É Carnaval, fantasia 3×1
por Melina
Sou uma mulher comum, dessas que passam despercebidas pela rua. Roupas sóbrias são minha marca devido ao meu trabalho. Acho que a única coisa que chama atenção em mim são olhos verdes. Segundo dizem, tenho corpo de violão, mas acho que não entendo direito o que significa isso.
O trabalho, de vez em quando, me leva a viagens inusitadas. E justamente o trabalho me faz viajar de ônibus, pegando conexões de madrugada em rodoviárias de cidades bem pequenas.
Numa dessas cidades fiquei trabalhando durante um tempo, prestando serviços administrativos. Então, todo sábado, por volta da 1 h da manhã, lá estava eu, esperando pelo ônibus. A pequena rodoviária era tranquila, mas quase sempre eu estava sozinha.
Com o passar dos sábados, fui notando que um policial pegava o mesmo ônibus que eu. Na terceira vez que estávamos esperando, ele não se conteve e veio falar comigo. A conversa fluiu, ele se apresentou, quis saber quem eu era, o motivo pelo qual eu pegava ônibus naquele horário tão tarde, sempre sozinha. Ele, por sua vez, confirmou o que já era claro: era policial (como estava lindo naquela farda marrom!) e visitava familiares em São Paulo nos finais de semana em que estava livre.
O ônibus chegou. Eram apenas mais dois passageiros além de nós. Decidi sentar em um dos bancos da frente, por segurança. Neste momento, ele falou baixo para mim: “que tal continuarmos nossa conversa? Lá no fundo é mais tranquilo”.
Fiquei curiosa, ao mesmo tempo em que senti a excitação em ondas percorrendo meu corpo. Fui.
Acomodamo-nos nas poltronas enquanto o motorista manobrava e saía. Pouco depois as luzes estavam apagadas. Assim que o ônibus entrou na rodovia, as cortinas estavam fechadas, e nossa conversa foi se tornando mais íntima.
Não aguentei a tentação quando ele pediu-me licença para um beijo, dizendo que já não conseguia segurar a vontade. O tal beijo foi como fósforo em palha seca, acendeu-me inteira. Com os beijos veio a mão boba, com toques cada vez mais urgentes, mais sedentos.
Naquele dia eu estava com uma regata branca e uma calça preta com listas, de tecido bem caído. Ao colocar a mão na minha barriga e descê-la, ele deparou-se com a calcinha branca de renda. “Ah! Não imaginava que você usava uma destas”, me disse ao pé do ouvido com a voz mais gostosa do mundo, enquanto afastava-a pro lado e acariciava minha já boceta já molhada.
O pau sob a farda crescia, conseguia perceber claramente e gostava daquilo. Que cacete gostoso, cheirando a banho recém-tomado. Chupei da base ao topo, inteiro, enquanto percebia a ereção ir aumentando dentro da minha boca.
Depois desta chupada mudei de posição e fiquei no banco perto da janela. Ele aproveitou para me invadir com os dedos enquanto eu batia uma punheta naquele pau gostoso. Nos beijávamos, para abafar nossos gemidos de prazer.
“Quero você, fique de lado para mim, me ajuda”, pedido acompanhado de uma mão agarrando meus cabelos, me dominando (adoro isso).
Ao ficar de lado, conseguimos posição, ele enterrou seu rosto em meus cabelos, acariciava meus seios e tomava conta da minha vagina inteira, enquanto eu chupava seus dedos com todo tesão de meu corpo.
O balanço do ônibus e nosso vai-e-vem me deram um orgasmo sem precedentes.
Tivemos outros encontros, mas nenhum mais em ônibus.
Aquele me marcou porque realizei três sonhos numa só vez, sexo casual com um gato, o gato era policial e num ônibus de carreira.