A bagunçada, atrapalhada e nada romântica realidade das transas
Quando quero ver algo despretensioso na TV, para dar aquela relaxada depois de um dia estressante, assisto a “The Big Bang Theory” ou escolho meus episódios preferidos de “Friends” no Netflix. Mas, meu novo passatempo preferido antes de dormir (quando não tenho o Diego me encoxando, todo safado, pau em riste) é ler a seção Sex Negative, do site “The Cut” – revista eletrônica feminina da “New York Magazine”.
A série é descrita como “a bagunçada, atrapalhada e nada romântica realidade das transas”. Ou seja, depoimentos de sexo ruim. Eu, que adoro rir das minhas desgraças, curto a ironia e o absurdo das situações descritas.
Li a história da universitária acostumada com sexo casual, mesmo desconfiando que isso sempre tinha um quê de roubada. Teve certeza na noite que se viu na casa de um cara da faculdade “relativamente bonito”, “relativamente alto” depois do bar. A cada tentativa de penetração, o moço parava no meio, pedia para voltar às preliminares, mas sempre de forma hesitante, sem olhar direito para ela, sem agarrá-la de fato. Depois de várias tentativas, veio a explicação chorosa: ele tinha recentemente terminado um namoro. Ela quis ir embora, ele insistiu para terminarem o que havia começado. Quando ele finalmente gozou e foi tirar a camisinha, a surpresa: tinha sumido. Luzes acesas, ambos começaram uma busca otimista pelos lençóis, mas nada. Ela correu para o banheiro, se agachou no chão e começou a se autovasculhar. “Não achei nada. Quando levantei, dei de cara com o quadro que ele havia escolhido para o banheiro: uma foto emoldurada do Ronald Reagan”, descreveu ela. “Eu deixei um republicano perder uma camisinha dentro de mim.”
Antes de ir ao extremo e procurar um atendimento de emergência no hospital mais próximo, ela ainda ficou em posição ginecológica na cama daquele estranho, que só depois de minutos enfiando três dedos na vagina dela, foi capaz de recuperar o preservativo fujão. “Nunca me vesti tão rápido na vida e, um ano depois, me escondi atrás da gôndola de cereais matinais para evitar encontrar com ele no supermercado.”
Você tem alguma história engraçada de sexo casual? Escreva e me faça rir: carmenfaladesexo@gmail.com