férias em família: gozando escondida no banheiro
O verão acabou no fim de semana, e uma leitora que acompanha o X de Sexo desde o comecinho dividiu comigo (com a gente) uma história acontecida com ela nas últimas férias.
O relato é uma delícia e me fez lembrar das várias situações que passei igual nas inúmeras viagens de família. Quem nunca, né?
***
Eram férias de verão, e marcamos aquela inevitável viagem em família para a praia. Eu não estava muito a fim de ficar ouvindo as fofocas e os assuntinhos de pai com avó, então, para animar, levei um livro daqueles bem quentes e eróticos. Lia um capítulo deitada de costas, depois dava um mergulho no mar; outro capítulo com a bunda pra cima, outro um mergulho no mar. Assim foram quatro dias.
Até que, na última noite de viagem – sábado, dez da noite –, recebi uma mensagem:
“Oi, moça”, dizia ele, depois de um tempo sem me chamar.
Tínhamos nos conhecido num aplicativo, passamos para o Facebook, em seguida para o WhatsApp e já estávamos no nível nudes.
“Oi, moço”, respondi.
“O que faz?”
“Estou na praia com a família.”
“Poxa… Aproveite!”
“Só isso?”, eu desconfiava haver outras intenções naquele contato.
“Ah… Estou sozinho em casa e vou passar a noite toda assim.”
Por culpa do sinal de internet horrível que tinha no litoral, a conversa acabou ali. Sem opções, fui dormir.
Acordei às 7h, saí para correr e, ao parar novamente embaixo do guarda-sol, de biquíni, eu recebi o recado que ele havia mandado na noite anterior: “Hoje eu te comeria gostoso a noite inteira.”
Tentei disfarçar o arrepio que correu todo o meu corpo e que aqueceu o meio das minhas coxas. Abri o livro e os estímulos só pioraram. Ao meio-dia, arrumamos as coisas e pegamos a estrada de volta para o interior. Li a mensagem mais umas 50 vezes nos intervalos dos capítulos do livro e aquele calor concentrado entre as pernas só piorava. Eu não sabia o que fazer num carro com meus pais e meus avós.
Quase uma hora na estrada, eu estava suando, meu sexo pulsava, e meu pai pergunta:
“Alguém quer ir ao banheiro?”
Respondi mais que depressa: “Eu!”.
Ele parou num posto com restaurante, e eu fui correndo para o banheiro, antes de todo mundo. Entrei na cabine mais afastada da entrada, abaixei a tampa do vaso sanitário, sentei, levantei o vestido e abaixei até os joelhos a calcinha, que já estava encharcada. Com os dedos, massageei meu clitóris, arquei as costas para trás e comecei a me masturbar com força. Eu imaginava aquele cara me segurando pelas coxas, me colocando em cima da mesa e me puxando para a ponta. Tirava minha calcinha e me chupava, primeiro com carinho, depois com vontade e, finalmente, enlouquecido. Essa não era a descrição do último capítulo do livro que estava lendo na praia? Era, mas eu já imaginava aquele cara, naquela noite, sozinho, na casa dele, a noite toda…
“Filha, você tá ai?”, minha mãe perguntou da porta do banheiro público.
Como responder sem gemer?
“Sim”, foi a única coisa que saiu da minha garganta, e eu me esforçava para não soltar nenhum barulho.
“Estamos te esperando.”
Não respondi, mas também não poderia parar agora.
Em minha mente, a história do livro se misturava com o rosto do cara da mensagem, e toda a minha vontade de tê-lo a noite passada inteira. Eu suava, engolia o gemido, rebolava no vaso sanitário, imaginando posições, mãos, suores, gritos. Tudo não demorou mais que cinco minutos, até que gozei. Um gozo latejante, profundo e que me molhou ainda mais.
“Tá tudo bem aí, filha?”, minha mãe voltou.
“Tá, já tou saindo”, respondi, tentado não parecer ofegante.
Enxuguei minha xoxota gastando quase um rolo inteiro, lavei o rosto, prendi o cabelo e voltei para o restaurante, onde todos estavam à minha espera. Minha mãe me puxou pela mão até o carro, com cara de quem já não aguentava ficar naquele calor de beira de estrada. E só depois percebi que, na pressa, tinha esquecido de lavar as mãos. Meus dedos eram o cheiro da minha buceta, e eu fiquei rezando o resto da viagem para minha mãe não sentir o odor do meu gozo.