Fim de ano, começo de outro

xdesexo

Por Rebeca

 

 

Estávamos naquela noite, naquela casa, com mais umas 15 pessoas, entre casais feitos e desfeitos, como nós. Havíamos nos separado de um namoro de quatro anos e, com amigos em comum, nos encontrávamos aqui e ali. Os encontros exalavam tesão, o amor, a paixão havia acabado, mas fazíamos uma boa dupla trepando.

 

 

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Ele não era muito adepto de transar na horizontal, fazíamos muito em pé e sentados, sempre correndo o risco de ser pegos. Uma vez, depois de descer o elevador do prédio dele, na entrada que dava para a garagem, um corredor estreito me fez conseguir encostar na parede e colocar os pés na da frente, ficando suspensa, com ele no meio.

 

 

E, naquela noite, três meses após o término, ainda tínhamos muitas aventuras quentes na memória. Era o último dia do ano de alguns anos atrás, na casa de Marina, cujos pais não estavam. Recém-mudados, não havia quase nenhum móvel nos oito cômodos do lugar (talvez por isso os pais preferiram gastar a virada em outro lugar).

 

 

Passava das 23h quando a bebida já ditava os ânimos e aumentava o tesão, meu ex me convidou para dar uma volta na casa e conhecer a bela arquitetura. Eu não estava interessada em arquitetura, mas topei. Entramos num quarto, eu fechei a porta atrás de mim. Começamos a ouvir fogos antecipados, como se fosse uma contagem regressiva daquela virada.

 

 

Nos beijamos, ele me encostou na parede. Era um beijo saudoso, de três meses de espera depois de beijar a mesma boca por quatro anos. Não havia nada à volta, a não ser um armário embutido. Sentamos no chão. Ele por baixo, eu em cima dele, não de joelho no chão, mas de pernas abertas com os pés se juntando lá atrás.

 

 

Parecia nossa primeira transa, meio desconcertados, meio ansiosos, mas, depois de uns minutos em velocidade acelerada, fomos devagar, como se cada vaivém durasse um minuto.  Os corpos se arrepiavam, ele chupava o meu pescoço, meus peitos…

 

 

Ouvimos, então, a contagem regressiva, não ia dar tempo de sair correndo, decidimos virar o ano numa gozada. Que falta íamos fazer a amigos que estavam bêbados? Ele acelerou o compasso, puxando e mexendo meu quadril. 7, 6, 5… Eu arfava, ele puxava minha cabeça para me olhar nos olhos. 4, 3, 2, 1… Os fogos explodiram e ele idem dentro de mim. Tive um delay, gozei um minuto depois, deu tempo de observá-lo se contorcendo em frente a mim.

 

 

Saímos cada um para um lado do corredor, fui pegar um taça de espumante. Ele abraçava alguns amigos, de longe eu observava, sem ninguém por perto. Fui a um canto da varanda, de frente para o mar, para ver o céu. Agradeci pelo ano que passou e, pela primeira vez, falei em sexo num pedido para sei-lá-quem que estivesse me ouvindo: que o ano seguinte fosse uma explosão de orgasmo, de tesão, de alegrias, como aquele que eu tinha acabado de ter no primeiro minuto do ano.

 

 

Feliz 2015 a todos!

 

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