A primeira noite do resto de nossas vidas
Por Carmen
Estive entre os convidados de um casamento impecável no último feriado. Da escolha do local à decoração chique, do bufê à pista de dança e aos protocolos anti-coronavírus.
A noiva, lindíssima, e o noivo (um gato) protagonizaram cenas quentíssimas durante a festa. Com um vestido pra lá de ousado, cheio de transparências, decote tomara que caia e estruturas que lembravam um corset, a protagonista distribuiu beicinhos, dancinhas exalando sensualidade e beijos quentes em seu amor gostosíssimo, só para ressaltar.
Na nossa mesa, embalados pelo espumante, divagávamos sobre a dor e a delícia da noite de núpcias dos tempos modernos… Por um lado, com nenhum ineditismo ou emoção diante do desconhecido – já que hoje em dia, exceto alguns mais religiosos, quase ninguém cometa a loucura de se casar sem antes ter transado muito (ou ao menos o suficiente). Por outro, com a magia agora presente no que há de mais real, concreto e certo: a escolha de construir uma vida inteira ao lado de alguém por quem já se tenha vencido as barreiras da inexperiência, do nervosismo, e talvez até, da falta de afinidade na cama. Vale lembrar o clichê; sexo é sim parte fundamental de qualquer relação amorosa. Enfim.
Um de nossos amigos, melhor amigo desta noiva arrebatadora, nos escreve no dia seguinte. “Queridos, perguntei pra nossa maravilhosa como tinha sido a primeira noite do resto de sua vida… Disse que falamos disso a noite inteira ao vê-la tão linda, plena e cheia de provocações para seu marido”. Eis a resposta…
“Amor, eu estava excitadíssima diante da magia da nossa noite. Tudo estava ali: os amigos mais queridos, as famílias, o sonho de ser uma rainha, com todos os olhares e desejos para mim, ainda que apenas por esta noite. Na minha frente, o homem por quem me apaixonei e escolhi viver todos os suspiros da minha vida. Barbeado, cheiroso, elegantíssimo. O pau mais gostoso e competente que já entrou na minha buceta.
Sim, eu o provoquei a festa todinha. Dançamos, nos beijamos, sentimos o suor e a alegria um do outro. A certa altura, pedi para ele me ajudar a trocar de sandálias. E no quarto da noiva, mostrei meu espartilho com o nome dele bordado na calcinha fio dental. Ganhei uma lambida por baixo da calcinha e retribuí segurando firme no pau do meu amor.
Mais tarde, foi ele quem me pediu uma ajuda. Nos retiramos mais uma vez de mansinho. Eu o chupei tão gostoso, ouvindo pela primeira vez os gemidos do meu marido. Eu o fiz gozar ali, comigo toda de branco, ajoelhada aos seus pés. Ele me prometeu retomar em breve.
Dançamos mais, cantamos, abraçamos todos os nossos amores. Quando tudo acabou, seguimos para o hotel. Mal entrei no quarto, meu macho me coloca sentada sobre a mesa e entra dentro de mim (eu estava encharcada havia horas). Ainda de noiva, cavalguei o meu homem. Linda sim, plena sim, um pouco alta também. E muito feliz.
Tirei o vestido e seguimos para a banheira. Ficamos horas entre caricias, lambidas e estímulos com o toque dos nossos corpos e sexo. Eu sorria. Ele também. Amanheceu. Exaustos, acho que trepamos como nunca diante da excitação de todo um porvir. Gozei mil vezes e quero mais.”