O Ponto G dos Homens

xdesexo

por Diana

 

Passei metade da vida dizendo que, apesar de o meu cuzinho estar liberado, eu jamais botaria o dedo no cu de ninguém. A outra metade, graças a Deus (e a alguns bons amantes), pretendo passar botando, sim o dedo no cu alheio, em variados graus de profundidade.

crédito: suckmypixxxel.tumblr.com
crédito: suckmypixxxel.tumblr.com

Me lembrei desse assunto depois de ler o último post da Rebeca, que dissertou deliciosamente sobre a multiplicidade de “pontos G” que as mulheres têm. Na minha humilde opinião, o mesmo se passa com os rapazes. Claro que a cabeça do pau é mais sensível ao toque, mas o corpo masculino também possui um infindável número de lugares e de cavidades de onde um orgasmo pode surgir – inclusive o cuzinho.

 

Cientificamente, é fácil de explicar o apelo do cu macho. O toque certo no cu masculino estimula a próstata, que dizem por aí ser uma das maiores fontes de prazer do homem. Tem também a questão do tabu, que pode ser excitante. E, na minha experiência, tem ainda a questão da intimidade. Nesta vida louca, ainda há espaços reservados para poucos, e o cu (o meu, o seu, o nosso) é um deles.

 

Existe ainda um forte movimento cultural no Brasil anti-dedo no cu, o que eu acho uma perda de tempo incrível. Esses que proíbem “fio-terra” são piores do que quem detesta jiló sem nunca ter provado. Moçoilos, libertem-se do preconceito, ao menos uma vez, e me digam se a coisa não é boa. Se, depois de dar uma chance real à dedada, não gostarem mesmo, aí tudo bem – gosto é gosto. Mas por preconceito antiquado não, por favor.

 

Eu sei que é preciso coragem na primeira vez. Precisei relaxar na primeira vez em que recebi um dedo ali, e também na primeira vez em que botei. Não precisa ir direto ao assunto. Pode dar umas rodeadas, umas lambidas, ficar só na pontinha e ir casualmente aumentando a intensidade durante várias transas. O desconhecido pode intimidar.

 

O primeiro cara em que eu botei o dedo pra valer foi um ex-namorado taradíssimo já citado nestas páginas virtuais. Ele era absolutamente fascinado pelo meu boquete e eu precisava improvisar para não acabar a novidade. Uma noite, enquanto chupava, comecei a passear o dedão pelo períneo. O cara tremeu e eu vi que havia encontrado uma nova arma. Brincando ali, provocava orgasmos incríveis, que me lambuzavam toda. Aos poucos, fui descendo o dedo, sempre devagar, quase timidamente, para ver o que acontecia. Um belo dia, pam – botei ali meio centímetro de dedo. Ele pirou. Na vez seguinte, meio centímetro não foi suficiente – ele mesmo pegou minha mão e enfiou mais fundo.

 

Várias transas depois, o dedo ia inteiro. A dedada era sempre acompanhada de algo mais – em geral uma chupada, mas podia ser uma punheta, e outras vezes ainda uma trepada. No chuveiro (com aquele sempre tinha a transa do chuveiro) o cara já me guiava até lá. Eu achava tudo um tesão – tem algo melhor do que ver o prazer do outro, na cara e no gozo?

 

Entre as amigas, o assunto é dividido em linhas quase sectárias. As mais certinhas acham um horror – mas com essas não tem muita conversa mesmo. No cu delas também não entra nada. As mais liberais acham normalíssimo. Uma me contou que para o namorado atual não basta um dedo só – ela já botou até três ao mesmo tempo, e nenhuma transa, por mais rapidinha que seja, é completa sem a dedada. Me soa uma maravilha – casal bem resolvido, que faz o que gosta.

 

É óbvio que o cu é uma de incontáveis opções na cama, da dobrinha da bunda à parte posterior do joelho ao dedão do pé. Todas deliciosas e prontas para uma boa exploração. Na verdade, acho que, em matéria de ponto G, cada um encontra o seu.

 

Ou os seus.

 

ps. Meninas, acho que é desnecessário dizer, mas não surpreendam os rapazes com uma dedada profunda – cuidado e delicadeza aqui são essenciais …

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