Oral em mulheres
Por Rebeca
Recebemos este e-mail do leitor Fábio:
“Adoro suas colunas na Folha, parabéns! Sou um jovem carioca que quer, digamos, se especializar no sexo oral em mulheres, tanto vaginal quanto anal. Gostaria de dicas eficazes de ambas as garotas, para melhorar minha performance tanto no cunnilingus quanto no annalingus. Gostaria de saber como as mulheres gostam de chupação”
Primeiro fiquei pensativa sobre as dicas que podemos dar para ajudar a masculinidade numa tarefa tão importante. Porque sexo oral, sexo anal, sexo normal, beijo, tudo é uma questão de personalidade, o jeito que você gosta de fazer (e de receber, é claro). Tem o afoito, o devagar, o detalhista, o que só quer gozar…
Mas, sendo mais pragmática, dá para tentar melhorar alguns aspectos –e isso se aplica também a nós, mulheres, incluindo eu, diariamente. Assim como em homens, como um dos últimos posts da minha amiga Diana ensina, há dicas muito úteis sobre como fazer sexo oral em mulheres. A regra de praxe é não ter pressa, se dedicar ao assunto, não querer fazer a pessoa gozar logo. Se eu quero gozar rápido, vejo um pornô e me masturbo, ou uso um apetrecho e em menos de 1 minuto chego lá. O tesão do oral (e do sexo em si) é o tesão. Para mim, quanto mais eu ficar na borda do gozo (sem gozar) melhor, mais eu curto o negócio.
O corpo é infinito, sexualmente falando. Cada detalhe pode ser explorado: mamilos, barriga, orelha, pescoço. Não adianta só chegar lá e pronto. Mas, depois que você percorreu todos os caminhos para deixar a sua parceira bem relaxada, o órgão em si é o paraíso. Posso falar por mim, prefiro as línguas mais gordas, que abraçam o mundo, que lambe tudo de uma vez, não precisa ser ágil, elétrica, mas de vez em quando dá uma friccionada só no clitóris. Ou enfia um pouco o dedo no cu, não todo, massageando a borda.
Depois que a coisa esquenta mesmo, aí os dedos entram e saem da buceta e do cu, mas não precisa ser tão rápido, a não ser que a sua parceira já esteja arfando. Se ela estiver quase lá, mas o negócio mal começou, mude a área de ataque. Deixe ela louca, ela esfria um pouco só para não gozar e voltar a curtir aquele limiar tão maravilhoso.
Use as mãos, quentes, para massageá-la. Nada de ficar no clitóris só na pontinha dos dedos, em mim dá aflição. Parece até que está com nojo. Melhor abraçar a buceta e o clitóris com dois ou três dedos, deslizando para cima e para baixo. Enfie os dedos nela para molhá-los (ela vai estar encharcada) e volte para cima, continue com a língua em tudo, vagarosamente. Não tenha pressa. Vá até a virilha, dé mordiscadas nas coxas, no ossinho do quadril. Segure-a pelos quadris e encarque sua cabeça no meio deles, com prazer, querendo comê-la sem o pau. Ela vai querer ficar ali por horas e esse é o tesão. Se você pensar um pouco sobre como gosta de receber uma chupada, daquelas elaboradas, sem pressa, vai lembrar em ser generoso quando for chupá-la.
Lembro-me de um gato que, antes de jantar na minha casa, já estava me provocando, me ignorando para me deixar excitada, esperando acabar o jantar para chegar perto de mim. O negócio demorou, eu mal queria comer, e de repente estávamos no sofá. Foi dos homens que mais vi demorar em gozar para tornar a noite louca e inesquecível.
Começamos a nos beijar, uma longa chupada no pescoço, lambidas perto da orelha, algo meio adolescente, carnal, quente. Tirou minha blusa e começou a chupar meios peitos, olhava para cima de vez em quando, com um sorriso no canto da boca. Eu tirei a camisa dele, nos abraçamos como se fôssemos entrar um no outro. Pelo jeans, via-se que estava de pau duro. Um pau grande, volumoso. Fomos para o quarto, tirei a calça dele, ele tirou minha calcinha, mas me deixou de saia. Não acreditei quando tirei a cueca dele e vi aquele pau maravilhoso, grande e grosso, lindo. Pensei: quando é bom demais assim, algum defeito ele vai mostrar daqui a pouco. Mas não havia defeitos. Aliás, era um homem surpreendente.
Sem cueca, roçava aquele pau pelas minhas pernas, eu deitada e ele sobre mim, a saia levantada. Começou a beijar minha virilha e a apertar meus quadris, minhas coxas, minha barriga, me chamava para ele. Rodopiava sua língua em mim e eu já estava enlouquecida, queria puxá-la para cima, queria que ele enfiasse aquele pau em mim. Ele percebeu a minha loucura e me virou de costas. Eu estava curiosa para saber o que ele faria comigo de costas. Vai enfiar no meu cu? Vai me comer de costas? Vai chupar assim?
Ele não mexeu no pau dele, e continuou a me beijar. No cóccix, bem onde começa a bunda, deu umas mordiscadas na minha bunda, disse que ela era um tesão, desceu a língua pela coxa, passou perto do cu e da buceta, mas não deu atenção a eles e continuou sua saga. No meio da coxa eu já não sabia mais o que pensar. E eis que ele para a boca atrás do meu joelho. E começa a lamber aquela parte, a chupar, com o dedo enfiado em mim. Eu não sabia o que pensar. Como assim chupar atrás do joelho? Como nenhum outro homem pensou nisso antes?
Eu já estava louca e nem aguentei ele me desvirar e voltar para cima. Gozei ali mesmo, sendo chupada atrás do joelho, com os dedos enfiados na minha buceta. Isso foi só o começo desta noite e o gato ainda nem tinha usado o pau dele. Mas deu para saber que aquela noite seria louca. Um tesão. E ele ficou conhecido, nos círculos íntimos, como o cara que chupou atrás do joelho.
A imaginação, Fábio, é a nossa arma.