Quando tesão e vergonha andam juntos
Sem julgamento, quem já teve um(a) amante maravilhoso(a), mas tinha vergonha de confessar? Pode parecer um tanto superficial, mas eu consegui me colocar no lugar da Marcele, que teve a melhor foda da vida com um cara que achava feio, esquisito e chato!
Vai entender as entranhas do desejo, não é mesmo?
“Eu conheci o Adriano por aplicativo. A foto era OK, nada demais, mas ele parecia inteligente, escrevia corretamente e chegou com calma, do jeito que eu prefiro.
Ele morava em outra cidade, mas um fim de semana veio para São Paulo e nos encontramos para um café. Demorei para me acostumar com a aparência dele, bem diferente da foto – estava sem barba, tinha os caninos grandes e um pouco tortos, usava óculos. Mas beleza nunca pôs a mesa para mim, então, não fiquei com vontade de fugir dele, não.
Ele, claramente, estava maravilhado por mim. Eu percebia pelo jeito, mas também pelos elogios que soltava de vez em quando. Perceber o efeito atordoante que eu tinha sobre ele me excitou e eu dei pra ele naquele dia mesmo.
O cara tinha um pau delicioso. Era meio tortinho pra cima e, segundo ele, o formato de ‘gancho’ dava mesmo mais prazer para a mulher. Eu só sei que eu gozava muito. O sexo oral também era incrível. Começamos a nos encontrar sempre que um ou outro conseguir viajar no fim de semana.
Mas aí começou o meu dilema: eu só queria ficar transando. O dia todo. A noite inteira. Viciada total. Eu nunca levei a sério essas pessoas que falavam que trepavam várias vezes no mesmo dia até passar uma tarde inteira na cama com ele, gozamos seis vezes!
Quando estávamos na cidade dele, eu até curtia sair pra jantar, ir a um show ou cinema. Depois, voltávamos correndo pro apartamento dele, claro. Mas quando estávamos na minha área, minha vontade de sair era zero. Eu tinha um pouco de vergonha do jeito dele. Ele não era educado com garçons, manobristas ou porteiros. Na ocasião que o apresentei á minha irmã, ele foi antipático, sem o menor traquejo social.
Não tínhamos muitos gostos em comum e ele era um tanto dominador pro meu gosto. Ou seja, eu não queria namorá-lo, mas não conseguia terminar, porque o sexo me escravizava! Eu era viciada naquele pau, naquela língua e no jeito que eu o deixava de barraca armada só de passar de calcinha na frente dele.
Por fim, ele terminou comigo, claro. Tinha sonhos românticos e eu só pensava em sacanagem. Justo, mas ainda sinto falta das melhores fodas da minha vida.”
Alguém já viveu algo parecido? Conta pra carmenfaladesexo@gmail.com