Menu de fetiches: o número 1
A Melissa ficou entusiasmada ao ver sua história de masturbação mútua numa noite fria relatada no blog e quis contar outra experiência safada, que aconteceu pouco tempo depois do primeiro relato.
Havia uns dois meses, ela trocava e-mails provocantes com um colega de trabalho. Aos 20 e poucos anos, finalmente tinha desviado o foco dos insossos garotos de rostinhos bonitos. Estava nutrindo com muita siririca uma intensa paixão platônica por esse cara de 35 anos, anos-luz mais vivido, inteligente e sexy de um jeito nada óbvio.
Sexo aparecia nas conversas deles de um modo discreto e sedutor. Até que ela cometeu o erro (ou acerto!) de mencionar, de passagem, a palavra fetiche em uma mensagem. Eis a resposta que recebeu – e que a deixou sem ar:
“Fetiches, com certeza os nossos serão diferentes.
Afinal, somos de sexo, idades, experiências distintas, não?
Mas também não dizem: viva a diferença?
No fundo, gosto de sexo simples e prazeroso,
mas tenho um lado fantasioso, às vezes até mesmo hard, que não está disponível todo dia.
Diria que até raramente.
Mas vou em frente, te provocando, te testando.
Seria melhor menos sinceridade?
Meu primeiro fetiche é o velho e a mocinha, eu e você!
Sem rodeios: sexo anal, a fêmea sendo comida pelo macho.
Você na cama, nua, nádegas pra cima. A pele jovem, a bunda pequena.
Minha mão percorrendo tuas coxas, virilhas, os lábios do teu sexo molhado escorregadios. Fricção!
O polegar da outra mão força teu ânus, penetra, sai.
A língua desce, lubrifica.
Aproximo meu pênis, forço de novo, recolho teu gemido, um primor de momento!
Alargo tua carne, te amacio, soco, acaricio.
Não te deixo sofrer muito, só o que desejas, ou melhor, o que teu corpo deseja.
Avanço na tua nuca, orelhas. Lá embaixo te castigo.
Você já está aberta, arrombada, toda relaxada, entregue.
Te gozo, te encho de porra! Na minha mão, tu gozas.
E te olho nos olhos, toda aberta.”