Bem resolvida: sexual e/ou emocionalmente?

xdesexo

Questão lançada por um leitor, a partir de um post do blog, para começar o domingo. Vocês concordam com ele? Acho que vai dar pano para manga isso aqui. Bom dia!

 

 

***

 

 

“Na hora em que bati o olho no seu texto, lembrei imediatamente de Ana (nome fictício). Ana foi uma mulher que conheci logo depois de sair do meu casamento. Era uma quarentona. Tinha uns 15 anos a mais que eu. No começo não dava nada por aquela paquera. Mas quando rolou a primeira transa … uau! Muita química, muita pegação, muito tesão! Ela tinha um boceta molhada e apertada, como muita “jovem” por aí não tem. E gostava do esporte! Deus, como gostava. Nosso relacionamento foi tomando a seguinte configuração: nos viamos a cada 15 dias (nos finais de semana que o filho dela ia para a casa do ex-marido) e o bicho pegava.

 

 

Um dia, depois de ter feito um belo sexo oral nela, Ana me disse que aquele fora o melhor sexo oral que já havia recebido. E que eu deveria ter “orgulho” do elogio, já que nem uma mulher havia feito isto melhor. Uau! Uma mulher! Gelei. Pedi que ela continuasse e Ana narrou, para meu deleite, um caso que teve com uma colega de trabalho, também mais nova. A menina era assumidamente gay e vez ou outra dava suas investidas nas mulheres da firma. Ana esperou pacientemente pela sua vez, até que… pimba. Foi chamada para um chope e levou uma chupada. Segundo Ana o relacionamento durou uns meses e só acabou porque a menina era ciumenta e possessiva demais. Talvez a moça quisesse tornar a coisa oficial e Ana arregou. Quem sabe.

 

 

crédito: suckmypixxxel.tumblr.com
crédito: suckmypixxxel.tumblr.com

 

Aquela história realmente me deixou fascinado por Ana. Primeiro pela sua sinceridade em assumir isso a um parceiro. E, segundo, pela forma como ela se permitiu realizar seu desejo. Foi exatamente no mesmo contexto do caso que você relata no seu texto: pós-relacionamento de longa duração, após consolidação financeira. Achei aquilo realmente muito bacana. Some a isso o fato de que Ana tinha uma sobrinha, da minha idade, que ela teimava em arrastar para sair conosco. Certa vez, ainda na cama, chegou a ligar para a dita cuja só pra dizer que tinha acabado de “gozar pra caralho”. Em face às última revelações, sabe-se lá até onde Ana seria capaz de chegar, não é mesmo? rs

 

 

 

Tudo muito bem, mas um dia, sem mais nem menos, Ana disse que me amava. No tempo errado, no lugar errado, na hora errada… pro cara errado. Estávamos no cinema. Ela me pegou de calças curtas. Sorri. Mas não respondi. Como se responde a isso? Obrigado? Não ia emendar um “eu também” se não era o que sentia. Eu sabia que aquilo ia desandar o angú. E desandou. Achei que nossa relação estava ótima do jeito que estava. Mas Ana discordava. Pouco tempo depois acabou.

 

 

Acho que aí entra um questão importante que o seu texto mistura, mas que são coisas distintas: uma coisa é ser uma mulher sexualmente bem resolvida; outra bem diferente é ser emocionalmente bem resolvida. Por mais que nosso sexo fosse excepcional, Ana ainda sentia falta de um “companheiro”. Era tudo bem explícito, estava tudo na cara. Mas ainda assim ela “romantizou” a coisa, sonhou que pudéssemos ir além. Na verdade, eu nem sequer tiver tempo de pensar se queria ir além do que tínhamos.

 

 

Ela me pegou tão de surpresa que me assustou. Broxei. Não quero dizer – é bom que fique bem claro – que eu agi 100% certo, que estava naquela relação de forma totalmente consciente, racional e equilibrada. Não é isso. Mas faltou a Ana a malícia de saber “jogar sem a bola” e perceber que, mesmo sem termos um relacionamento fixo, eu já não tinha o menor interesse em sair com outras pessoas. Se íamos namorar, casar e ficar juntos? Não sei. Mas certamente teríamos gozado muitas vez mais. E sabe-se lá que surpresas essa relação nos reservaria.

 

[continua]

 

 

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