Mulheres de 30: sexualmente resolvidas
Por Rebeca
Quando nós, mulheres, temos 20 e pouquinhos, na faculdade, iniciando a vida sexual de uma forma mais adulta, digamos assim, a gente acha que está abafando. Daí chegam os 30 e, se você está solteira, tudo fica muito mais interessante. Não temos mais tempo [ou saco] para joguetes, coisa de menina adolescente, de ficar brincando com a paquera. Não que a paquera não seja legal…
Mas é que, quando você tem dinheiro do seu suor no bolso, e não mora mais com seus pais, e não liga mais sobre ser julgada pelos amigos que acham que, se você transa toda noite com um cara diferente, é porque é meio [ou totalmente] vadia, quando tudo isso passa o sexo fica mais interessante. Você chega à fase do sexo selvagem sem compromisso 100% livre de julgamentos [até do seu próprio].
Daí que uma amiga, que tem 30 e poucos e se relacionou com o mesmo cara nos últimos 10 anos, está na apoteose agora em sua fase solteira. Foi como ela me disse: “Olhei pro cara e quero transar com ele? Então vou lá e é isso o que faço com ele. Transo. Simples assim”.
Gente, tem liberdade mais gostosa? Algo como quando você trabalhou um mês inteiro num projeto, ou um dia apenas muito loucamente, e vai gastar dinheiro com algo que te dá muito prazer [cerveja, sapato, drogas, sei lá] porque você merece. E o dinheiro não é do seu pai e ninguém tem nada a ver com isso. Essa é basicamente a diferença entre essa menina-mulher de 20 e poucos anos e a mulher-mulher de 30 e poucos.
Diana mesmo já contou por aqui que, depois de um longo relacionamento, sua vida sexual perto dos 30 deu um salto ornamental triplo carpado. E essa amiga está indo no mesmo caminho. Recentemente, ela me contou que foi acampar nas montanhas, fazer trilhas com uns amigos. Todo mundo entrando na vibe do friozinho da serra, tomanho vinho para se esquentar, fazendo fogueira, e o gatinho mais gatinho da turma se aproximou dela de primeira.
Suckmypixxxel.tumblr.com
Inicialmente, ela, que tinha perdido o traquejo da paquera [e nunca teve o traquejo da paquera depois dos 30], fingiu que não era com ela, “afinal, o que iam achar meus amigos, sabendo que acabei de me separar e estou catando um garoto no primeiro contato visual?” Bem, ela respondeu a essa pergunta em dois segundos para si: “Que se explodam”.
Não deu duas horas e eles se perderam da trilha, transaram na grama perto do curso do rio, enquanto o pessoal se reunia ainda na cachoeira. Não foi um sexo longo, mas também não foi uma rapidíssima, porque ninguém estava com pressa, já que estavam embriagados de vinho e, como dizer, de natureza. Voltaram sem vergonha na cara, como se dissessem “sim, gente, estávamos fazendo exatamente o que vocês estão pensando”.
À noite, à beira da fogueira, a “independência sexual” da minha amiga se ampliou –a única menina que sobrou dos quatro casais formados naquela noite foi para perto deles, entusiasmada com o ardor daquele encontro, e ali ficou batendo papo, com a intenção de se juntar a eles, com paciência para achar uma brecha –brecha essa que tão logo a minha amiga deu, já que estava ali para abrir os horizontes [mesmo que antes nunca tivesse feito ménage].
Bem, os três se pegaram, foram para a barraca, e a menina ficou conhecida depois como “a chupadora”, porque era só isso o que ela fazia [não que isso seja “só”, veja bem, rsss]. Enquanto minha amiga era comida pelo gato deitada no chão, a menina lambia as bolas dele por trás. Enquanto o cara comia a minha amiga de quatro, a menina deitava embaixo da minha amiga e chupava seus peitos. Enquanto a minha amiga chupava o pau do cara, a menina chupava a boceta da minha amiga. Uma chupança só.
E minha amiga até então achava que, de manhã, já tinha feito o suficiente para “ficar falada”… De volta à cidade, e com a ajuda de outras duas amigas solteiras aos 30, se inscreveu em três aplicativos de encontros. Agora passa o dia respondendo às mensagens dos caras. Adora brincar de “curtir” as fotos deles ou clicar no X, para descartá-los. “Isso aqui é mais divertido do que curtir post no Facebook.”