5 livros eróticos para a quarentena
Por Carmen
Viva a masturbação nesses tempos em que o sexo casual, os contatinhos e os crushes foram cancelados.
Para você entrar no clima consigo mesmo, preparei um guia de leituras eróticas, histórias picantes clássicas, fantásticas, pops, para heteros e LGBTs.
Não sei vocês, mas para mim, com o Kindle em uma mão e o sex toy na outra, o prazer está garantido. Pelo menos, até podermos nos enroscar, sentir pele com pele, o calor e o suor de outro(s) novamente.
1. “Pequenos Pássaros”, de Anaïs Nin
Contos curtos para quem se interessa pela libertação e psique femininas, e como isso se reflete nas relações amorosas e sexuais. Uma escrita poética, mas sem breguice, da autora de “Delta de Vênus”, clássico que figura em todas as listas dos melhores livros eróticos do século 20.
2. “Diário De Uma Ninfomaníaca”, de Valérie Tasso
A autora francesa afirma se tratar de um relato real, de como levava uma vida animada, de muitas viagens e sexo sem compromisso. Tinha, inclusive, a meta de transar com 10 mil homens na vida e, entre suas experimentações, decidiu se prostituir. É leitura para quem quer uma carga mais pesada, mais próxima da pornografia.
3. “Balada para as Meninas Perdidas”, de Vange Leonel
Escrito pela saudosa cantora Vange Leonel, conta da amizade e envolvimento sexual de jovens garotas lésbicas, com muitas referências ao universo pop moderno: da cena clubber à história de Peter Pan, de J.M Barrie. Leitura deliciosa, mesmo para quem não é sapata.
4. “Midnight Breed”, de Lara Adrian
Para quem curte sexo e fantasia, trata-se de uma série de romances sobrenaturais eróticos, que começa com o título “O Beijo da Meia-Noite”. Tem vampiro (diferente dos clássicos e também dos pop recentes) e tem romance de tirar o fôlego, com muita sensualidade. Agrada os fãs do gênero.
5. “Teleny ou o Reverso da Medalha”, de Oscar Wilde
Clássico em que o autor britânico relata o romance homossexual entre o pianista René Teleny e o jovem Camille de Grieux. Wilde escreveu o livro de forma anônima em 1893, e sua versão explícita, sem cortes, só foi publicada quase 100 anos depois. Os conflitos íntimos em relação à descoberta dos próprios desejos dos personagens são descritos com grande dose crítica à sociedade da era vitoriana, no marcante estilo mordaz de Wilde.
Erramos: o texto foi alterado
A versão anterior do texto mencionava que o autor de "Peter Pan" era Lewis Carroll. Quem escreveu o livro foi J.M. Barrie