Café na cama com Nutella e chantili
– Vou passar no mercado. Quer alguma coisa?
– Nutella!
– Tá bom.
– Tenho larica pós-sexo, vc sabe 🙂
– E durante, não tem? 🙂
– Durante é melhor chantili rsrs
O papo pelo Whatsapp parou por aí, mas não demorou muito para Diego chegar. Trazia a sacolinha verde do supermercado e uma cara de safado. Entrou no quarto e me encontrou deitada, de calcinha e regata, ainda enrolada nos lençóis bagunçados da noite recém-encerrada.
Mordia os lábios – adoro essa expressão dele, que quase sempre vem acompanhada de um olhar meio divertido, meio pervertido.
Tirou o pote pequeno de Nutella e um spray de chantili e os colocou na mesinha de cabeceira. Comecei a rir. Será que aquilo poderia ser mesmo excitante? Uma foda para se lembrar? Nunca tinha me interessado em trazer guloseimas pra cama. Sexo para mim tinha de ter gosto de sexo – o salgado do suor, o doce da pele, o picante da porra.
Ele ajoelhou na beirada da cama e veio em minha direção. Sua boca cobriu a minha, nossas línguas lentas, mas dedicadas ao prazeroso ofício do beijo matinal.
Brusco, ele arrancou minha calcinha. Me sentei e rapidamente tirei a blusa. Em um segundo, ele também estava nu e se esticou para pegar o chantili. “Você já fez isso alguma vez?”, perguntei, curiosa. Ele sacudiu negativamente a cabeça e riu.
Começamos de leve, experimentando. Um tiquinho sobre cada bico dos meus seios. A textura cremosa e ligeiramente fria imediatamente me arrepiou. Ele chupou com vontade, como costuma fazer, aditivos açucarados ou não envolvidos.
Após esse amuse bouche, Diego explorou um pouco mais. Desenhou uma trilha branca que descia do meu abdômen, encharcou meu umbigo e foi lambuzar meus pelos mais à mostra. A sensação era nova, gostosa. Mais uma vez, ele limpou tudo em pouco tempo, deixando o molhado da saliva no lugar do creme. E me beijou com a boca cheia.
Já não havia mais pudores, nem preocupação com os lençóis. O spray veio abundante por toda a minha buceta até o cu. Mais uma vez, a língua dele encostou faminta. Foram lambidas longas, onde a sensação suave do chantili era quebrada pela aspereza da língua e da barba de Diego.
Era bom, era diferente, mas a ideia da estarmos aprontando era mais excitante que a brincadeira em si. Ríamos do nariz sujo dele, do gosto de gordura hidrogenada que ficava na boca. O que poderia ser brochante, na prática vinha carregado de uma cumplicidade que nós dois estávamos curtindo demais.
E chegou a minha vez. Sentei sobre ele e escolhi minha arma: a Nutella. Comecei comendo direto do pote, com os dedos, provocando.
Ao ver – e sentir em meu ventre – a expectativa dele, caprichei na quantidade e esparramei por todo o pau duro, mas exagerei mesmo na cabecinha. E cai de boca. A mistura de sabores era inebriante: o líquido dele com o chocolate superdoce. Quando não havia mais nenhum traço de Nutella, pensei em parar e passar mais, mas o vício em chupá-lo foi mais forte. Eu não ia parar mesmo!
Fiquei ali, entre suas pernas, num vai-e-vem lento e vigoroso, minha língua acariciando toda a extensão da pica linda do Diego. Ele gemia.
Por fim, Diego quis lambuzar mais uma vez minha buceta e minha bunda com o chantili, mas não lambeu tudo desta vez. Deixou um pouco ali e veio grudar o corpo no meu. Seu pau escorregou fácil, muito fácil, fundo do meu cu apertado.
Gozei rápido, forte, com os dedos dele esfregando meu grelo melado. Estava melecada e finalmente cheia de porra – bem ao meu gosto.