Desencosta! Tá calor!
Por Carmen
Quando o assunto é sexo, você quer muita pimenta. Compra aquele gelzinho que aquece as partes íntimas. Busca sempre esquentar a relação ou encontrar umx parceirx quente na cama. Sonha com noites de muito suor a dois (ou mais).
Mas assim como a neve, que a gente acha linda nas fotos e quando encara para valer vê que é um porre, vamos todos admitir que quando se faz 34oC às 23h de uma noite de janeiro em São Paulo (ou Rio, ou qualquer outra capital de asfalto), tudo que se pode desejar é ar-condicionado, piscina e um berro de “desencostaaaaa”.
Eu e Diego temos o costume de estar sempre nos tocando. Pernas enroscadas, mãos nos traseiros, beijos nas nucas. Se estamos juntos, tem alguma parte do meu corpo grudada em alguma parte do corpo dele, tipo casal siamês. Mas neste verão percebi uma mudança de comportamento em nós dois. Estamos ficando mais separados no sofá, no carro, na cama. Quando o grudado realmente gruda, deixa de ser prazer e vira incômodo. O sexo continua bom, mas não temos nos importado de parar no meio para ligar o ventilador no máximo ou continuar dentro do box, com a ducha quase fria.
Galera, transe bastante, aproveite o clima hedonista do verão. Há comprovação científica de que os órgãos sexuais masculinos dilatam e parecem maiores no calor. O tamanho não muda, apenas aumenta o fluxo de sangue. Por isso, o chamado “pênis de verão” também proporciona ereções melhores. Os vasos sanguíneos alargam com a alta temperatura inchando inclusive os testículos. Não é à toa que homens que moram em países tropicais têm fama de serem bem dotados.
O lema é “pode vir quente que eu estou fervendo”, mas se escaldar, parta para criatividade. O chão da cozinha costuma ser geladinho, assim como pedrinhas de gelo, sorvete…