Uma noite chuvosa vira oportunidade para os tesudos
“Ele era 14 anos mais novo que eu e seria nosso tão aguardado primeiro encontro. As duas primeiras tentativas tiveram de ser canceladas por esses imprevistos próprios de quem vive em uma cidade grande como São Paulo. Mas estava claro que o interesse no encontro era alto – e mútuo. Nos conhecemos em um aplicativo de relacionamentos, que parece ser o único jeito de se conhecer homens hoje em dia. Trocamos várias fotos e mensagens de voz (e que voz!), além de infindáveis conversas virtuais. Mas comecei a ficar desanimada com a demora do nosso encontro, por achar que o interesse dele tinha diminuído. E eu não sou mulher de ficar correndo atrás de homem. Foi então que em uma noite chuvosa de sexta-feira ele veio falar comigo, depois de talvez semanas sem trocarmos palavra.
Começamos uma conversa bem agradável, como sempre eram as nossas conversas, e então ele deixou bem claro que queria muito me ver. Era sexta-feira e eu ia ficar em casa sozinha com a TV, então foi fácil me fazer mudar de ideia. Naquela época, eu estava à procura de um relacionamento, ainda iludida de que isso seria possível (e fácil) por meio de aplicativos. Lembrei de como ele era atencioso. E lembrei também como ele era gato e tinha um tórax fantástico. Juntando tudo isso à minha enorme esperança de encontrar um cara bacana pra namorar, decidi que iria encontrá-lo naquela noite!
Ele era novinho, desempregado e não tinha carro. Morava longe, com a mãe, em um bairro distante. Sugeri de buscá-lo com meu carro. Sabíamos que não éramos de balada, éramos tranquilos, caseiros e tímidos. Pensei em irmos a algum café por ali. Estava friozinho e escolhi um vestidinho marinho solto de inverno com meia-calça grossa e botinas. Me senti bonita, mas nada provocante. O apanhei em uma grande avenida daquela região. Ele era gato exatamente como nas fotos, e vestia uma blusa de inverno macia e escura. Parecia até que já nos conhecíamos, pois não houve timidez nem constrangimentos, apenas um leve desconforto por não sabermos para onde ir.
Fomos seguindo por aquela avenida comercial, sem nenhum café ou boteco à vista. Pensei em nos abrigarmos no estacionamento de um hipermercado, mas já estava fechando. Alguém teve a ideia de encostarmos em um dos recuos da avenida para decidirmos o que fazer. E a garoa intensa a cair lá fora. Sem ideia de onde ir (e sem grana também), acabamos engatando uma conversa ali no carro mesmo e até nos esquecemos do quão perigoso deveria ser aquele lugar. Apesar de tímido, depois de um bom tempo de conversa, ele conseguiu ter a iniciativa de se aproximar delicadamente e me beijar.
Beijo delícia, tínhamos química! Então ficamos um tempo nos beijando, nos amassando, nos pegando, ainda completamente vestidos. Até que não deu mais… Ele foi tomando as iniciativas e eu ia permitindo e deixando claro que ele podia seguir em frente. Ele deu um jeito de alcançar meu seio com a língua sem nem tirar meu vestido, só pelo decote e tirando meu seio com a mão de dentro do sutiã, e começou a lambê-lo e chupá-lo suavemente – isso me deixa tão louca! Eu, que a-do-ro um torso masculino, já fui tirando sua blusa pra sentir a pele daquele tórax absolutamente fantástico. Nossas mãos e línguas não paravam de se tocar, se beijar, se acariciar, se lamber… Nem me importava com aquele aperto, eu sentada no banco do motorista mesmo, e ele às vezes ao meu lado, às vezes em cima de mim.
O calor daquele carro foi aumentando com a gente pegando fogo, até ficar insuportável com os vidros fechados e completamente embaçados. Ele tirou devagar meu vestido sem parar de me beijar, tirou meu sutiã, e saboreamos a sensação dos nossos corpos colados um no outro, pele com pele. Depois foi uma verdadeira saga pra abaixarmos naquele aperto o meu shortinho, depois a meia-calça, e depois minha calcinha, tudo sem perder o clima – afinal, além da dificuldade logística, éramos dois tímidos e não podíamos correr o risco. Eu louca pra libertar aquele pau intenso e firme, abri seu cinto, o botão e o zíper de sua calça clara, que cobria uma inspiradora box preta. Ele pegou uma camisinha no bolso, mas antes de baixar a cueca, fiz questão de admirar um pouco aquele corpo apetitoso com a underwear que contrastava com sua pele branquinha. E entre tantos beijos cheios de tesão, transamos ali mesmo, sem pressa e sem nos importar com o risco de sermos pegos ou assaltados. São Paulo, afinal, pode ser benevolente com os tesudos.”
A história acima é da Lavínia, moça paulistana, solteira, cheia de histórias pra contar. E você? Tem alguma transa especial pra compartilhar? Mande para carmenfaladesexo@gmail.com