Dia do Orgasmo: gozar só depende de você ou da ajudinha de uma sex coach
Por Carmen
Responda rápido: você lembra do seu primeiro orgasmo? E quem fez você gozar?
A chance de a resposta ser “Eu mesmo”” é gigantesca. Eu lembro bem da minha “primeira vez”. Deitada na minha cama de solteiro, embaixo das cobertas, no escuro, camisola levantada, pernas levemente flexionadas e abertas, formando um “balão”. Euzinha comigo mesma. E aquela afliçãozinha boa no clitóris que eu ainda viria a descobrir o nome.
Corta para umas boas décadas depois e cá estamos hoje, em um 31 de julho, Dia Mundial do Orgasmo! A data – como costuma acontecer – nasceu com propósito comercial. Foi criada por uma rede de sex shops na Inglaterra. Mas com tanto tabu, falta de informação e vergonha por aí, um motivo para falar da complexidade do corpo humano e suas sensações é sempre bem-vindo!
“Assim como o Dia da Mulher, que acredito que seja todo dia, os orgasmos têm de ser diários também. Seja se sentindo linda ao se ver no espelho, seja ao dar um beijo quente ou até mesmo comendo seu prato favorito. As pessoas precisam diariamente ter orgasmos pela vida. Orgasmo é bom para a alma e para a saúde física”, opina a jornalista e sex coach Lu Angelo.
Ela acaba de lançar uma série de cursos, palestras e canais de conteúdo com o positivo título de “Mais Prazer, Sim!”. Sua experiência vem de muitas fontes: dos anos como repórter de comportamento e relacionamentos em uma revista; dos estudos sobre massagem tântrica, ioga nu, pompoarismo e sexologia que empreendeu por conta própria; e da própria vida amorosa – solteira e fã dos apps de relacionamentos, a coach de sexo conta que a tecnologia a ajuda a transar mais, a abrir o leque de experiências e testar encontros com parceiros dos mais diferentes perfis.
“O que observei nesse tempo é que os tempos mudam, mas o amor e o tesão continuam ocupando um espaço enorme na vida das pessoas. O antigo correio elegante se transformou no Tinder e todos continuam em busca de uma companhia e momentos prazerosos”, comenta Luciane, que moldou um workshop de autoconhecimento e prazer, com quatro horas de duração, para grupos de todos os gêneros; além de palestras para marcas que querem informar colaboradores ou clientes sobre sexualidade; demonstração de brinquedos eróticos e outras dicas em chá de lingerie, entre outras maneiras de “ajudar as pessoas a conhecerem o próprio corpo, o que gostam ou não e serem mais completas”.