Enquanto eu trabalhava, ele me provocava
Aquele dia, decidimos trabalhar em um café. Ainda com as cenas da transa matinal projetadas em nossas mentes e ressoadas em nossos corpos, sentamos à mesa e abrimos os notebooks. Diego, de cabelo molhado penteado para trás, pediu espresso e um bolo. Eu, já energizada por ter gozado na boca dele, fui de suco de laranja e “mais um garfo”, para compartilhar a larica pós-sexo.
Ele mergulhou nos números e eu, nas palavras. Foco, porém, não é meu forte quando meu homem está do outro lado da mesa, então, mandei uma mensagem: “Oi, vizinho”. O sorrisinho dele e a resposta vieram em seguida: “Oi, vizinha. Ainda com seu gosto. E querendo mais.”
A troca de mensagens provocativas continuou até perto da hora do almoço. Ele encostava a perna na minha, joelho com joelho, panturrilha com panturrilha, pé sobre pé. Até que tirou o sapato e apoiou o calcanhar na minha cadeira. Começou a me massagear no meio das pernas. Esquentei.
Aos olhos de quem estava no café, estávamos compenetrados. A mesa de madeira encobria nossa safadeza. Diego não aguentou mais e mandou: “Vamos sair daqui?”
“Quero. Mas tenho uma call em 20 minutos”.
“No Opium tem wi-fi.”
“Vamos já.”
A eficiência que não estava rolando no trabalho, apareceu na hora de pagar a conta, fechar os computadores e correr pro carro. Ele dirigia, eu apertava o pau dele por cima da calça. Era minha vez de enlouquecê-lo. Ele abriu a braguilha quando o semáforo fechou e eu caí de boca. Só parei de chupá-lo para pegar meu RG na entrada do motel.
Subi a escada da suíte na frente, ele veio atrás, apertando a minha bunda, subindo a minha saia. Eu tirava o notebook da pasta, ele tirava a minha calcinha. Eu logava o Skype, ele me beijava o pescoço.
Montei minha estação de trabalho na mesinha retangular do quarto. Enquanto eu mantinha a pose e a voz profissional, ele se enfiou embaixo da mesa. Aquele tipo de situação que você até fantasia ou vê em filme acontecendo ali, entre suas pernas, é de pirar. Ele aproveitou que eu não podia nem mesmo me contorcer e caprichou: beijou minhas coxas, lambeu minha virilha, foi fundo com a língua, me puxou devagar para a beirada da cadeira e me tocou atrás, só porque sabe que eu gosto.
Quando finalmente desliguei, respiração presa, puxei Diego para a cama. Era a minha desforra. Arranquei a cueca dele e joguei longe, pra cair mesmo em cima do teclado do computador. E montei. O barulho da fricção dos nossos líquidos era alto. Segurei seus braços com força, sabendo que ele poderia se soltar quando quisesse, mas não tentou. Gostou da minha pseudodominação. Mordi sua orelha, seu queixo. Metemos forte, fundo, eu dando o ritmo intenso da foda, enquanto as tarefas e os e-mails se acumulavam na tela, a poucos metros da cama.
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