Introdução ao vibrador e outros acessórios
Assim como o blogueiro de literatura pode entender mais da cena literária britânica do que dos autores asiáticos, e a instagramer de moda pode sacar mais de street fashion do que de haute couture, esta blogueira confessa conhecer um bom tanto de sexo, mas quase nada de acessórios e brinquedinhos sexuais.
Gosto de apimentar a relação com papos hot, uma boa dose de álcool, uma mudança de cenário, uma nova posição. Mas não posso nem dizer que não gosto de vibradores, bullets e dildos, porque sou virgenzinha imaculada nessas práticas.
Tenho um pouco de aflição de tudo que envolve perfumes e materiais sintéticos. Medo de alergia, de dor de cabeça. Portanto, evitei a vida sexual toda os lubrificantes que esquentam, os géis estimulantes/retardantes, as lingeries comestíveis. Claro que lubrificante é essencial em alguns casos – sexo anal, menopausa, etc. – mas nessas situações, minha opção é sempre pelo mais natural, a base de água, sem cheiro. Não consigo conceber fazer sexo oral com gosto de morango, deve estragar totalmente o clima e dar um enjoo dos diabos.
Uma vez testei o Egg, masturbador masculino, no Diego. Foi meu presente de amigo secreto para ele. Pedi para que fechasse os olhos na hora e ele achou que estava usando a minha boca. No fim, logo o silicone partiu e nem foi o ponto alto da transa. Mas sei que tem gente que ama.
Também experimentamos o lubrificador que esquenta em uma ocasião, Foi curioso, mas eu estava com medo de ficar com a periquita em chamas e nem aproveitei direito.
Mas quero me educar nesse assunto. Quero sugestões dxs usuárixs. Por onde começo na minha próxima visita a um sex shop?
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