós-sexo.

Ele mergulhou nos números e eu, nas palavras. Foco, porém, não é meu forte quando meu homem está do outro lado da mesa, então, mandei uma mensagem: “Oi, vizinho”. O sorrisinho dele e a resposta vieram em seguida: “Oi, vizinha. Ainda com seu gosto. E querendo mais.”

A troca de mensagens provocativas continuou até perto da hora do almoço. Ele encostava a perna na minha, joelho com joelho, panturrilha com panturrilha, pé sobre pé. Até que tirou o sapato e apoiou o calcanhar na minha cadeira. Começou a me massagear no meio das pernas. Esquentei.

 

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Crédito da foto suckmypixxxel.tumblr.com

 

Aos olhos de quem estava no café, estávamos compenetrados. A mesa de madeira encobria nossa safadeza. Diego não aguentou mais e mandou: “Vamos sair daqui?”

“Quero. Mas tenho uma call em 20 minutos”.

“No Opium tem wi-fi.”

“Vamos já.”

A eficiência que não estava rolando no trabalho, apareceu na hora de pagar a conta, fechar os computadores e correr pro carro. Ele dirigia, eu apertava o pau dele por cima da calça. Era minha vez de enlouquecê-lo. Ele abriu a braguilha quando o semáforo fechou e eu caí de boca. Só parei de chupá-lo para pegar meu RG na entrada do motel.

Subi a escada da suíte na frente, ele veio atrás, apertando a minha bunda, subindo a minha saia. Eu tirava o notebook da pasta, ele tirava a minha calcinha. Eu logava o Skype, ele me beijava o pescoço.

Montei minha estação de trabalho na mesinha retangular do quarto. Enquanto eu mantinha a pose e a voz profissional, ele se enfiou embaixo da mesa. Aquele tipo de situação que você até fantasia ou vê em filme acontecendo ali, entre suas pernas, é de pirar. Ele aproveitou que eu não podia nem mesmo me contorcer e caprichou: beijou minhas coxas, lambeu minha virilha, foi fundo com a língua, me puxou devagar para a beirada da cadeira e me tocou atrás, só porque sabe que eu gosto.

Quando finalmente desliguei, respiração presa, puxei Diego para a cama. Era a minha desforra. Arranquei a cueca dele e joguei longe, pra cair mesmo em cima do teclado do computador. E montei. O barulho da fricção dos nossos líquidos era alto. Segurei seus braços com força, sabendo que ele poderia se soltar quando quisesse, mas não tentou. Gostou da minha pseudodominação. Mordi sua orelha, seu queixo. Metemos forte, fundo, eu dando o ritmo intenso da foda, enquanto as tarefas e os e-mails se acumulavam na tela, a poucos metros da cama.

 

Conte sua história mais safada pra mim! Se for das boas, publicamos no X de Sexo (carmenfaladesexo@gmail.com)

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Menu de fetiches: o número 1 https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2016/05/22/menu-de-fetiches-o-numero-1/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2016/05/22/menu-de-fetiches-o-numero-1/#respond Sun, 22 May 2016 17:38:50 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=1695 A Melissa ficou entusiasmada ao ver sua história de masturbação mútua numa noite fria relatada no blog e quis contar outra experiência safada, que aconteceu pouco tempo depois do primeiro relato.

Havia uns dois meses, ela trocava e-mails provocantes com um colega de trabalho. Aos 20 e poucos anos, finalmente tinha desviado o foco dos insossos garotos de rostinhos bonitos. Estava nutrindo com muita siririca uma intensa paixão platônica por esse cara de 35 anos, anos-luz mais vivido, inteligente e sexy de um jeito nada óbvio.

Sexo aparecia nas conversas deles de um modo discreto e sedutor. Até que ela cometeu o erro (ou acerto!) de mencionar, de passagem, a palavra fetiche em uma mensagem. Eis a resposta que recebeu – e que a deixou sem ar:

 

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Crédito da foto suckmypixxxel.tumblr.com

 

“Fetiches, com certeza os nossos serão diferentes.
Afinal, somos de sexo, idades, experiências distintas, não?
Mas também não dizem: viva a diferença?

No fundo, gosto de sexo simples e prazeroso,
mas tenho um lado fantasioso, às vezes até mesmo hard, que não está disponível todo dia.
Diria que até raramente.
Mas vou em frente, te provocando, te testando.
Seria melhor menos sinceridade?

Meu primeiro fetiche é o velho e a mocinha, eu e você!
Sem rodeios: sexo anal, a fêmea sendo comida pelo macho.
Você na cama, nua, nádegas pra cima. A pele jovem, a bunda pequena.
Minha mão percorrendo tuas coxas, virilhas, os lábios do teu sexo molhado escorregadios. Fricção!
O polegar da outra mão força teu ânus, penetra, sai.
A língua desce, lubrifica.
Aproximo meu pênis, forço de novo, recolho teu gemido, um primor de momento!
Alargo tua carne, te amacio, soco, acaricio.

Não te deixo sofrer muito, só o que desejas, ou melhor, o que teu corpo deseja.
Avanço na tua nuca, orelhas. Lá embaixo te castigo.
Você já está aberta, arrombada, toda relaxada, entregue.
Te gozo, te encho de porra! Na minha mão, tu gozas.
E te olho nos olhos, toda aberta.”

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hora da verdade: dedada no boy novo https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2016/03/10/hora-da-verdade-dedada-no-boy-novo/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2016/03/10/hora-da-verdade-dedada-no-boy-novo/#respond Thu, 10 Mar 2016 18:53:19 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=1635 Super coincidência, mas, na mesma semana em que recebi o convite para escrever aqui no blog, comecei também a conhecer melhor um boy novo, o que promete me abastecer com novas e quentíssimas histórias. Sorte nossa!

Vou chamá-lo de Marcelo. Pelos meus cálculos, tem 1,80 m. Corpo malhado pela musculação, cabelo curtinho, barba sempre feita, maxilar largo, dentes branquinhos.

Era uma sexta-feira de fevereiro, e minha amiga Janaina tinha me chamado para um drinque num famoso bar de esquina do Itaim Bibi. Quando a Jana me chama para sair, é sempre uma aventura, vocês vão ver!

Por sorte, ainda tive tempo de passar em casa depois do fechamento e caprichar no look: sandália preta com salto, shorts branco, blusa decotada preta. Cabelo solto, olhos pintados, boca sem batom. Como dizem, sexy sem ser vulgar.

A Jana pegou uma mesa na calçada, apostando na sorte dupla. “Podemos conhecer alguém de dentro do bar ou um gatinho que estiver passando na rua”, disse ela. Dito e feito. Assim que o Marcelo saiu para falar no telefone na calçada, nossos olhares se encontraram de imediato. Ele me notou, me mediu de cima a baixo e deu uma erguida de sobrancelha, acho que um pouco constrangido por eu olhá-lo tão firmemente.

Assim que desligou o celular, encostou e puxou papo, na linha do “você vem sempre aqui”. Fui respondendo aos poucos, comedida. A Jana, por sua vez, já engatava uma conversa com um cara da mesa ao lado e parecia ter esquecido que eu estava ali.

Mojito vai, mojito vem, acabei relaxando e, por iniciativa dele, nos beijamos. Beijo bom, calmo e desinibido ao mesmo tempo. A coisa foi esquentando, e, lá pelas onze da noite, ele me convidou para ir para a casa dele.

Entramos no táxi e já começamos a nos agarrar ali mesmo. Beijos alucinados, e ele já lançou a mão no meu peito, invadindo meu decote e depois meu sutiã. Sem fazer muito esforço, sentia o pau dele roçando no meu braço, querendo saltar para fora da calça social.

Subimos o elevador nesse mesmo ritmo, sem nos importar com as câmeras. Foi só entrar no apartamento e ele tirou minha blusa. Me deu uma cerveja, tirou a camisa e colocou uma música, um rap bem meloso, mas com ótima batida para o que estávamos pretendendo. Era um apartamento pequeno, típico de homem solteiro.

Tudo aconteceu ali, na sala estreita. Sentada no sofá, ele se agachou no chão, bem na minha frente, me puxou e tirou meu shorts. Afastou minha calcinha para o lado e encostou a língua na minha xoxota. Cacete, fazia um tempo já que ninguém me chupava tão bem. Me segurava pela cintura enquanto enterrava a cabeça no meio das minhas pernas, e eu, sem ter o que fazer com as mãos, segurava meus mamilos e abafava os gemidos, sei lá por quê.

Ele mexia a língua na velocidade certa, subindo e descendo a minha boceta molhada, se demorando um pouco mais no clitóris, no mesmo ritmo da música. Minha xoxota molhada e nem dava para saber qual líquido era meu ou da boca dele.

Eu estava quase gozando, e ele se levantou, abaixou a calça e tirou o pau duro, que olhava na minha direção lancinante. Agarrei e comecei a chupar, engolindo do começo ao fim, sentindo a cabeça na minha garganta. Eu e o Marcelo tínhamos química, com certeza.

Ele estava quase arrancando meus cabelos quando tirei a boca do pau dele, me levantei e o beijei. Em poucos segundos, tiramos as roupas que restavam, ele se sentou no sofá, e eu sentei por cima dele, esfregando minha xoxota na coxa musculosa, enquanto ele me agarrava pela cintura. Ficamos assim, roçando, até ele me erguer e posicionar seu pau na entrada da minha boceta. Pau bom, bonito, nem pequeno nem imenso, nem fino nem tora. Entrou fácil, deslizando.

Comecei a cavalgar, para cima e para baixo, enquanto meus peitos balançavam, encontrando e desencontrando a boca do Marcelo, que deixava as mãos na minha bunda, apertando e me empurrando para baixo, como se quisesse me dividir ao meio com o pau lá dentro. Eu arfava, jogava o cabelo para trás e depois lambia o ombro dele, dando pequenas mordidas na parte mais musculosa, coisa que ele gostava. Cada mordida, um gemido mais alto saía do Marcelo.

As coisas estavam rápidas demais e fiquei com medo de que ele gozasse antes que eu fizesse a prova de fogo. Ok, estava tudo dando certo, corpos encaixados, ritmo parecido, mas, quando a coisa está boa e parece promissora, eu sempre faço um teste com os homens com quem trepo pela primeira vez. Se passar, é sinal de que o boy é realmente cabeça aberta e está disposto a curtir, ter prazer sem preconceito.

Me levantei do colo dele, me deitei no chão, e ele rapidinho jogou o corpo em cima de mim e me penetrou de novo, agora até mais fundo do que antes. Senti uma pontada, mas meu corpo lá dentro também foi se moldando ao pau dele e lá estávamos nós de novo em sintonia. Abri as pernas o máximo que pude, e ele ia cada vez mais fundo.

Nessa hora, minha mão que apertava as costas dele deslizou até a bunda macia e gostosa. Desci um pouco mais e meu dedo médio encontrou o cu dele, que estava molhado, com os nossos líquidos e o suor que escorria das suas costas. O Marcelo entendeu o que estava acontecendo e tudo o que fez foi me foder com ainda mais força, entrando e saindo, entrando e saindo, e os nossos corpos se batiam, barulhentos e suados. Deixei meu dedo ali no cu dele, massageando, e depois enfiei, alternando uma coisa e outra, tirando e colocando. Ele gemeu: “Sua gostosa!”.

Marcelo aprovado no teste. E já nem tive tempo de pensar de novo. A dedada mexeu pra valer com ele, que se levantou, me puxou e me colocou de quatro, meu corpo apoiado no sofá, ele de joelhos no chão.

http://suckmypixxxel.tumblr.com/

Segurando minha cintura, meteu o pau na minha boceta. Parecia um animal selvagem. Eu estava quase gozando, e ele parecia que também estava a ponto de explodir. Foram poucas as estocadas até que, vendo ele me foder daquele jeito, descontroladamente, eu gozei, sentindo meu corpo inteiro latejando por dentro. Um segundo depois, e ele ainda conseguiu tirar o pau para fora a tempo de gozar na minha bunda, jorrando bem na entrada do meu cu, deixando claro que da próxima vez eu é que ia ter que passar pela prova de fogo.

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Você conhece Laura, a nossa musa? Ela voltou https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2015/09/05/voce-conhece-laura/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2015/09/05/voce-conhece-laura/#respond Sat, 05 Sep 2015 23:52:53 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=1399 Por Diana

 

 

Faz um tempo que não falamos sobre Laura, minha amiga das festas de sexo vip e afins (se não se lembra dela, leia os quatro capítulos da Festa do Sexo aqui, aquiaqui e aqui). Ela anda meio quieta. Depois de muita badalação, Laura foi vítima de um problema que acomete homens e deuses: se apaixonou por um parceiro casado. E o coração partido da minha amiga não está para sexo grupal no momento.

 

 

 

Não que Laura esteja na seca. Veja bem, alguém que conhece os prazeres que ela experimentou não vai conseguir se satisfazer sozinha por muito tempo. Fato: a certa altura, Laura não aguentava mais ver pornô duas vezes por tarde, já não tinha vibrador que aguentasse, e vivia com câimbras na mão direita você-sabe-muito-bem-porque. Era hora de tomar uma providência. E eis que o momento do “basta” chegou, numa noite qualquer.

 

 

O problema é que ela não estava disposta a se produzir e sair à caça de um novo parceiro. E também não estava a fim de tentar um Tinder. Os padrões dela são altos –depois do estilo de vida pré-paixão, não dava mais para ficar passando tela para cá e para lá para ver pretês no telefone.

 

 

Não, seria preciso outra solução, movida a contato humano. Apostou na honestidade. Chamou um amigo para almoçar e soltou um “preciso dar” no meio da cozinha. “Me arrume alguém.” Ele, a princípio, não acreditou. “Duvido”, disse rindo, “que se eu arrumar um gato para simplesmente bater na sua porta e comer você a senhorita tope”.

 

 

“Pois experimente”, respondeu ela, já salivando. “Hoje a noite, vou deixar a porta aberta. Você sabe meu gosto. Pode dizer para ele ir me encontrar no quarto.” O amigo foi embora fazendo promessas e jurando que conhecia o candidato perfeito. Laura acreditou e se animou. Tomou um banho, abriu um vinho e vestiu uma camisa de botão de seda branca sem nada por baixo. Quando a noite caiu, ela já estava pronta e quase impaciente.

 

 

Sete. Oito. Nove horas. Nada.

 

 

Laura pensou em telefonar para o amigo, mas achou melhor não. Se for para rolar, que role sem pressão, concluiu. Assim, serviu mais um pouco de vinho, pegou um livro e subiu para o quarto. Nove e meia. Dez. Duas taças de vinho depois, ela começou a ficar sonolenta. Onze. “Que (não) se foda”, pensou. “Deu errado.” Fechou o livro e apagou a luz, se deitando de bruços, a cara no travesseiro. A mão apertava a xoxota, mas ela não quis nem se masturbar. Era um poço de mau humor.

 

 

Não se sabe quanto tempo depois, Laura acordou de um sono leve ao ouvir passos na escada. Ficou só ouvindo, sem tentar entender o que se passava. A porta do quarto abriu devagar, com seu velho rangido baixo. “Desculpe o horário”, disse o estranho na porta. “Laura? Posso entrar?”

 

 

Minha amiga se sentou na cama, ainda confusa. Olhou para o vulto e percebeu aos poucos seus contornos. Era alto, magro, tinha a barba bem aparada e o cabelo castanho um pouco comprido, até o queixo. Minha amiga nunca havia visto o sujeito na vida. Ele não se movia, na expectativa, e apenas olhava Laura sentada na cama. Deve ter vislumbrado a silhueta dos seios pequenos da minha amiga através do tecido fino da blusa, no mínimo.

 

 

Laura já se lembrava do se tratava, mas demorou a responder. Ficaram os dois se olhando uns dois minutos, ela na cama, ele na porta, a luz baixa permitindo que os olhos se encarassem. “Entra”, disse ela, afinal. Mas não fez nenhum gesto de acolhida. Sorriu e voltou a se deitar como estava –de bruços, a mão na xoxota, a blusa branca de seda cobrindo só até a metade do bumbum. E fechou os olhos.

 

 

O prometido não precisou de outro convite. Chegou perto da cama e tocou nos pés de Laura. Se sentou e começou a fazer uma massagem leve no pé direito, depois no esquerdo, com as duas mãos. Foi subindo a massagem até a panturrilha; ao mesmo tempo beijou a parte detrás do joelho dela, um beijo molhado e lento.

 

 

 

No começo ela não se mexia, mas a massagem a deixou com calor. Laura tentou tirar a blusa, mas ele não deixou. “Calma”. A massagem continuou pelas coxas. Ele fez uma pausa e ao se sentar de novo na cama Laura percebeu que o estranho estava nu, de pau duro, olhando para ela. Ele voltou a pegar na parte de trás das coxas e a beijar suas pernas, subindo até a linha do bumbum. Laura sentia a buceta tensa, a pressão familiar do tesão já voltava; abriu um pouco as pernas e, com a mão com que ainda se apertava, enfiou um dedo em si mesma lentamente.

 

 

O estranho viu o movimento ritmado do dedo dela, mas não se apressou. Observou a cena por alguns instantes e deu uma lambida delicada no ânus de Laura. Pega de surpresa, ela interrompeu o toque e segurou o lençol. O moreno não perdeu tempo e assim que o dedo abriu espaço passou a lamber também a buceta de minha amiga por trás.

 

crédito: suckmypixxxel.tumblr.com
crédito: suckmypixxxel.tumblr.com

 

Laura já levou muita chupada de qualidade na vida, mas aquela tinha um toque especial. Ela não conhecia o autor –sabia apenas que era de confiança e fora arranjado por um de seus melhores amigos. Não sabia sequer o nome dele. Definitivamente não sabia o que ele iria fazer. Era muito proibido, e muito quente.

 

 

Para incentivar o estranho, Laura ficou de quatro e abriu mais as pernas. A língua dele claramente sabia o que fazia. Ela não se virou nem abriu os olhos, nem quando ouviu o ruído conhecido da camisinha. O moreno continua lambendo a buceta e o cuzinho de Laura, alternado a língua e o dedo, e bebendo a excitação dela com vontade. Quando sentiu uma pausa, Laura ficou mais excitada ainda: sabia o que estava por vir.

 

 

O estranho segurou seus quadris e começou a comê-la por trás, gemendo de leve. Laura pensou que estava no meio de um dos sexos mais animalescos de sua vida. Ninguém se conhecia, ninguém queria nada além de estar ali, dando, comendo, sem expectativas, sem necessidade de convencimento. Nem festa de sexo era tão livre e carnal. Não houve muito tempo para pensar, porém. Os dois gozaram bem rápido, coisa de uns cinco minutos. A excitação com o esquema era grande demais para que alguém conseguisse se segurar.

 

 

Depois do orgasmo, ela conta que houve 30 segundos de constrangimento. Laura abriu os olhos, se virou na cama e olhou o cara de novo. “Oi”. E riu. Ele riu também, e se apresentou. “Sou Carlos, e não acredito que isso acabou de acontecer.” Os dois ainda conversaram um pouco, mas sem explicações excessivas. Ainda trocaram telefones, mas Carlos decidiu não passar a noite ao lado dela.

 

 

Laura dormiu melhor do que havia dormido nos últimos meses. E, sim, viu Carlos de novo. Uma conexão sexual daquelas que não podia ficar em uma trepada só. A ligação acabou terminando do mesmo jeito que começou –sem laços, convencimento ou explicações. Mas só depois de muitos meses de gozos ocasionais. E por que não?

 

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Quando o homem vira macho, muito macho ;) https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2015/08/07/quando-o-homem-vira-macho/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2015/08/07/quando-o-homem-vira-macho/#respond Fri, 07 Aug 2015 14:54:33 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=1303 Depois que publicamos um post sobre a ejaculação masculina na cara (e em outras partes) das mulheres, por conta de uma frase lá no meio recebemos a seguinte carta de um leitor:

 

 

Oi, meninas.
Sou leitor assíduo do blog de vocês. No último post, vocês comentam: “Muitos homens não topam coisas que eles querem que as mulheres topem, como dedo no cu e beijo entre homens”. Não topo beijo com outro homem de jeito nenhum, mas, se precisarem do relato de um homem que goste (e muito!) de um dedo e outras coisas no cu, eu me disponho a relatar minhas experiências :))). Foram poucas, porque acredito que nem toda mulher fantasie enfiar o dedo ou um vibrador no homem, mas as experiências que tive foram muito prazerosas.

 

 

***

 

 

É claro que ficamos DE-SES-PE-RA-DAS em saber a história dele, pedimos seu relato e aqui está ele, um texto maravilhoso, um relato muito lúcido, esclarecendo que dedo no cu não denota que você seja gay, para que todos os homens possam abrir as suas cabeças. Divirtam-se 🙂

 

 

***

 

 

“Resolvi escrever este relato depois de ler um texto das meninas em que comentam sobre um tópico bastante polêmico: o dedo (e outras coisas) no cu do cara. Digo polêmico porque, para muitos homens, parece que a definição de homem homossexual é aquele que “tem prazer com o cu”, e não aquele que “tem prazer com outro homem”. Tenho 39 anos, sou casado, tenho filhos e sou heterossexual. Meus relatos abaixo começam desde os 25 anos, com aquela mulher que resolvi chamar de Primeira. Passa depois pela Idiota, pela Esposa e termina com a Massagista Profissional. Todas são as mulheres que, de alguma forma, me dão lembranças boas e uma ruim em relação ao assunto “prazer masculino com o cu”.

 

 

Eu estava no final da faculdade quando comecei a namorar a Primeira, uma mulher cinco anos mais velha, enfermeira, magra do jeito que eu gosto, sem a menor frescura na cama. Vivemos uma paixão intensa e fazíamos o sexo mais perfeito do mundo.Um belo dia, depois de uma noite perfeita, acordei pelado na cama da casa dela. Ela havia se levantado antes de mim, tomou banho e eu resolvi esperar pra ver o que ela faria. Foi então que pegou o vibrador, caído ao lado da cama e que a havia feito gozar tanto na noite anterior. Eu estava deitado de bruços, de barriga pra baixo, ainda meio sonolento.

 

 

Ela ligou o aparelho e começou um vaivém pelas minhas bolas, períneo e a bunda. O tesão que me deu foi incrível. Na verdade, eu queria que ela parasse e ficasse com o vibrador no meu períneo, próximo às bolas, que é onde me dava mais tesão, mas resolvi deixá-la controlar tudo. O que ela fez, depois de um tempo, foi me virar de frente, deixar o vibrador massageando minhas bolas e me chupar até gozar. Foi um tesão muito diferente: ela segurou o vibrador no meio das minhas bolas e isso me fazia ter uns espasmos malucos de tempo em tempo, antes de gozar.

 

 

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Alô, bunda linda (dicksforgirls.tumblr.com)

 

 

Depois disso, o que era o brinquedo DELA virou NOSSO. Ela disse que achava minha bunda linda e queria me fazer gozar com o vibrador no meu cu. Assim fizemos e várias vezes: ela repetia o processo de vaivém até eu relaxar. Quando já sentia que eu estava com o tesão à flor da pele, mantinha o vibrador na entrada e nas paredes do meu cu. Por fim, enfiava devagar. Nas primeiras vezes, ela fazia um movimento de ir e voltar, quase tirando o vibrador, mas eu percebi que o tesão era maior quando ela segurava o aparelho ligado lá dentro.

 

 

Havia um lugar especial que me fazia gozar intensamente, sem parar. Descobrimos isso junto: era a minha próstata. O gozo que eu conseguia assim é indescritível: é muito intenso, longo, parece que vem, mas não vem… e quando vem, parece que não acaba nunca. Mas a Primeira era uma mulher trabalhadora e esforçada. Passou em um grande concurso público na capital federal. Ainda tentamos manter o namoro à distância, mas ficou impraticável e tivemos de nos separar.

 

 

Meses depois, comecei a namorar a Idiota. Era uma menina linda, na faixa de 20 anos, sempre com vestidos curtos, decotes, os peitos mais lindos que já vi na vida. Muito extrovertida, ela era do tipo que gostava de fazer barulho na cama e me pedia sempre pra eu bater cada vez mais forte durante o sexo. Numa de nossas transas, quando eu já estava por cima dentro dela, fiz a bobagem de pedir pra ela enfiar o dedo no meu cu. Até hoje me lembro da cara de espanto e nojo dela, que se seguiu por uma gargalhada estridente e o comentário de que “nunca ouviu nada tão broxante na vida”.

 

 

O que se seguiu foi o óbvio: nossa relação esfriou, o sexo nunca mais foi o mesmo e terminamos. Mulheres comentam com as amigas o melhor e o pior de seus amantes na cama e, a mim, ficou a certeza de que eu seria motivo de chacota pra Idiota e suas amigas por um bom tempo.

 

 

Anos se passaram e fiquei sem propor mais nada para nenhuma mulher nesse assunto, até que conheci minha Esposa, com quem estou casado faz oito anos. Temos nossos vibradores e ainda brincamos com eles do jeito que a Primeira me ensinou, mas tem uma coisa especial que ela faz de vez em quando que me arrepia (literalmente): enquanto me chupa, ela passa as unhas pelas minhas bolas, muito de leve. Ela me confessou que fica muito molhada quando sente minhas pernas arrepiando com isso. O que ela faz depois disso é molhar um dedo e enfiá-lo dentro de mim, enquanto me chupa. Eu costumo gozar muito rápido depois que ela enfia esse dedo e dá pra sentir as contrações da musculatura do cu apertando o dedo dela.

 

 

Por último, há alguns meses resolvi experimentar a tal massagem p-spot, oferecida pelo centro de massagem tântrica Metamorfose. A Massagista Profissional é uma mulher nos seus 40 anos, muito conservada, com uma voz doce que basta para me seduzir. Por mais que eles insistam naquele bla-bla-blá neo-hippie de que “nosso trabalho é focado na energia, no auto-conhecimento etc.”, o fato é que eu já sabia do prazer que tinha na próstata e só queria gozar mesmo. Deitado de bruços, meio que de lado, eu arrepio quando ela enfia o dedo em mim. Daí, vem o pedido pra eu me relaxar, com aquela voz. Ela usa a outra mão pra abrir ainda mais a minha bunda e enfiar o dedo ao máximo, até que encontra a próstata. Pede de novo para eu relaxar.

 

 

Pouco tempo depois, vem um desconforto e uma vontade de urinar, que passam de uma hora para outra quando começo a gozar. E não é o gozo que libera a porra, são uns espasmos muito intensos, do tipo que minha Esposa e a Primeira conseguiam me fazer sentir quando me enfiavam o vibrador e ele encostava na próstata. Até que chega um momento em que gozo mesmo, liberando porra. Eu juro: todas as vezes que faço esta massagem, me impressiona a quantidade de porra que ela me faz gozar. O colchão fica encharcado como nunca vi.

 

 

Estas são minhas experiências, meninas. Espero que tenham gostado.”

 

 

***

 

 

Nota do blog: todas as vezes que li este texto (porque não me canso de relê-lo), eu sinto um sorrisinho maroto do nosso leitor dizendo “estas são as minhas experiências, meninas”. E que experiências incríveis! Parabéns pelo autoconhecimento no sexo. Sem ele, é impossível alcançar o máximo de prazer.

 

 

Homens e mulheres, este é um convite: quanto mais experimentarem, sem amarras, mais vão descobrir o que agrada a vocês. Não dá para saber se gosta ou não de dedo no cu se não colocar o dedo lá. E, como disse o nosso querido leitor, dedo no cu não pode ser confundido com “gostar de homens”, denotando que você seja homossexual. Experimentem! 😉

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