Tire a língua daí
Por Rebeca
Esses dias estava num papo por telefone com uma amiga, ela me contando de um cara legal que conheceu no fim do ano passado, e eis que ouvi a seguinte frase: “Ele só tem um problema, é a-f-i-c-i-o-n-a-d-o por sexo oral!!” Com toda essa ênfase. Explodi em gargalhadas enquanto ela tentava me explicar: “Ele fica horas lá embaixo em absolutamente qualquer sexo que fazemos. Se transarmos três vezes num sábado, três vezes ele vai gastar 1 hora lá, não só chupando, mas parado, admirando”.
Não é que eu comecei a dar um pouco de razão para a minha amiga? Tudo em excesso é chato, por mais que sexo seja uma coisa boa. É como uma trepada que fica uma hora em uma só posição… No caso do sexo oral da minha amiga, acho que o cara deve querer só dar prazer, mas acaba exagerando na dose. Daí que pensei numa etiqueta em top 3 (quem pensar em outras regrinhas, é só escrever para a gente):
Crédito suckmypixxxel.tumbrl.com
1. Para sexo oral, não pule de surpresa com a língua direto enfiada no clitóris. A mulher vai tomar um susto –e vai preferir muito mais que você chegue de mansinho, nem que seja com um beijo por cima da calcinha, ou uma lambida na barriga, ou uma mordiscada na parte interna da coxa.
2. Movimentos uniformes por muito tempo é legal quando rola aquela intensidade crescente pronta para o gozo. Se a ideia é divertir, não fique tanto tempo fazendo exatamente a mesma coisa no mesmo ritmo. Parece produção em série. Seja criativo, vire a língua para o outro lado, vá mais rápido e dê uma freada, mude a direção, enfie um dedo, tire, ela vai ficar curiosa pelo próximo movimento.
3. Sexo oral, apesar de ser item obrigatório entre duas pessoas (não necessariamente em TODAS as transas), é a sobremesa, o plus, o extra. É preciso tempo para se deliciar, como o pudim de leite com calda de caramelo ao fim da refeição, que faz fechar os olhos na primeira colherada. Aquela básica rapidinha, de cinco minutos antes do café da manhã, não precisa de oral.