Da série “lingerie”: essa sim, essa não
Por Rebeca
Outro dia um amigo disse abominar lingerie. Que tipo? Que cor? Qualquer uma, ponto. Para ele, elas “atrapalham”. Imaginação curta a dele? Ele prometeu se aprofundar no assunto depois… Enquanto isso, eu estou aqui com as minhas gavetas de calcinhas, sutiãs etc. querendo entender o que pode causar tanta aversão tanto num homem quanto numa mulher [com a sua própria calcinha, não com a cueca dele; esse é assunto para outro post].
Daí que esse mesmo amigo me manda uma notícia sobre a modelo brasileira Laís Ribeiro, que voltou a posar para fotos da marca americana Victoria’s Secret com uma tanga ousada e fio-dental. Eu, particularmente, estou chocada até agora com a beleza dessa bunda, desse corpo e dessa tanga linda [alguém me traz uma dos Estados Unidos já, por favor?].
Foto Victoria’s Secret/Divulgação
Também não sei por que meu amigo me mandou essa foto, já que ele diz abominar lingerie, rsss. Aqui que chegamos à questão: eu não abomino lingerie, mas não sou uma fã declarada de mil salamaleques a qualquer dia e hora. Não dá para passar o dia inteiro no trabalho com esse fio dental acima enfiado na bunda. Por outro lado, roupa íntima não deve ser só confortável, mas bonita –nunca se sabe quando a gente vai largar o expediente, ir para a cerveja e esticar na casa do gato.
Então, a calcinha não dá para ser daquelas de algodão de bolinhas coloridas que você compra num pacote com 5 na promoção do balaio. Se você é casada, até vá lá, cada um sabe do seu, mas você está com uma calcinha que equivale a usar aquela calça de moletom folgada de quando você ia para a aula de educação física no colégio… com 15 anos.
[Uma vez, eu fiquei tão traumatizada com a peça que estava usando ao tirar a calça na frente de um cara num motel, que jurei jogar fora todas essas calcinhas de algodão estilo menina virgem. Eu tinha 18 anos, estava com o gato e outro casal num bar, e nós quatro, bêbados e mais um pouco, resolvemos esticar num motel. Eu não me lembrava dessa maldita calcinha. Por que eu tinha que estar com ela justo naquele dia…? Bem, essa noite é para outro post]
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Acho que dá para ter peças mais legais e sexy sem ser a renda vermelha-me-coma. Prefiro uma tanga lisa e preta –pequena, bem pequena, por favor. E sem salamaleques. Na hora do sexo, se dá vontade de usar algo mais sexy? Continuo achando que a tanga pequena, lisa e preta é mais sexy do que qualquer outra.
Foto Victoria’s Secret/Divulgação
Daí que vamos para as camisolinhas, espartilhos, meias, cintaligas etc. Eu tenho uma gaveta cheia delas, e confesso que estão novinhas de tão pouco que uso. Muitas vezes por achá-las totalmente desnecessárias. Algumas por aí são bizarras…
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É claro que, além da peça em si, a dona da lingerie não vai ter muito sucesso se não tiver um mínimo de bom gosto…
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E ainda tem aquelas fantasias malucas, de coelhinha, de faxineira, de policial, gente, o que é isso?? O que as mulheres e os homens têm na cabeça para querer ter prazer com uma coisa daquelas? Nesse caso, prefiro as cintaligas. Ainda bem que nenhum homem até hoje teve coragem de me propor usar uma fantasia. Ele ia ter que passar a noite na punheta…
Acho que a roupa ideal é aquela que nos deixa com tesão, nos sentido gostosas, fatais. Num dia quente, uma regatinha meio transparente que desenha os mamilos sem sutiã, com short micro folgadinho sem calcinha por baixo, para transar sem ter de tirá-lo. Afaste um pouquinho para lá…
Depois do sexo, pego do armário dele uma camisa e fico só de tanga (a minha micro, lisa e preta) por baixo. Aliás, camisa de botão masculina é um clássico depois de transar, uma delícia. Tem coisa mais sensual do que você com o cabelo solto, sem maquiagem, hálito de sexo e nua embaixo da camisa dele?
Se for para apostar na lingerie –produzida, cheia de rendas e salamaleques–, prefiro ficar com aquelas que vestem Laís Ribeiro e correlatas.
[Dá para vir o corpo junto? rss]