Muito treino depois
Por Rebeca
Quando Diana contou aqui onde aprendeu alguns truques para deixar o sexo oral sensacional, eu me lembrei de uma das minhas “professoras” e prometi que iria escrever mais tarde sobre isso. Eis que fiquei fuçando, neste domingão lerdo, uns vídeos no YouTube até achar o dito-cujo: é Madonna durante a turnê Blond Ambition, em 1990, quando nos bastidores, num jogo de verdade ou consequência com seus bailarinos, ela faz um blow job numa garrafa de água de vidro.
O vídeo não é nada demais, curtinho, e ela não “ensina nada” (apenas chupa). Mas eu tinha 11 anos quando assisti à fita VHS da turnê –que chegou às minhas mãos poucos anos depois dos shows, já que não existia internet naquela época. Aquela cena –fora do contexto de um filme pornô– foi um soco na minha cabeça. Eu estava começando a descobrir a sexualidade, via alguns pornôs e revistas de meus irmãos. Mas Madonna era Madonna, e fazia tudo com tanta naturalidade que todo mundo (inclusive eu) só podia achar aquilo tudo natural.
Minha meta, a partir de então, foi entender como ela conseguia colocar tamanho pedaço da garrafa garganta abaixo. Onde havia tanto espaço? Intrigada, eu comecei a treinar essa garganta profunda com uma banana. Pegava da cozinha como lanche da tarde, meus pais jamais desconfiariam. Mas eu engasgava tanto que achava que nunca seria capaz de engolir fundo um pau.
Muito treino depois eu descobri que, quando prendia a respiração, minha garganta “crescia”. Ufa, era isso! Também tinham os dentes –e olhe que Madonna deixa-os baterem de leve na garrafa, dá para ouvir estalidos. Mas era só dobrar os lábios um pouco para dentro da boca para a chupeta ficar perfeita (esse truque, aliás, é obrigatório quando se usa aparelhos fixos nos dentes).
Bem, alguns anos depois, eu precisava colocar em prática a minha expertise (claro, ainda inexperiente na arte do sexo, e sem saber muito bem o que fazer com as bolas…). Eu andava saindo com um gatinho no Rio, onde eu passava dois meses na casa de uma prima. Já estávamos ficando, mas sem oportunidades a sós. Certa noite, voltávamos de uma festa e minha prima adiantou o passo para casa, sabia que eu queria ficar para trás.
Não havia um lugar muito apropriado para amassos e acabamos atrás de um banheiro público, de frente para o mar, escondido de quem passava pela calçada. Começamos a nos beijar e eu queria chupá-lo. Nem podíamos demorar tanto… E ele adivinhou, pois abriu a calça e abaixou a minha cabeça até seu pau, duro, lindo, latejando de tesão.
Eu ajoelhei no chão e comecei a chupá-lo. Tudo o que pensava era: preciso fazer igual nos filmes. Minha intenção era ser profissional, então não desgrudei a boca daquele pau. Lábios um pouco para dentro, eu comecei chupando-o numa profundidade normal, sugava o ar, fazia pressão para o pau dele apertar dentro da minha boca. E ele, gemendo, queria enfiar tudo de uma vez. Eu deixava uma mão apoiada na parede do banheiro químico e a outra segurando seus quadris, controlando o movimento.
Crédito suckmypixxxel.tumbrl.com
Eu queria dominar a situação, mostrar que tinha aprendido tudo direitinho… Depois que já tinha deixado ele louco de tesão, enfiei aquele pau inteiro na boca, até alcançar a base. Quando meu queixo encostou nas bolas dele, ele segurou minha cabeça, gemeu, ficou louco, eu mal conseguia respirar e ele queria gozar. Voltei para a cabecinha, soltei o pau, olhei para ele e falei que ia fazer de novo, lentamente, que ele aguentasse. E fui, de novo,bem devagar, até alcançar a base.
Quando voltei ele segurou minha cabeça e enfiou gostoso na minha boca, num vaivém ritmado, doido para gozar. Em segundos, quando minha boca estava lá na base, eu recebi um jato na goela. Nem consegui pensar duas vezes e engoli por reflexo. Esperei alguns segundos, ele estremeceu e me puxou para cima.
Dias depois, ele, intrigado, queria saber como eu poderia tê-lo chupado daquele jeito se havia dito que nunca tinha chupado ninguém antes… Eu cantarolei na cabeça: “Like a virgin…”
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PS: falando em vídeo de treino de sexo oral, lembrei-me da cena inspiradora do filme “Cruzeiro das Loucas” em que a personagem da atriz Roselyn Sanchez faz um oral numa banana.