Festa da firma: onde tem open bar, há pegação
No cinema e séries de TV, a festa de fim de ano da firma sempre é palco de comportamentos inadequados, socialização forçada e segredinhos picantes. Um dia de open bar por conta do sistema que oprime o ano todo desnorteia a galera.
Chegar à festa da empresa é como o termômetro, de repente, marcar 40º C na Sibéria. Você está vendo a mesma flora, a mesma fauna, mas a neve deu lugar ao deserto. Você vê miragens. E o que faz? Não tira apenas o casaco, você tira a roupa toda!
E por falar em tirar a roupa toda…o site de encontros sexuais Sexlog soou o jingle bell do mundo corporativo ao revelar uma pesquisa online com 4.243 pessoas mostrando que 39% dos brasileiros já fizeram sexo na festa de confraternização do trabalho. A turma do escritório é mesmo safadinha. Mas só 8% confessam terem sido pegos no flagra. Os lugares preferidos para a transa são: estacionamento (39,4%); banheiro (28,6%) e a própria sala (16,6%).
Entre os entrevistados, 87% consideram o evento uma ótima oportunidade para ficar ou dar um amasso em alguém e quem já fez não se arrepende (99% fariam de novo).
Enquanto isso, nos Estados Unidos, as empresas estão maneirando na oferta de bebida nas festas corporativas, com receio de denúncias de assédio sexual. Depois dos grandes escândalos que abalaram figuras públicas e profissionais de destaque ao longo do ano, tem escritório contratando bedéis para checar se aquele boquete atrás dos barris de cerveja é mesmo consensual.
Segundo uma pesquisa feita pela consultoria Challenger, Gray & Christmas, de Chicago, apenas 49% das companhias pretendiam oferecer bebida alcoólica na festa de fim de ano. No ano passado, o número era 62%.
Será que limitar a dois vales-cervejas segura a libido do pessoal?