Festa de Natal
Por Diana
Chegou o convite para a vigésima celebração de Natal do ano, desta vez um churrasco na piscina do casal amigo. Pensei comigo que ia ser algo beeem leve, e provavelmente beeem sem graça, cheio de crianças com bóias e papos chatos e rasos sobre o governo e/ou a novela.
Mas lá fui eu, cedendo ao apelo da obrigação social. Talvez como rebeldia de botequim, botei um biquíni preto beeem pequeno, pra deixar a criançada assustada. Quero ver quem vai me achar com cara maternal.
Chegando lá, fui recebida na porta com uma caipirinha estranhamente perfeita preparada pelo casal amigo, Pedro e Joana, e não ouvi barulho algum de criança com bóia. Ooops. Nenhum motivo para minha rebeldia, mas agora a bunda já estava de fora na micro-calcinha preta.
Os anfitriões, no auge da elegância, vestiam roupas leves e brancas, deixando o bronzeado e os músculos expostos e acentuados. Segui os dois até os fundos da casa, pelo chão de mármore com tapete felpudo e a sala de poucos móveis, até a grande piscina azul escuro. Os outros convidados – umas 15 pessoas – eram jovens, bonitos e elegantes como Pedro e Joana. Zero crianças. Que ótimo, vou ser a putinha da festa sem motivo, pensei. Bendito dia para estrear o biquíni de biscatinha.
Mas ninguém pareceu se incomodar com a minha quase nudez. Ao contrário, me olhavam meio admirados, meio tesudos, com o sol forte deixando tudo meio devagar, quase num transe. Ou seria a caipirinha? Está forte este drink. Não é de cachaça, é de mezcal, me disse Joana, rindo e segurando levemente meu cotovelo, numa intimidade tão delicada e natural que me desceu um calafrio pelas costas.
Entendi. Mezcal e sol e um monte de solteiros bonitos me olhando com tesão. Imaginei todos pelados, se beijando beeem de leve, um casal na espreguiçadeira branca, um threesome no sofá. Pisquei. É, continua todo mundo vestido, eu é que estou ficando bêbada com dois goles desse negócio.
Resolvi prestar atenção na festa e me comportar. Prendi os cabelos num coque alto, deixei os brincos prateados balançando até o ombro, e me sentei à mesa em frente aos donos da casa. Pedro era amigo de um ex, Joana sua namorada de anos. Depois do meu término, o ex-se mudou para o Uruguay e eu mantive a amizade com os dois, super interessantes e viajados.
Começaram então a me contar sobre a última aventura, uma viagem à Nova Zelândia. Dá para esquiar e ir à praia no mesmo dia, dizia Pedro. Eu iria adorar. Devia acompanhá-los da próxima vez. Ele dizia isso me olhando fixamente com aqueles grandes olhos avelã, meio sussurrando, com o rosto perto do meu. Peraê, ele está me paquerando ou estou mesmo tonta com o mezcal? Olhei para Joana. Ela observava a cena com um semi-sorriso, sem parecer se incomodar, mas sem parecer muito interessada tampouco.
Pedro colocou a mão no meu joelho. Onde é que você gostaria de ir com a gente? perguntou. No momento, para a cama, pensei. Respondi – quem sabe para o Nepal? A mão dele subiu para a minha côxa. O Nepal com você seria incrível, ele disse. Olhei de novo para Joana, tentando ver se ela sabia que eu estava ficando molhada com a mão do namorado dela na minha perna, na frente de todo mundo.
Isso, combinem uma viagem, disse Joana, que se percebeu meu estado fez de conta que não viu nada. Ela se levantou e foi dar um abraço em outros convidados que chegavam. Pedro não desgrudava os olhos de mim. Ele está olhando para os meus peitos ou é o mezcal? me perguntei. Já não sei de nada, mas dou outro gole, bem grande, colocando um pedaço de gelo na boca para ver se entendo o que se passa.
Pedro agora massageia a parte de trás do meu joelho. Vem comigo, vou te mostrar umas fotos, ele diz, se levantando e me puxando pela mão. Olhei de novo para Joana e ela se virou para mim e sorriu: Temos fotos lindas, vai com ele! Pedro enche meu copo com mais uma dose daquela caipirinha louca e me puxa para dentro.
Sem soltar a minha mão, me levou até o segundo andar. A festa elegante lá embaixo era só um murmúrio baixo. Vamos até o quarto. Eu ando devagar, sem saber direito o que acontece, apesar de plenamente molhada e arrepiada. Veja só, disse ele, apontando para as paredes. Ali, várias fotos grandes, emolduradas, exibem montanhas e praias neozelandesas. Muito lindas, eu digo, enquanto ele me vira de frente para o corpo e me segura pela cintura. Que bom que gostou, Diana. E me beija na boca.
O transe se intensifica. Joana, eu disse, de olhos fechados, quando ele me permitiu respirar. Pedro riu. Não se preocupe, Joana também gosta de você. Hoje ela está ocupada, mas uma outra vez ela nos acompanha. Ok, pensei, sempre achei os dois gostosérrimos, estou agora semi-nua, semi-bêbada, totalmente excitada no quarto, melhor deixar rolar. E puxei ele de novo.
Não tínhamos muito tempo. Eu já estava molhada desde a beira da piscina, e senti o pau duro dele apertando a bermuda. A gente se agarrou, mãos subindo pela parte de trás da perna e agarrando a minha bunda dos dois lados, eu apertando o quadril dele. Pedro passou a mão entre as minhas pernas e apertou a minha bucetinha por trás. Ficou com a mão toda melada – e gostou. Não dava para gemer alto, mas arfei em silêncio. Ele sentiu o vento no pescoço e soube exatamente o que significava.
Pedro me virou e apertou meus peitinhos, que estavam quase pulando para fora do biquíni. Ao mesmo tempo, pressionava o pau contra minha bunda. Eu já não aguentava a tortura. Sentia a bucetinha contraída, pedindo para ser comida. Puxei a cordinha da calcinha de um lado do quadril, soltando o biquíni e abrindo caminho para ele. Pedro puxou a bermuda para baixo, expondo aquele pau vermelho, grosso e longo que eu já sentia pulsando. Ele me segurou e enfiou devagar, devassando a minha carne apertada e lambuzada de prazer.
Eu sentia a respiração dele na minha orelha por trás, e ainda ouvia o murmurinho lá de baixo. A malemolência do calor, do mezcal e do tesão deixavam minha visão turva e eu sentia o prazer em ondas pelo corpo inteiro. Me fode, Pedro. Ele não se fez de rogado e acelerou as estocadas, soltando o ar no meu pescoço cada vez que o pau deslizava dentro de mim.
Não aguentei, gemi. Ele segurou minha boca para abafar o barulho e me fodeu com mais força. Me fode, Pedro, eu arfei de novo, e ele entendeu tudo, apesar da boca tapada. Eu chupei o dedo médio dele e empinei mais a bunda, abaixando um pouco as costas e colocando as mãos contra a parede – bem embaixo da foto de uma geleira.
O ritmo me enlouquecia e eu não ia me segurar mais. Mordi o dedo que ainda estava na minha boca e gozei gostoso. Ele esperou até eu parar de tremer – foram 3 segundos ou 30? – e tirou o pau de dentro de mim.
Faltava uma coisa ainda. Me virei de frente para Pedro e me agachei, segurando a bunda dele com as duas mãos. Abocanhei o pau melado e mal tive tempo de enterrá-lo até a garganta quando ele explodiu na minha boca.
Engoli tudo, e achei doce.
Ficamos um minuto parados, recuperando o fôlego, quando ele me ergueu, sorrindo. Não são lindas as fotos da Nova Zelândia? São sim, disse eu, amarrando o biquíni de volta ao quadril e limpando meu melado das pernas. Ele subiu a bermuda, passou as mãos pelos cabelos e me puxou pela mão.
Descemos as escadas sem dizer nada, só respirando e parando de tremer. Ele pegou o copo de capirinha com mezcal que eu tinha deixado na mesa da sala e me devolveu. Voltamos para a piscina. E então, disse Joana, com um sorriso de quem sabia exatamente o que tinha acontecido. Gostou dos retratos? Muito, gostei muito, disse eu, procurando água. Joana me serviu. Da próxima eu te mostro as minhas fotos, ela disse, colocando a mão na minha cintura.
Mal posso esperar, Joana.