Madrugada insone

xdesexo
Ótima história da nossa leitora Cristina! 😉

 

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Crédito suckmypixxxel.tumblr.com
Crédito suckmypixxxel.tumblr.com

Madrugada, duas horas da manhã. Fazia 7°C na rua, o inverno implacável continuava a bater na porta. O hálito da noite estava tranquilo, minha mente vagueava entre pensamentos. Na cama, só “O Estrangeiro”, de Albert Camus para fazer o sono vir e apagar um pouco essa fissura que estava de ti. Sim, desde a última troca de olhares pelo corredor, associada a mensagens cheio de libido e sacanagem, minha calcinha teimava em ficar molhada.

 

 

Não tinha posição na cama, primeiro prendia o lençol entre os pés, depois colocava o travesseiro no meio das pernas a fim de amenizar o calor que sentia entre as coxas. Nada parecia ajudar… Entra mais uma mensagem no celular, vejo a luz acender, minha pele fica arrepiada embaixo da camisola, o bico do peito já duro de tesão. Pego o celular e dou de cara com teu pau ocupando toda a tela, com as veias saltadas, rosado, bem duro, pedindo uma chupada. E entendi… era a minha língua que deveria lamber aquela pica dura, era o meu hálito que era almejado.

 

 

Respondi teu torpedo com a imagem do meu dorso nu em cima do lençol branco. O contraste da pele com a calcinha preta, junto com o cheiro de tesão que a pele exalava, chegou a ti no mesmo momento em que enfiava a mão entre as minhas coxas rígidas. Meu sexo já não se contentava com a maciez do travesseiro, almejava mais. Nisso entra a segunda mensagem, dessa vez mais devassa.

 

 

– Quero ver teu cuzinho…

 

 

– Vem buscar, imediatamente respondi

 

 

A temperatura mudou, no quarto já fazia muito calor e isso era só o começo. O gelo derrete como intensidade da chupada, dentro da boca, com o contato da língua entre os dentes. Envolta em meu tesão, debruçada no meu desejo, já mentalizando teu corpo frenético, vindo atrás do meu. Como cadela no cio senti teu embriagamento. Meu corpo arrepiou todos os pelos do corpo quando senti que estavas na calçada. O silêncio da rua revelou a batida da porta do carro.

 

 

Ficamos os dois extasiados pelo momento que viria, será que era esse o limite que infringiríamos? Será que transporíamos o solado da porta? Meu corpo gritava, estava suada, ensopada com o teu pensamento. Me dominavas, sem saber, eu permitia. Assim levantei, saí da cama, abria a janela, o ar gelado não amenizou minha agitação, meus poros estavam abertos, meu suor escoria entre meus seios. A camisola já estava no chão. A calcinha encharcada, pedia tua língua.

 

 

Te vi na calçada, com o pau na mão, o odor do teu pau molhado invadiu minhas narinas, fazendo com que meu cérebro ficasse chapado de ti. E aí veio a fissura, como a droga que tinha que provar. E tu… o que dizer. Com a maior cara de cínico me convidava a lamber teu pau, sem pudor. No meio da rua. Te exibindo para mim a todos que quisessem te ver. Te fiz subir, nunca o sexto andar foi tão térreo. Em um segundo senti tua boca devorando minha saliva, tua mão agarrando minha bunda, rasgando tudo que pudesse não permitir a ti explorar meus buracos.

 

 

O início da saliva quente retirava todo meu ar, teus dentes queriam morder meu pescoço. A língua quente começou a explorar o branco da pele. Não esperastes eu recuperar o fôlego, me jogastes no chão e, sem a menor dúvida, caí de boca no teu pau com toda a sede. Ajoelhada te chupei lentamente, só passando a língua na cabeça, para ver o rosa tomando conta. Escutando teu gemido, sem pudor, com a janela aberta para quem nos quisesse ouvir, senti nas minhas mãos o saco cheio de porra. O que só fazia minha buceta ficar mais molhada, escorrendo a lubrificação até o cuzinnho.

 

 

Tirastes minha avidez do teu cacete e agarrastes com força meu rosto, querias minha boca na tua, para sentir teu gosto na tua língua, misturado ao meu. Toda malícia que via pelo corredor estava ali no teu olho. A putaria do teu desejo refletia exatamente o que querias. Nunca imaginastes que seria eu que te daria isso. Nem eu… E foi assim só o corpo falando que ouvi tua voz: “Me fode, Cris, senta em cima do meu pau. Goza para mim”.

 

 

Me desvencilhei de ti, queria a loucura. Fiquei de pé, com as pernas abertas em cima de ti, podias olhar meu sexo vermelho, inchado de tesão. Via teu corpo inerte em cima do tapete da sala, somente teu pau pulsava, com a cabecinha já chorando de tesão. Te disse: “Me lambe, como os gatos”. “Lambe minha pele, até trocar de gosto. E só sentir a baba em cima de mim.” E assim o fizeste. Começastes pelos pés, sugando meu dedos, delicadamente. Subistes do tornozelo com a língua dura até o fim da minha coxa. Me seguravas marcando a pele, com a ambição de consumir toda a minha excitação.

 

 

Te olhava de cima, adorando a imagem de te ter aos meus pés, submisso à luxúria. Com o pau em riste, sem trégua. O relógio sem dar chance já marcava quatro horas da manhã, e isso numa terça feira. Amanhã o dia a dia cobraria o despeito com a rotina. Em pé ainda com a mão segurando minha bunda me agarrastes violentamente em direção ao teu pau, já ávido por mim. Queria sentir teu cacete socado, bem fundo, enfiando até o saco. Segurando forte minha cintura, mexendo dentro de mim. A buceta molhada permitia todo teu pau latejando, entrando sem fim.

 

 

Teu bafo na minha nuca, o suor escorrendo pela pele, o movimento sincronizado do corpo. Tua mão explorando minha vagina, enquanto o pau me fodia sem descanso. Senti teu tesão crescer e enrijecer a cada socada, como se fosse possível. A mordida na minha pele foi o estopim para o gozo, não aguentei. E senti escorrer entre a minha bunda toda tua porra. Caímos, jogastes teu peso em cima de mim e nos desmanchamos no tapete. Extasiados com tudo. O vento fazia bater a cortina, que amenizava o calor infernal que habitava aquele recinto.

 

 

Tua boca ao lado do meu ouvido me dizia “goza de novo, quero teu frenesi na minha língua”. E sem pausa, sem me largar, escorrestes tua língua pegajosa pelo meu dorso, até encontrar a racha da bunda, enfiaste tua língua dentro da vulva, procurando meu clitóris, lambendo e chupando até meu gozo invadir teu rosto. E deixar teus lábios com outro sabor. Não sei o horário que fomos para a cama. Me atirei, exaurida. Senti teu aconchego ao meu redor. Já era cedo, precisava de duas horas para recuperar o sopro de ânimo. Vi tua silhueta levantar, teu celular avisa que o amanhã já era agora.

 

 

Deixastes teu carinho na cabeceira da cama. Saístes, não vi nada. Hoje, tem o dia, a vida lá fora. Que tem me tratado muito bem, como o tua malícia.

 

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