História (de sexo) de uma crossdresser
O depoimento abaixo foi enviado por Bruninha Loira Sapeka, escritora, crossdresser (se não sabe o que é, leia o texto!) e autora do livro “Segredos de uma crossdresser cdzinha”.
Adoramos o texto. E esperamos que vocês nos escrevam para contar mais.
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por Bruninha
Ao voltar de uma noite de autógrafos de meu livro, realizado na cidade de Natal – RN, cheguei ao aeroporto com bastante antecedência e fiquei sentada no saguão, aguardando o check in. O tempo parecia não passar. Avistei um rapaz alto, aparentando uns 28 anos, moreno claro, cabelos lisos e bem pretos, olhos verdes com a barba bem aparadinha, terno preto e com uma maleta em punho.
O rapaz sentou-se ao meu lado. Senti seu perfume amadeirado e gostei. Seu celular toca, ele atende todo carinhoso, perguntando como estavam as crianças e como estava (ao que me pareceu) sua esposa. Foi nessa hora que percebi uma enorme argola dourada em seu dedo…
Após ele desligar o telefone, puxou conversa comigo. Contou que viajava a trabalho e que era um analista de sistemas. Em pouco tempo sabia praticamente a vida dele toda. Sem ter mais o que contar, ele começou a perguntar sobre a minha.
Em outras situações eu omitiria muita coisa, principalmente minha orientação sexual, mas aquele homem era muito bonito e resolvi contar que eu era uma crossdresser e estava na cidade a trabalho. Ele pediu desculpas, mas me disse que não sabia o que era crossdresser. Foi então que falei que crossdresser era um transgênero, que transita entre os gêneros, travestindo-se, e que existem crossdressers heterossexuais, bissexuais, mas eu era uma cdzinha (termo carinhoso de crossdresser) homossexual.
Ele continuou sendo muito educado e perguntou qual era o nome feminino que eu utilizava quando me travestia. Respondi. Ele sorriu e soltou: vivendo e aprendendo.
Como percebi certa curiosidade por parte dele, falei para jogar meu nome em um site de pesquisa e logo apareceriam minhas imagens, meus vídeos hospedados em sites adultos e também meus contatos. Curioso,foi justamente o que ele fez.
Quando ele viu minhas imagens e meus vídeos, disse:
– Nossa é você mesmo? Ficou bem feminina.
Ele então se soltou. Me disse que nunca tinha se relacionado com pessoas assim, porém sentia uma enorme vontade de praticar sexo anal, coisa que sua esposa já havia deixado bem claro que jamais faria. Disse que se casou cedo e nunca havia praticado com alguém. Foi então que meu interesse por ele aumentou consideravelmente, pois tenho um fascínio por homens casados…
O tempo passou, ele embarcou para São Paulo, e a vida continuou.
Eis que, alguns meses depois, recebi um e-mail dele, dizendo que gostaria de me encontrar. Fiquei eufórica em saber que aquele maravilhoso homem me procurou na internet, felizmente encontrou e, melhor ainda, estava com segundas intenções…
Marcamos em uma quinta-feira após o expediente, em um motel. Eu preferi chegar primeiro para me produzir e esperá-lo, linda.
Quando ele estava por perto me telefonou e informei o número do quarto -já tinha avisado na recepção que eu estava aguardando uma pessoa e que ele poderia entrar direto. Geralmente os casados preferem entrar separadamente em motéis, por isso fizemos desta forma.
Enquanto eu aguardava, coloquei meia luz para dar um clima agradável, televisão em um canal adulto, para que o encontro não fosse apenas uma conversa e ele percebesse minhas reais intenções.
Ao ouvir a campainha caminhei ao som de meu salto alto, abri a porta e lá estava aquele homem lindo, com roupa esportiva, totalmente diferente de quando o conheci. Ele me deu um beijinho no rosto e caminhamos até a cama, nos sentamos e começamos a conversar.
Perguntei por que ele estava vestido daquela forma e ele me respondeu que disse à esposa que iria correr. Ele elogiou meu bom gosto e disse que eu tinha ficado bem feminina, devido à produção, maquiagem e delicadeza. Eu agradeci.
Foi quando notei um enorme volume em sua calça de moletom. Perguntar se aquilo era um celular, mesmo já sabendo que a resposta era algo muito melhor…
Ele não me respondeu, foi mais ousado, tirando para fora daquela calça um pau enorme, com uma cabeça em forma de cogumelo e bem vermelho. Não pensei duas vezes e caí de boca, saboreando cada centímetro, não me esquecendo das bolas. Ele, de tanto tesão, pediu para que parasse. Mesmo com a calça no meio de suas coxas, se levantou e me pegou no colo e me colocou no centro da cama, me virando de bruços e colocando minha calcinha de lado, já na posição de quatro. Vestiu seu maravilhoso pau com uma camisinha e em poucos segundos eu sentia cada centímetro me penetrar.
Sentia suas bolas baterem em um som abafado e gostoso em movimentos de vai e vem fortes e profundos, às vezes tapas nas nádegas seguidos da palavra gostosa completavam aquela sinfonia deliciosa.
Naquela posição, os movimentos que já estavam fortes aumentaram mais ainda com o anúncio que ele estava prestes a gozar. Senti ele me segurar bem forte pela cintura, e juntos chegamos ao orgasmo de forma intensa e inesquecível.
Ele não podia demorar muito no local, então logo vestiu-se, verificou no celular as inúmeras ligações não atendidas, provavelmente da esposa, me disse que precisava ir e que tinha gostado muito.
Falei pra ele tomar banho, mas ele me respondeu que precisava chegar em casa suado, pois afinal, para todos efeitos, ele estava correndo…