Amigo para transar: você ainda vai ter um
Recebi a história da Valeria, que tem algo muito valioso para quem não está em um relacionamento sério: um(a) amigo(a) para transar.
Para alguns, eu sei, esse acordo sem amanhã ou promessas é complicado, acaba rolando desejo de posse ou, se não rola, a intimidade sem amor, sem compromisso, não interessa.
Tudo bem, cada uma tem a relação que mais lhe convém e agrada com o sexo, mas flertar, gozar e aliviar frustrações, a meu ver, faz bem à autoestima. Funciona como autoconhecimento, para saber o que queremos sem a nuvem da carência sexual e afetiva.
Eu passei sete anos sem namorado nos meus 20 e muitos anos. Durante esse período, nem sempre tive um amigo para transar, mas quando tive, foram períodos em que me sentia poderosa.
Conheço uma moça que teve por anos uma relação assim com um americano, comissário de bordo de uma grande companhia aérea. Quando a escala de trabalho dele incluía voo para São Paulo, ela já sabia que havia sexo no horizonte. O cara ficava de dois a três dias na cidade e ela praticamente se mudava para o hotel dele. Os dois saíam pra jantar, dançar e passavam madrugadas na banheira e manhãs na cama. O sexo era bom, eles gostavam das mesmas coisas, e ela praticava também o inglês – e além do ‘Oh My God’ e do ‘You´re so hot’ :-).
Depois, ele ia embora e só voltava dali uns dois ou três meses. Era fácil não criar romance ali. O cara nem tinha uma casa direito, vivia numa rotina ensandecida pelo mundo. Não havia elementos para sonhar com compromisso. E se daquele jeito estava ótimo, para que estragar?
Mas vamos ao relato da Valéria.
“Estava em casa, sem fazer absolutamente nada, quando recebo um inbox no Facebook. Era o meu vizinho, que veio com conversinha boba, aparentemente inocente, mas logo combinamos de tomar cerveja naquela noite.
Nosso papo costuma ser bom e a gente faz umas putarias há algum tempo. O melhor de tudo: não fica aquele clima estranho quando ele arruma namorada ou eu começo a sair sério com alguém.
Antes de desligar para tomar um banho e me arrumar, ele escreveu: ‘Tenho uma exigência’.
Perguntei: ‘O quê?’.
‘Venha de vestido. Longo ou curto, não importa’.
Eu adoro provocar, então escolhi um curto, folgado, que me pareceu ideal para ir a um bar. Mas entendi tudo quando ele chegou para me pegar: o safado estava de moto.
Montei na garupa com determinação petulante, sem falar nada. O vestido logo foi subindo até aparecer minha bunda. Ele olhava para trás com o canto do olho, achando a graça.
Eu já estava ficando molhada quando chegamos ao bar. Enquanto me observava tirar o capacete e ajeitar o vestido, meu vizinho sorria com a maior malícia do mundo. Ali na calçada, me abraçou, encostou o nariz no meu pescoço e sussurrou: ‘Quero chupar você até a última gota’.
Entrei no bar já de pernas bambas e quando ele se sentou ao meu lado, percebi o volume dentro da calça. Minha boca encheu de água, juro.
O bar era pequeno e as cadeiras e mesas, próximas. Ele estava ao meu lado, junto à janela. Depois de três cervejas e uma caipirinha, fui me soltando. Eu esfregava a perna dele e ele passava a mão na minha coxa. Era um sobe-e-desce que ia além do vestido, para perto da minha virilha.
Até que ele fez o que eu mais queria. Avançou o sinal, e meteu a mão bem no meio das minhas pernas. Eu imediatamente fiz o mesmo, apertei o pau duro dele sobre a calça, sem me importar se alguém no bar percebesse.
Ficamos nos olhando, ele puxou minha calcinha de lado e deslizou o dedo, inundação adentro: ‘Você está tão quente’. Eu arfei. Ele veio pro meu pescoço, para beijos, e eu apertei mais o pau duro dele.
Meu vizinho levantou rapidamente e me puxou pela mão. Deixamos os copos de cerveja, os celulares e minha bolsa para trás. De mãos dadas, caminhamos para o fundo do bar. Ele me colocou contra a parede da entrada para os banheiros, onde não havia ninguém circulando. Me prensava com o corpo enquanto me beijava. Entramos em uma porta, nem vi se era do banheiro masculino ou feminino.
Ele se abaixou, puxou minha calcinha até o chão enquanto eu levantava uma das pernas. Passou a língua no meu clitóris e chupou tudo o que havia de molhado no meio das minhas pernas. Gozei rápido, mas ele não parou. Só parava para me chamar de ‘gostosa’. Minhas pernas não aguentavam mais, mudei de posição e fui direto abrir a braguilha dele. Na minha boca, ele também gozou rápido, na excitação extra de que alguém batesse à porta.
Voltamos para mesa e nem sentamos. Fomos pra moto e pro motel.”
Queridos, não esqueçam de me mandar suas histórias picantes, quero muito ler e contar aqui.
Inclusive, estou procurando uma mulher feminista que, na cama, curta ser submissa. Quem se identificar escreva para carmenfaladesexo@gmail.com