No chuveiro, na banheira, com espuma ou sabonete
“Foi uma noite inteira e intensa. Todas as posições, todos os carinhos, tapas, beijos e soninhos. Mas uma hora a gente precisa ir embora, afinal, vence o pernoite do motel.
Como de costume, fomos para o chuveiro. E, pra mim, essa parte é a melhor. Sim, transar no banho é outro nível! Nada de banheiras ou hidromassagem. Chuveiro mesmo. A água escorre pelos dois corpos, morna. Porém, ao mesmo tempo, os corpos estão mais quentes e, fora da água está mais frio. É um choque de temperaturas e sensações. Os beijos são mais calmos, porque se foram do tipo de tirar o fôlego, é capaz de um dos dois se afogar. O toque parece ser mais calmo, enfim…”
Com o relato dessa colaboradora assídua do blog, começo a pensar no sexo no banho. Teve uma época que eu não trocava um colchão macio por nada nesse mundo e achava muito incômodo a transa em pé e escorregadia no chuveiro.
Mas, como todas as certezas e gostos podem se desconstruir, hoje encaro como um momento delícia, variação bem- vinda, ao mesmo tempo relaxante e estimulante. Tudo pode ser legal, chuveiro ou banheira, com espuma ou sabonete maroto, de pé ou deitado no chão – às vezes, metade dos corpos para fora, metade para dentro do boxe (lembra, amor? ;-)).
E tem uns contras, né? Espaço reduzido, chance de se estatelar no chão a água batendo na cara na hora do beijo ou do oral, dificuldades com a camisinha…
Uma amiga lembra no Whatsapp: “E a consciência ambiental?” Fato, abusar do gasto de água não dá, tem de ser rapidinha ou na banheira mesmo.
E quando a água da hidro do motel carésimo não esquenta? Já aconteceu comigo também.
Por fim, penso que para eventuais questões de nojinho – sexo após show em estádio ou dia de calor senegalês? – a chuveirada sexy é uma mão na roda.
Conte você uma história de banho a dois (ou mais!) para carmenfaladesexo@gmail.com