Insônia e algo mais em Porto Seguro
Se tem um lugar de muitos prazeres nesta época do ano, é a Bahia. Com vocês, uma história de insônia, axé e sexo oral em Porto Seguro.
“Eu tinha 18 anos de idade e viajei com meus pais para Porto Seguro, na Bahia. O ano era 1999. Naquela época, era a cidade que todos queriam estar. O axé dominava todas as paradas de sucesso e era praticamente obrigatório saber as coreografias da época. Era em Porto Seguro que aprendíamos tudo com aqueles dançarinos lindos da barraca Axé Moi.
Com aquela idade, eu já tinha tido minha primeira aventura sexual. Embora tímido, era bem seguro do que gostava e do que queria. E era discreto, muito discreto. Minha rotina se resumia a ir pra praia. Como sou de uma cidade que não tem mar, as férias escolares tinham que ser em cidade com praia e toda a família curtia. Todos os dias envolviam muito protetor solar, areia, peixe e mar. Aquela zona gostosa. De noite, bater perna pela cidade, comer uma pizza, ficar na pousada participando de alguma atração para hóspedes.
Em uma daquelas noites quentes, estava no meu quarto já de madrugada e não conseguia dormir. Rolava pela cama e o sono não vinha. Dividia o quarto com minha irmã, que estava desmaiada depois de um dia de sol. Decidi ir para o carro e escutar música. Havia comprado um daqueles CDs piratas da época, com 14 músicas de pop/rock, com a música “It Feels so Good”, da Sonique, que bombava em todos os lugares.
Depois de um tempo no carro, resolvi dar uma caminhada pela pousada. Estava tudo muito escuro e quieto e resolvi sair um pouco da área para ver o que tinha lá fora. Ao passar pela guarita, notei que o cara que ficava ali era atraente. Não lembro muito bem de detalhes, mas vi que era um homem moreno forte e bonito, que estava ali com cara de tédio, lendo alguma revista. Na minha caminhada, comecei a mentalizar maneiras de como poderia puxar assunto com ele. Só para distrair.
Ao voltar e passar pela guarita, perguntei a ele alguma coisa sobre quantos carros por família eram permitidos no estacionamento e sobre coisas aleatórias que não faziam o menor sentido. Ele nem notou que minha abordagem era para vê-lo mais de perto. Ao voltar para o carro, não podia esconder o quão excitado eu estava de ter gostado do que tinha visto.
Dentro do carro e ouvindo música novamente, o tesão e os hormônios começaram a tomar conta de mim. Não conseguia parar de pensar naquele homem que estava a poucos metros de mim. Comecei a pensar que seria uma bela aventura sexual eu me aproximar da guarita de novo e propor algo. Mas tinha medo. Um medo misturado com adrenalina e tesão. Estava naquela fase da juventude que não saía do banheiro e tinha a chance de quem sabe colocar em prática uma fantasia.
Ainda no carro confabulando e planejando algum tipo de abordagem, decidi agir. Estava tremendo. Ao mesmo tempo sabia que o cara poderia simplesmente me mandar à merda. No caminho até a guarita, continuava tremendo. Aquela tremida gostosa, potencializada pelo desejo. Ao me aproximar da guarita, fui direto:
– Posso chupar seu pau?
– O quê?
– Posso chupar seu pau?
Ele deu uma risada e perguntou se eu era veado. Imagina! Falei pra ele que não, que só estava experimentando. Não sei com qual cara eu estava na hora e não sei o que passou pela cabeça dele ao ver um moleque adolescente com cara de nerd fazer aquela pergunta. Em seguida, me respondeu:
– Espera aí que preciso chamar meu parceiro porque não posso deixar o posto sozinho.
– Beleza, eu disse, com a voz um pouco mais grossa para impor respeito.
Depois de se comunicar pelo rádio, seu parceiro chegou e ele saiu. Fomos caminhando pela pousada, sem dizer nada. Continuava tremendo. Não estava frio, mas parecia. Ao chegar em uma parte onde tinha um matagal que dava pra parte de trás dos quartos, entramos. Caminhamos um pouco e logo ele parou. Pediu para eu agachar e tirou pra fora.
Com aquela idade não tinha visto muitos ainda, mas até hoje me surpreende. Não sei se era porque eu era relativamente jovem, mas aquele pau era enorme. E estava mole. Tinha aquele cheiro de ter estado na cueca há algum tempo. Coloquei na boca e ele começou a crescer. Era volumoso, com muitas veias. Conseguia pegar com as duas mãos. Eu chupava como se não houvesse amanhã. E o cara estava se amarrando. Depois de alguns minutos, escutamos um grupo de jovens passando pela parte com calçada. Logo paramos e ficamos sem nos mover. Tensos. Sem fazer nenhum barulho. Ele em pé e eu agachado. Nessa hora imaginei que poderia ser algum conhecido. Congelei. Mas meu pau estava latejando de tanto tesão.
Quando enfim atravessaram, continuei meu trabalho. Sabia que aquilo tinha nos deixado tensos e logo ele ia encerrar. Chupava e me deliciava com aquela rola enorme e veiuda. Com muito cheiro de pau. O cara da guarita começou a movimentar-se dando a entender que precisava voltar para o seu posto. Nessas horas eu queria estar sozinho em um quarto ou ter um local disponível para continuar sem ser interrompido.
Ele logo falou que precisava ir e guardou a rola na cueca. Fechou a calça. Tentou disfarçar o volume antes de iniciar a caminhada. Mas era difícil. Caminhamos juntos e num dado momento me despedi, dirigindo-me para o meu quarto. Lá chegando fui direto pro banheiro, maravilhado, pensando na loucura que tinha feito. Bati uma punheta gostosa e logo fui dormir. Dormi sem problemas dessa vez.
No dia seguinte, o meu último na pousada, procurei o cara da guarita novamente. Não estava. Hoje, mais de quinze anos depois, ainda guardo na memória essa loucura. Nunca mais tive coragem de fazer algo parecido”.