Desequilíbrio
Por Diana
No banho, distraída, pensei no pau dele. Pensei na cor, no tamanho perfeito, na pele lisa, na ponta arredondada, avermelhada, brilhante. Imaginei minha boca ali, começando só na ponta, como quem lambe um sorvete meio derretido. Depois, indo mais fundo na garganta. Pensei também na cara de tesão com que ele me olha, com a boca meio aberta e o olhar fixo, curioso.
Daí que saí do banho e fui atrás dele ainda nua. Nem me enxuguei direito, fiquei com umas gotinhas aqui e ali, caindo pelo chão. Ele estava na cozinha, e sorriu quando me viu chegando. Hummm. Se abaixou lentamente e lambeu meu mamilo, como sempre faz quando estamos a sós.
Fomos para a cama, e acendi as velas que ficam na cabeceira. Brigamos um pouco, rindo, para ver quem ia deitar quem primeiro. Venci. Ele ficou largado, rendido, enquanto eu beijava suas coxas, bem na parte de dentro.
Eu queria mesmo era a ponta daquele pau já duro fazia tempo, mas comecei pelas bolas. Lambi uma de leve, depois a outra, depois fiz um oito com a língua pelas duas. Chupei uma, chupei a outra, esperei ele gemer. Pronto, agora posso subir. Fiz como no meu sonho acordado no banho – lambi feito sorvete derretido, daqueles em que a gente abocanha usando todo o lábio e escorrega o beicinho até sorver tudo. Uma sucçãozinha beem leve, beem molhada, com a língua disputando lugar com lábio inferior e a saliva escorrendo. Agora o pau inteiro já podia ser abocanhado.
Ele arfou e se levantou, tentando não se excitar demais. Ok. Eu me deito e abro a bucetinha com os dedos, enquanto ele se acomoda para me chupar melhor. Ele adora ver a minha buceta molhada, vermelha, aberta e só esperando.
Foi uma chupada fenomenal. A língua macia dele estava particularmente inspirada e mantinha a pressão e o ritmo ideais. Quando eu já estava bem úmida, ele colocou um dedo apenas dentro de mim, massageando a parede cavernosa em vai-e-vem. E me lambia sem parar.
Gozei rápido e ele diminuiu a pressão, mas não parou. Geralmente eu prefiro partir dali para uma foda – mas nesse dia deixei que ele continuasse um pouco mais. Estava tão gostoso… ele ficou lá, com toda a paciência do mundo, lambendo devagar, com o dedo só na entrada. Eu gemia de leve, curtindo o pós-gozo que ele prolongava. Não me mexi, nao pedi para parar. E ele não parou. Comecei a sentir o calor subir de novo. E ele não parava. Dei uma tremida – e ele não parava. Arfei. O calor aumentou. Gozei outra vez.
Mesmo assim ele não parou. Eu já estava no limite, quase sem aguentar a língua que me mantinha louca. Mas deixei. Ele sugava, e enfiava a língua na minha vagina. Daí ficou difícil demais – eu já precisava do pau.
Para evitar protestos, levantei e me virei de quatro num movimento rápido. Ergui a bunda para o ar, abri as pernas e abaixei o torso, estendendo os braços um de cada vez, como uma gatinha. Com a bucetinha virada para a lua, ele não aguentou e me comeu de uma estocada só. Eu ainda pulsava, e com as enfiadas ritmadas e aquela mão que puxava meu quadril, gozei pela terceira vez.
Neste ponto ele também já não tinha a menor condição de se segurar. Sentiu o gozo vindo mas ainda conseguiu tirar o pau a tempo para espalhar o líquido quente pelas minhas costas. O primeiro jato bateu entre as omoplatas, logo abaixo do pescoço. Os próximos fizeram uma linha entre o ombro e o osso do bumbum, lambuzando tudo no meio.
Te ver gozar é quase tão bom quanto gozar eu mesmo, ele disse. Ainda bem – não preciso me sentir culpada por aquele ‘excesso’ de favores.
Mas, mesmo assim pretendo retribuir em breve.