Sexo brotinho ou sexo oito pedaços?

X de Sexo

Por Dolores

Você gosta de pornografia? Curte um videozinho de vez em quando para atiçar o moral? Pois é melhor sentar, porque eu trago verdades. Foi em uma conversa esses dias com um amigo sobre putaria na internet, em meio às lembranças de grandes títulos que havíamos, cada um, assistido recentemente, que ele soltou a máxima: “Nossa, tem uma atriz de quem eu sou muito fã, porque eu sei que ela faz tudo aquilo com muito gosto”.

 

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Crédito da foto: reprodução

 

Hum. Então. Tirando a parte de que o sujeito acompanha a carreira de uma mina específica, o que eu achei um pouco tosco, mas quem sou eu para julgar, pegou forte para mim a ideia que ele tem de que é possível participar de todas as pirações pornô da indústria e achar sempre tudo muito legal. Amigo(s), eu nunca trabalhei como atriz do sexo, mas posso, ainda assim, garantir a você(s) que não, o sexo hardcore não é bacana o tempo todo.

Em escala caseira, sou da opinião de que, com consenso, é tudo da lei – inclusive replicar, na sala do apartamento, na área de serviço, no salão de festas, aquilo que inspira e excita quando na tela do computador. Garganta profunda parece uma boa? Então soca tudo lá dentro. Levar uns tabefes na bunda não dói e anima? Desça a mão, seja feliz. Se todo mundo quer, todo mundo pode e deve.

No entanto, quando o negócio passa para o nível industrial, e as orgias multiplicam os integrantes de quatro para 40, ou os bukakkes sobem de três participantes para 300, aí, realmente, não há quem possa achar confortável ou divertido. Porque é anatomicamente incômodo coordenar a respiração com litros de esperma na cara, por exemplo. Se concentrar em gozar com o revezamento insano de pintos entrando e saindo de você num ritmo mais frenético que o fluxo de Congonhas. Não dá.

E, com isso, ninguém está dizendo que é para parar de ver o que dá tesão. Boicotar o que não parece real. Não, de forma alguma – o prazer e as fantasias devem ser vivenciados dentro do possível e, na maioria das vezes, assistir pornografia é o que sana esse desejo. A ideia aqui é, apenas, pedir aos homens héteros que, no sexo real com a gente, foquem no que é possível e vai dar prazer para todo mundo. Quem disse que bukakke brotinho não é tão bom quanto o de oito pedaços? Acreditem: muitas vezes o pocket show é bem mais legal que aquele concerto gigantesco no estádio.

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