Mãe de criança pequena também transa
Por Rebeca
Com tanta amiga mãe de criança pequena, eu ouço cada história que fico tensa só de pensar em como essas mulheres arranjam tempo para tudo, até [ou principalmente] para transar. Uma delas me arranca risadas ao contar mirabolâncias que faz para conseguir dar um alô para o marido depois que o filho capotou de sono no meio do dia.
É uma dessas histórias que quero compartilhar hoje, para dizer para mães e não mães que, sim, é possível transar com a maternidade –mesmo que numa frequência muito, muito mais baixa que antes, dizem as próprias experts no assunto, rss.
Carol tem duas filhas pequenas, a mais velha de 3 anos, e é a amiga mais ninfo que eu tenho. Daquelas que não ficavam sem fazer sexo anal pelo menos uma vez por semana. Isso mesmo… eu também fiquei chocada quando soube, hahaha. Pois imagine quando engravidou da primeira filha. Transava como cachorro no cio, louca a excitação que a mulher tem quando grávida.
A gente até achava que ela ia conseguir manter essa performance depois de parir, mas óbvio que não. Nos primeiros três meses, dizia ela, a satisfação da mulher em amamentar a cria não deixava espaço hormonal nem afetivo para o marido. Ela estava plena, mesmo se sentindo culpada por não poder comparecer como antes na cama. Well, dizem os psicólogos, o sinônimo de maternidade é culpa.
Foto suckmypixxxel.tumbrl.com
Passados esses três primeiros meses, ela até que dava mais atenção ao marido, mas ainda sem tanto tesão. Amamentar roubava seu tesão com qualquer outra coisa. Desta vez, culpa da ocitocina. Só depois que sua primeira filha fez 6 meses, começou a se alimentar de outras coisas e seu leite foi diminuindo é que ela sentiu tesão de verdade no marido. Achou que tinha voltado à ativa, mas o problema então era a falta de tempo. Só rolava sexo depois que todas as prioridades com a filha já tinha sido tiradas da frente. E, quando enfim estava com o marido, estava exausta de cansaço, ou ele também só queria recuperar as noites perdidas.
Engravidou da segunda filha e, hoje, o tempo é mais escasso ainda. É insano e exaustivo vê-la lidar com duas meninas ao mesmo tempo e ainda se equilibrar com afazeres da casa, trabalho e marido –ops, marido ficou em último lugar. Mas, em certo momento do primeiro ano da primeira filha, ela percebeu que, se deixasse o marido de lado, ela ia correr o risco daquelas mulheres que não atendem o homem e alguém faz esse serviço por ela fora de casa.
Então, mesmo louca de cansaço e só pensando na filha, lá ia ela dar uma afago no marido. Às vezes não queria transar, mas fazia o velho sexo oral profissional que o fez apaixonar-se por ela. Outras vezes, pedia que ele só fizesse sexo anal, em nome dos velhos tempos. Hoje, ela continua insana: cuida de duas, trabalha, cuida da casa, leva na escola, volta, faz compras no supermercado e, quando o marido chega à noite, ela está de tanga. O fogo voltou a ser o mesmo.
Mas o sexo é o mesmo em quantidade? Não. Demora aqueles longos 40 minutos ou 1 hora? Não, porque alguma filha acorda e chama por eles. Transam toda semana? Bem, pelo menos uma vez por semana é o que eles queriam, mas o normal agora é uma vez a cada duas semanas. Como tudo tem sua luz no fim do túnel, Carol agora repete a seguinte frase: “Não vejo a hora das meninas chegarem à adolescência e darem uma trégua”. rsssss.