Felicidade em dose dupla (a fantasia)

X de Sexo

Por Carmen

“Estou casada pela segunda vez, tenho um companheiro incrível. Culto, sensível, educado, divide as tarefas da casa e da vida comigo – incluindo os cuidados com nossa filha tão amada. Desde o início da relação, nossa libido passa pela troca intelectual. Gostamos de conversar sobre livros e filmes, de concordar a respeito das nossas visões de mundo, das nossas opiniões políticas; adoramos fazer amor à luz de velas, escutando Caetano, Bethânia, Ney.

Um dia, durante uma transa, meu marido confessou baixinho que colocaria qualquer um deles na nossa cama. Embarquei na fantasia. Entre beijos e carícias, falamos de sexo a três (eu imaginando o desejo dele por duas mulheres sedentas por um pau). Chupei-o loucamente. Pedi que me penetrasse pela frente, e depois por trás. Fiquei excitada imaginando como seria performar diante de uma outra, ou o que eu faria para ele sentir mais desejo por mim.

 

menage
Crédito da foto Pinterest

 

A surpresa veio minutos depois: ‘Amor, eu treparia contigo e outro homem…’. Fiquei um tanto sem reação. Mas decidi seguir viagem. ‘Me explica, amor? Bem gostoso, tá?’, incentivei. Ele passava os dedos por todo meu corpo – incluindo cada orifício –, enquanto contava algo que eu conhecia, mas não em detalhes: ainda na adolescência, sentia atração por homens também. Cresceu experimentando possibilidades, que não sentia precisar fazer uma única escolha, que era apaixonado por mim e pela nossa vida juntos; mas poderia transitar entre sua bissexualidade adormecida. Caso eu concordasse, claro.

O relato me deixou encharcada. E começamos a imaginar juntos esta possibilidade adormecida até então. Pensei em dois homens disputando minha atenção, os beijos a três, os paus duríssimos tocando minha pele – ora na minha boca, ora na minha buceta, ou tudo junto e misturado. Considerei como seria uma penetração dupla, se meu marido sentiria algum ciúme, se nosso parceiro seria um conhecido ou um completo estranho. Pensei na química, no cheiro, nos pelos deslizando meu corpo, na dança.

Meu marido pediu que eu colocasse o dedo na sua bunda e mexesse devagarinho, e logo mais forte, enquanto ele me fazia gozar com a penetração mais profunda que eu já havia sentido. Gozamos. Juntos. Como nunca antes.”

Depoimento cedido por uma gentil leitora desta coluna. Você aguenta esperar pela segunda parte?

Aviso
Esté é um blog sobre sexo. Se você tem menos de 18 anos ou considera o conteúdo inapropriado para você, clique aqui.