Entre mim e ela, teve Copa e Olimpíada
A nostalgia de um sexo maravilhoso é um tema sobre o qual adoro ler/escrever. Talvez porque eu seja de Câncer, reverencio as experiências do passado.
Uma das minhas histórias preferidas publicadas neste blog é a de uma mulher que narra a última transa com o melhor amante que já teve.
Esta tarde, recebi um texto bonito de um moço, o Eduardo, sobre um momento similar. Meu reply para ele foi um palavrão, seguido de um elogio. Vocês vão entender por quê.
“Hoje faz quatro anos que transei com ela pela primeira vez. Entretanto, como Copa do Mundo e Olimpíada que mudam de sede a cada quatro anos, ela se mudou também.
E tinha gente que duvidava se teria Copa e Olimpíada? Teve e teve mais, teve de tudo: sexo rápido, demorado, safado, com descobertas, no chuveiro, com álcool, com amor, em quartos de hotéis e na casa da avó.
Houve insegurança também. Um dia ela me perguntou se eu achava seu corpo bonito, não entendi bem o questionamento, mas eu respondi que sim, e não foi só um apoio moral ou da boca pra fora. Apesar de ela dizer que seus peitos são um pouco caídos, que estava um pouco gordinha ou com a depilação atrasada, se existem corpos mais bonitos, pra mim nenhum será melhor que o dela.
Teve sexo pós-briga também, mas como esse texto não é o último episódio do filme ‘Relatos Selvagens’, os noivos não ficaram juntos no final. Lembro-me de um dia que discutimos porque ela bebeu demais, e eu a encontrei em casa tão descontrolada quanto a noiva do filme. Ela, então, me puxou para a cama, colocou a minha mão no meio de suas pernas e me perguntou se eu queria comê-la. Eu só sentia o calor do seu corpo e respondi que sim. Aí ela se virou e falou: ‘Então eu quero ver se você consegue gozar lá dentro’. Foi a primeira vez que eu fiz sexo anal.
É, com ela não tinha pudor mesmo. Durante um 69, ela por baixo e eu por cima, largou o meu pau e começou a lamber embaixo do meu saco, logo depois suas mãos subiram um pouco mais e ela estava abrindo a minha bunda e tentando enfiar a língua em mim. Estava gostoso e aí veio um dedo. Foi quando parei de chupá-la e me entreguei ao novo prazer que estávamos descobrindo ali.
Quase sempre transávamos em uma única posição, o famoso papai e mamãe, e eu não consegui descobrir porque ela sempre preferia assim, mas nunca era da mesma forma, porque se um dia ela queria mais rápido, no outro era mais devagar ou mais fundo, mais forte, mais intenso e quase sempre suas mãos estavam me abraçando e escorregando pra me acariciar. Sua voz era quase um gemido, me perguntando se eu estava gostando. Eu sempre dizia sim, de verdade.
Ela gostava também que eu a chupasse, era o que eu mais gostava de fazer. Uma vez, enquanto a gente se pegava na cama, eu enfiei a mão dentro da calcinha dela, que sussurrou que estava toda lisinha só para ficar mais gostoso para eu chupar. Como se não bastasse, aquela buceta tem o melhor gosto do universo e sentir ela gozando na minha boca, intercalando um gemido profundo com um ‘Ai, Duuu’, é a melhor sensação que eu já tive na vida.
Embora fosse tão bom, nem sempre ela achou que eu a desejasse. Mal sabe quantas vezes eu sonhei, acordei pensando nela, toquei punhetas para ela…
E acho que foram tantas, que foi isso que me levou a gostar tanto de tocá-la também. Os nossos corpos se encaixavam tão bem, que tocar aquela buceta era como se eu tivesse batendo uma punheta pra mim. A cena dela se contorcendo, toda molhada e eu ali no controle, fazendo isso acontecer, me dava mais tesão ainda.
Eu conseguia ver os bicos dos seus peitos ficando duros, sua barriga se curvando e os seus dedos se fechando de prazer. Ela diz que sempre gozou, ainda bem, porque muitas vezes só de ver essa cena, eu não precisava nem gozar.
Algumas fantasias não deram tempo de ser realizadas, queria ter visto ela se tocando na minha frente até gozar! Queria ter comido ela em pé, queria ter transado escondido pela rua numa cidadezinha do interior, queria ter ido ao swing com ela e ao sex shop também – ela dizia querer testar alguns lubrificantes.
Mas como toda Copa e Olimpíada tem seu fim, a gente também chegou lá, depois de quatro anos. E só sobrou a saudade, o desejo de quero mais, a imaginação do que não fizemos e um pacotinho de lubrificante que ficou na gaveta e não chegamos a experimentar.”
Quero saber, você também tem saudade de transas que não acontecem mais? Escreva para carmenfaladesexo@gmail.com