Banheiros, bancadas e a noite de Réveillon
A noite quente de sexta-feira trouxe uma confidência da minha amiga Lilian: “Ontem uma realidade tão óbvia e clara na minha vida ficou concreta: eu simplesmente tenho fetiche por transar em banheiros. Não, não faço quase nunca! Mas percebi o quanto penso nisso. Todo o banheiro que eu entro, principalmente de restaurantes, me leva a matutar: ‘humm, esse é bom’; ‘nossa, a pia está em boa altura’; ‘uau, esse espelho…’
Pois ontem, na hora do almoço, encontrei o melhor banheiro para fazer sexo que já entrei. Espaçoso, com um corrimão atrás do vaso (pensei como seria ideal para se segurar enquanto ele me comesse por trás, em pé). Ao lado da pia, tinha uma mesa de alvenaria perfeita para sentar e abrir as pernas. À noite, estava em outro bar e cada vez que subia ao banheiro, pensava no quanto estava a fim de transar naquele cubículo.”
Transar, muito loucos, no banheiro da balada é, talvez, a oportunidade mais real de sexo nesse tipo de ambiente. Em restaurante me parece a melhor e maior das ousadias. Gostaria de experimentar. 😉
Talvez a minha fixação por banheiros não seja tão grande como a da Lilian, mas com a chegada do verão, voltei a me deitar sobre o granito frio da mesa, enquanto as mãos quentes de Diego exploram meu corpo. Se minha amiga fantasia com banheiro público, eu gosto é da minha cozinha particular. E viva a diferença!
E enquanto o Natal não me inspira muitas fantasias, já antecipo como vai ser a foda ao ar livre na noite de Réveillon. Se tem uma simbologia em que acredito é entrar no novo ano gozando. 🙂
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