Pele, suor e cadeira

xdesexo

Olhem o belo e breve texto que recebemos da nossa leitora Monica Davi.

 

 

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Crédito suckmypixxxel.tumblr.com
Crédito suckmypixxxel.tumblr.com

 

Estava prestes a me sentar quando a minha saia esvoaçou. Senti um frio na barriga, meu corpo se enrijeceu e se contraiu num reflexo. Não me restava nem a fração de um instante, já não dava tempo de fazer mais nada. Estava sem calcinha e minha buceta aterrissou nua na fórmica lisa e gelada daquela cadeira verde.

 

 

Arrepiada, suei frio, minha bunda e minhas coxas ficaram úmidas. Tudo era desconforto naquela combinação inesperada de pele, suor e cadeira. Corrigir aquela situação era coisa banal: me inclinar para a frente, levantar um pouco, passar a mão pela saia, empurrá-la em direção às pernas e assim cobrir a bunda e a buceta. Mas no meu primeiro movimento naquela cadeira, a fórmica, que estava colada na minha pele úmida, prendeu a pele fina das minhas coxas, levei um leve beliscão e um susto.

 

 

Dei um sorrisinho silencioso quando percebi que a minha buceta estava molhada, e não era de suor. Aquela combinação inesperada tinha ficado bem interessante. A garçonete trouxe um expresso, um croissant e um pouco de mel numa tigelinha. Mudei de ideia, desisti de ajeitar a minha saia.

 

 

Eu nem precisava me mexer muito na cadeira, a coisa era boa e bem sutil. A cada leve movimento do meu corpo, eu sentia um pequeno beliscão na bunda, nas coxas, e molhava cada vez mais a fórmica com a minha buceta cada vez mais úmida. Sem parar de me mexer, devagar e suave, curtindo aqueles pequenos beliscões íntimos, olhei em volta e naquele café todos estavam imersos em suas próprias situações. Ninguém tinha notado que eu estava entretida com aquela cadeira comum.

 

 

Minha boca tremia, mordi o lábio, fechei os olhos com força por um segundo, abri devagar, olhei em volta de novo e disfarcei a respiração ofegante com um suspiro, fingi um bocejo. Engoli aquele expresso sem açúcar igual a pinga, num gole só. Peguei um pouco de mel com a colherzinha e derrubei um pouco no meu colo. Levantei de uma vez e num movimento rápido limpei a cadeira com um guardanapo de papel. Fui até o banheiro. Olhando no espelho molhei o rosto com água gelada enquanto o gozo escorria devagar pelas minhas pernas.

 

 

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