Nota dez em orgasmo sincronizado
Estou na cama com Diego. Acabamos de transar. Nossos corpos estão quentes, energizados, o toque ainda é sensível. Encosto em seu braço, a pele é lisa, gostosa, conhecida. O músculo do bíceps se destaca, másculo.
Adoro esses momentos, que geralmente são de preguiça, bate papo, carinho.
Mas agora peguei o computador e ele está no celular. E não vejo problema nisso. Eu preciso trabalhar, ele também. Fugimos do trabalho pra nos curtir e depois precisamos escapar um pouco um do outro para recuperar o que largamos pela metade.
Alguns minutos atrás, ele estava sobre mim – a maneira que gozo mais fácil. Orgasmos não são difíceis para mim – pelo menos, não com ele – mas chegam mais cedo quando estou por baixo dele, sentindo seu peso.
E hoje gozamos juntos. Acontece com uma frequência boa com ele. Até surpreendente. Muitas vezes, ao perceber que ele está atingindo o clímax, me excita tanto que eu acabo gozando junto. E para mim, esse acontecimento é sempre especial. Ele curte também, mas não encara como a coisa linda e emocionante que eu considero: encontro do céu com a terra, casamento de almas, qualquer clichê de romance erótico.
O fato é que eu quase choro de emoção. Saber que estamos sentindo aquilo juntos, nos dando mutuamente e sincronizadamente o ápice do prazer, é muito forte para mim.
Que fique claro, não acho que isso é necessário para o sexo ser maravilhoso. Um gozou antes, a transa continua, não é exatamente um sacrifício, muito pelo contrário, né?
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