Carmen e Dolores: o melhor conto erótico
Por Carmen
Quando contei a novidade mais tesuda dos últimos tempos desse blog, a chegada da Dolores como minha parceira de “X de Sexo”, lancei um desafio: que vocês deixassem rolar a imaginação e criassem histórias em que nós duas, estas misteriosas e anônimas blogueiras, fossem as personagens.
A enxurrada de contos eróticos que inundou o falecomxdesexo@gmail.com era, como imaginávamos, TODA de experiências lésbicas entre duas colegas de trabalho. Depois de nos divertir com as leituras, escolhermos o texto do leitor Márcio como o nosso preferido.
Valeu, Márcio! Suas palavras nos deixaram sensuais e atrevidas. Adoramos!
Escrevendo com Dolores
Já eram 18h e me encontrava quase sozinha na redação do jornal, em busca de uma ideia para meu próximo artigo. Meu nome é Carmen, me pagam para escrever sobre sexo, mas as minhas fontes de inspiração andavam secas nos últimos tempos. Um casinho aqui, outro acolá, papinhos com amigas em mesa de bar, nada alimentava esta cabecinha outrora recheada de doces “maldades”.
A minha mesa fica no canto oposto à entrada principal de um imenso salão. Um local deserto, mesmo nas horas de pico. Concentrada na tela do note, resolvi levantar a vista e percebi uma novata chamada Dolores me observando do seu cantinho, algumas mesas à frente. Por cima dos biombos pude flagrar seus olhos castanhos claros me fixando de um jeito que me deixou intrigada. Retornei ao meu texto… Minutos depois, ouvi uma cadeira ser arrastada para perto de mim. Era Dolores. Cabelos perto dos ombros, escuros, pele morena de intenso brilho, sem nenhum perfume. O que eu sentia era seu cheiro natural! Ela me disse: “Vim te ajudar. Vi que você tava em apuros com seu texto”. Sem mais nada dizer, encostou seu corpo mais perto do meu, e assim senti sua maciez indescritível. Com a mão direita, teclava palavras soltas no meu teclado que só ali faziam sentido. ”abre”; “minha”, “deixa”… Com a outra mão, ela me invadia, arrastando com habilidade uma saia curta, de tecido leve para dias de verão. Minha buceta não suportava tanta provocação e já sentia descer um pouco de líquido por entre as coxas. Não há explicação, mas Dolores definitivamente me conhecia. Eu gemia levemente. Senti quando dois dos seus dedos tocaram-me como mais força, fazendo meu corpo deslizar para debaixo da mesa. Assim fiquei mais um pouco, mexendo e simulando movimentos como se ela me penetrasse. Eu queria mais, mas não houve tempo, explodi num gozo longo e improvável para quem há pouco estava sem inspiração.
O “X de Sexo” é aberto a relatos de leitores. Mande o seu!