O melhor filme do ano (que eles não assistiram)
Curioso receber este texto da Lavínia de sexo no cinema. Uma situação clássica, sem dúvida, assim como outra que ela nos narrou recentemente: a transa no carro. Solteira e adepta dos apps de relacionamento, ela tem muitas histórias assim pra contar.
Mas eu achei interessante, porque me recordou uma das muitas safadezas que eu e Diego já aprontamos. Se as poltronas namoradeiras de um certo cinema paulistano falassem…
A gente nunca planeja, como fizeram Lavínia e seu amante, e, no nosso caso, esse é um fator de ainda mais prazer, a espontaneidade do nosso tesão.
Mas, enfim, vamos à história da nossa amiga que é bem mais ousada que a minha!
“Era um sábado de junho quando começamos a teclar. Nossa conversa me embalou horas a fio pela quermesse em que eu estava – sozinha – naquele friozinho de inverno paulistano. Voltei para casa, me acomodei no sofá, e a conversa continuou madrugada adentro. As perguntas iniciais eram inocentes. Mas não demorou muito para se tornarem cheias de desejo, tesão e muito picantes. Era claro que o interesse físico e sexual era mútuo, e intenso. Ele estava passando o final de semana na casa dos pais, mas quis me ver já na segunda-feira para aproveitar que estava de férias da faculdade.
O convite era irmos ao cinema para não ver um filme. Achei inusitado e já me abriu o apetite. Há anos que não ia ao cinema com essa finalidade… pensando bem, seria a primeira vez que pegaria um cineminha com esse propósito. Ele me garantiu que era possível fazer muita coisa e eu, curiosa e cheia de tesão, quis saber detalhes. Até onde exatamente poderíamos avançar? Combinamos que o filme deveria ser chato e desinteressante para os dois: escolhemos um filme de terror que estava em cartaz há algum tempo na época. Decidido o cinema, no dia seguinte combinamos o horário. Ele chegou a sugerir de nos encontrarmos no shopping e seguirmos para algum motel ou drive-in, mas eu já estava fissurada com aquela ideia do cinema, inédita para mim.
Ele era novinho, muito mais novo que eu, e morava em uma república com amigos da faculdade. Ao vivo, o rosto dele era bem mais bonito do que nas fotos – ele era todo mais bonito e melhor que nas fotos. Me dei bem! Ele era realmente alto. E eu a-d-o-r-o homens altos. Fiz bem em aproveitar a oportunidade para usar uma sandália altíssima com plataforma e, mesmo assim, me senti baixinha. E para aquele tipo de encontro, escolhi uma sainha curta e larguinha com camisa.
Ele me cumprimentou com um abraço leve mas acolhedor e beijo no rosto, e foi muito gentil o tempo todo. Checou se eu queria mesmo ir ao cinema e, então, comprou os dois ingressos. A sessão ainda estava bem vazia, como o planejado. Ainda tínhamos um tempo até liberarem a sala, então nos sentamos nas cadeiras bistrô que havia no balcão afastado no saguão – só mesmo aquelas cadeiras altas para eu apreciar bem aqueles 1m92 daquele homem lindo. Ele era um verdadeiro gentleman, o que não eliminava seu jeito cheio de tesão e pegada. Não demorou para me beijar. Modéstia à parte, ele me adorou, ficou louco comigo, com minha boca, minhas pernas, meu corpo todo! O match foi perfeito, afinal, eu tinha ficado louca com a altura e beleza natural dele. Ele tinha um corpão bonito e másculo de homem que se garante sem precisar se matar na academia: corpo real e imperfeito, do jeito que eu gosto. Demos uns beijos e uns abraços bem quentes ali mesmo no saguão.
Ao entrarmos na sala, nos sentamos na ponta da última fileira, minha poltrona colada à parede. Já começamos a nos beijar e agarrar com as luzes ainda acesas. Bocas, pescoços, orelhas, nucas. A sala ficou mesmo bem vazia, mas, infelizmente, uma turminha se sentou na mesma fileira que a gente. Apesar de estarem a várias poltronas de distância, pensamos em nos mudar de lugar, mas àquela hora era complicado porque já estávamos com as camisas para fora da calça e saia, e ele já estava com o garotão pronto para o jogo (hehe). Assim que o filme começou e todas as luzes se apagaram, começamos a abrir os botões um da camisa do outro.
Primeiro foram os botões da minha camisa, quando se concentrou em apreciar meus seios e colo. Tirou os dois de dentro do sutiã, os elogiou muito entre lambidas, beijos e chupadas. Eu fiquei até mole, como se tivesse bebido, uma sensação maravilhosa. E eu, que enlouqueço com um peitoral masculino, abri toda a camisa dele para sentir bem aquele tórax e também sentir suas costas com minhas mãos, que o abraçavam inteiro. Ele começou a acariciar minhas coxas, e foi subindo, subindo. A boca acariciava meu pescoço, orelha, lábios, língua, eu fiquei entregue.
Senti a mão dele acariciar minha calcinha, e depois afastá-la, acariciar minha pele quente, os grandes lábios e finalmente meu clitóris. Colocou uma de minhas pernas no colo dele e me masturbou gostoso. Por alguns momentos, eu até esqueci que estava no cinema, fechei os olhos e curti o carinho ao máximo. Fiquei louca para retribuir. Comecei a beijar e lamber seu peito, abri o cinto, a calça e continuei beijando, e fui beijando cada vez mais embaixo, a barriga, logo abaixo da barriga, tirei o pau dele para fora e comecei a beijá-lo, e lambê-lo, chupá-lo, sugá-lo. O levei à loucura e ao gozo – um grito incontrolável, que ele não se preocupou em esconder. O filme, afinal, era de terror.”
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