Casamento real: vida sexual da nobreza já foi muito animada
Hoje à noite tem sexo real? Depois de passarem a noite da véspera do casamento separados – em hotéis com 24 quilômetros de distância um do outro — uma cerimônia de uma hora, passeio de carruagem de mais 30 minutos, e duas festas, o príncipe Harry e Meghan Markle vão finalmente se jogar no leito real do Castelo de Windsor.
Se dependesse da fama da realeza da Europa nos séculos passados, muita coisa safada poderia acontecer nessa noite de núpcias. Mas a verdade é que desde que o pai do noivo, Príncipe Charles, disse que gostaria de ser o absorvente interno de Camilla Parker-Bowles, em 1989, não há um escândalo sexual na família real britânica. Estamos em tempos bem mais puritanos.
Confira histórias picantes da vida íntima dos reis e rainhas.
Henrique VIII, da Inglaterra
Um rei sem amantes era visto como um rei fraco no passado. O “bad boy” Henrique VIII, subiu ao trono em 1509 e teve, então, seis esposas. Brinca-se que quando cansava de uma, trocava pela amante e assim abria vaga para uma nova, sucessivamente. E cansar significava muitas vezes enforcar a companheira, sob acusamento de infidelidade. Quando Catherine Howard, sua quinta mulher, teve esse malfadado destino, Henrique celebrou dando uma festa com 26 mulheres convidadas.
Catarina a Grande, da Rússia
Como seu marido, o Imperador Pedro, não demonstrava nenhum interesse por ela – dizem que por causa de um problema físico no órgão sexual – A mãe do monarca deu permissão para a nora ter um amante. Com a carta branca, Catarina aproveitou e arranjou vários, muitos ao mesmo tempo. Era um harém, geralmente, de jovens soldados: eles esperavam pacientemente até serem chamados para servir a imperatriz. Se ela não ficasse satisfeita, eles eram expulsos do palácio, mas antes recebiam dotes. Devido ao medo de Catarina em contrair doenças, os rapazes eram cuidadosamente examinados pelo médico da corte, entrevistados e “testados” por uma acompanhante da imperatriz. Catarina colocava retratos de seus amantes nas paredes do quarto e móveis decorados com motivos sexuais, alguns que ela mesma desenhava. Essa coleção tinha mesas, cadeiras, sabres, porcelanas, pratarias e espelhos, tudo explicitamente decorado com vaginas, pênis e representações de sexo oral e penetração, entalhados, esculpidos ou pintados.
Dom Sebastião, de Portugal
Durante a juventude, D. Sebastião evitou sempre contatos com mulheres e fugiu a qualquer ideia de casamento. Mas manteve vários encontros com homens, relatam os livros. À noite, ia procurar parceiros em uma mata em Sintra ou junto ao Tejo. Certa vez foi surpreendido por alguns súditos abraçado a um escravo negro que tinha fugido – para se justificar, o rei afirmou que pensava tratar-se de um javali e só descobriu que era uma pessoa quando estavam “lutando”.
Dom Pedro 1, de Portugal
Estudamos na escola: Dom Pedro I tinha um caso com Domitila de Castro, a Marquesa de Santos. As cartas trocadas entre os dois eram de uma safadeza que beira o cômico. A historiadora Mary del Priori, em seu livro “A Carne e o Sangue”, conta, por exemplo, que o imperador assinava a correspondência como “Demonão” ou “Fogo Foguinho”, desenhava o próprio pênis, às vezes ejaculando, e enviava pelos pubianos, considerados na época como prova de fidelidade.
O tempo todo ele mencionava as noites de prazer que passavam juntos. “Quero ir aos cofres”, era a expressão figurada que o português usava.