Bastam seis minutos de preliminares?

X de Sexo

Por Carmen

A gente estava assistindo uma série na cama. 50 minutos de drama e guerra. Ele passou dos créditos iniciais à chocante cena final do episódio me dedando a xoxota e eu, seca do começo ao fim. Não é que o toque estava ruim ou que eu não estava a fim de sexo naquela noite. O fato é que não estávamos com a atenção de fato nas preliminares sexuais. Muita coisa acontecendo na ficção, nossos olhos sequer deixavam a tela. Gosto dessa intimidade sacana nos momentos cotidianos, mas raramente funciona para me deixar molhada pra valer. Eu preciso de mais envolvimento do que manipulação. E ele também. O pau endurecia e amolecia sob o meu toque eventual, mas não estávamos de fato, de corpo e alma, naquela brincadeira.

 

Preliminares
Crédito da foto Pinterest

 

Por isso, ao ler sobre a teoria dos seis minutos – segundo pesquisa da marca de preservativos Trojan e do Sex Information and Education Council of Canada com 1.500 jovens de diversas sexualidades, este é o tempo suficiente para preliminares que levam a um sexo satisfatório -, eu penso que a quantidade não importa muito. O que é feito nesses minutos é o que vale, ou seja, a qualidade.

Claro que seis minutos me parece o mínimo. Seis minutos com a cabeça dele no meio das minhas pernas, a língua trabalhando molhada no meu clitóris, se bobear até me fazem gozar. Ele, acredito, normalmente não precisa mais do que dois minutos para ficar pronto para me penetrar (Adoro essa virilidade! Será que vai ser sempre assim? Volto daqui 20 anos pra contar!). Mas se não tiver aquela pegada firme na cintura, beijos na boca, no ombro, na nuca, na barriga, nem as 3h30 de “O Irlandês” no Netflix cobririam o tempo que eu preciso para ficar pronta.

 

 

 

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