Sonhei com você e gozei duas vezes

X de Sexo

Por Carmen

Vez em quando acontece. Estou dormindo, o quarto ainda escuro, e sinto uma contração forte por dentro da buceta. Algumas vezes, chego a me mexer, apertando as pernas uma na outra. Outras, eu gozo – e de tão presente o meu tesão, desperto. Assim, me dou conta de que aquela sensação durante meu sonho, transborda para o corpo (que me implora para tornar meu desejo real). Mas voltemos um pouco nesse entre mundos, onde não existe a noção do tempo…

Ali, entre todos os meus sonhos não realizados, e as minhas fantasias sobre o porvir, sonhei com você. E quero me lembrar, por isso, volto a fechar os olhos. Estamos nos beijando – afinal, pra que distrair as memórias com tudo o que nos levou até este ponto exato?!

Sua barba é macia, e gosto de senti-la em mim, enquanto penso que, da última vez que nos vimos de verdade, a barba ainda era curta, quase tímida. Não mais. Você a deixou crescer, assim como o seu cabelo, que cobre parte do rosto.

Passo as mãos nas suas costas, percebo que engordou um pouco. Acho que te caiu bem. Não é mais um menino e carrega no sorriso um ar de quem escolhe viver a vida após uma separação. Isso me excita, sempre quis você em mim. Então acaricio seu rosto com a ponta da minha língua. A gente se olha, para por alguns segundos. E sorri.

Sabemos, os dois, que, enfim, estamos ali. Frente a frente um com o outro, sem senões. Você se levanta do sofá, estica a mão na minha direção. Eu compreendo e te sigo, até o jardim. A noite está clara. Sinto seu abraço, os bicos dos meus seios encostando nas suas costas. Sem me olhar, você desce as mãos pela minha cintura, depois aperta a minha bunda de um jeito gostoso contra você, e coloca os dedos por dentro da minha calcinha.

Crédito da foto Pinterest

Eu gemo baixinho, no seu ouvido, como quem sugere: “Vai, continua…”. Lambo seu pescoço, e você me solta, pulando na piscina. Espero um sinal para mergulhar na sua direção. “Vem”, você diz com os olhos cheios de promessas. Eu mergulho, e aquela água imaginária me traz um arrepio dos pés à cabeça. Tiro a sua blusa, enfio a mão na sua calça e pego no seu pau. Deliciosamente duro. Minha buceta contrai e eu disfarço. Como é bom estar nua dentro d’água. Estou leve e quero você dentro de mim.

Te abraço com as pernas, encosto a cabeça do seu pau no meu clitóris. Massageio nós dois. A gente se olha de novo, e eu te ajudo a me penetrar. Gozo ali, mas ainda tenho mais pra te dar. Olho pro céu, a lua cheia. Você me apoia na borda, gentil; segurando firme no meu quadril. Gosto de ser conduzida pelos seus movimentos cada vez mais intensos. A gente encaixa, você percebe?

Continua, mais forte, mais dentro. Seu tesão me excita ainda mais. “Vou gozar”, você fala, pedindo meu consentimento. E gozamos. Juntos. Os olhos apertados. Aquele espaço-tempo do nosso último abraço, antes da gente se soltar.

Acho que acordo bem aí, ainda querendo voltar a te beijar. Voltar pro começo. Parar de acordar. Só para sonhar mais com você, enquanto imagino estratégias pra te encontrar quando tudo isso passar…

E se eu tivesse de passar de novo por esse ano louco, sabendo que, algum dia, finalmente teria você comigo, mesmo que por uma única noite estrelada… Acredite, eu aguentaria. Para sonhar com você, e te fazer a pergunta que nunca me saiu da cabeça: “O que teria sido da gente, se você me dissesse apenas um ‘sim’?”.

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