Rola papo de sexo no Clubhouse?
Por Carmen
Um clube exclusivo soa sugestivo, mas a falta de anonimato pode ser uma barreira para que rodas de papo sobre sexo peguem fogo na mais nova rede social do pedaço.
Foi no fim de semana passado que, em um espaço de 15 minutos, vi três postagens no Instagram de gente comentando sobre o ClubHouse. Não demorou para eu entender que a moda da vez é trocar áudios, em conferência virtuais, sobre os mais variados assuntos – por enquanto, disponíveis apenas para quem recebe convite para entrar e tem Iphone.
O formato de salas, em que o usuário entra e sai, lembra os veteranos chats, que tanto fizeram (e ainda fazem) a festa da galera sedenta por uma interação mais picante e anônima na rede.
Fui conferir se o tema sexo já aparecia nas discussões. Novos adeptos estão chegando à medida que os convites são distribuídos e salas são criadas o tempo todo, mas o que encontrei nos últimos dias me deu a impressão que há potencial para um match, mesmo sem fotos, vídeos e apelidos participando da festa (é só áudio mesmo, ao vivo).
Não encontrei nada em português, mas, em inglês, já existe “clubes” como o Sex+Bodies+Health (222 membros, 3.1k seguidores), para “quebrar estigmas e tabus em diálogos com sexólogos e empreendedores de sex-techs ou fem-techs (empresas de tecnologia voltadas para sexo e público feminino), entre outros. No SexTalk@1AM (330 membros, 1.6k seguidores), a proposta parece mais quente já que é descrita como sexualmente explícita, e o horário de abertura da sala, na madrugada, claramente é um estímulo para uma conversa mais solta e ousada.
Acompanhando!