A noite que acabou em roupa rasgada
por Lia
Lembro daquele dia com detalhes e cores como se visse um filme passar na minha frente. Lembro até dos cheiros. Um deles era de uísque, que primeiro vinha da boca dele, e depois, que ele propositalmente derrubou sobre mim enquanto me mordia e me esmagava com suas mãos.
Tínhamos passado uns dias distantes, poucas palavras trocadas, então o pedido inesperado para uma bebida me deixou meio sem ação, mas me fez tremer no segundo que aquilo piscou na minha tela. Eu sabia o que viria. (Sim, é impressionante e linda nossa capacidade em se excitar com nada. Ah, o cérebro…)
Ele entrou no carro e indicou o rumo. Conversamos amenidades. Escolhemos onde jantar. Estacionei. Foi desligar o carro para ele me arrancar do banco e me beijar sem me deixar respirar. Apertou minhas coxas até que eu pedisse que parasse, pois doía.
Pensei como aguentaria o jantar inteiro ali, esperando ele me comer. Tomamos cerveja, caipirinha. Mais cerveja. Comemos.
– Vai passar a noite toda comigo?, ele perguntou.
Assenti balançando a cabeça. A mão direita dele veio até o meu lábio quando sorri.
Pedimos a conta. Fomos para a casa dele. Ao chegarmos, ele pediu 15 minutos. Primeiro neguei, depois pensei que teria noite toda, sosseguei.
Voltou de banho tomado e com um copo de uísque na mão. Me beijou e me fez latejar no segundo que senti o cheiro do cabelo molhado e da boca gelada com o que bebia.
De lá minha cabeça pula para a fração de segundos dele me colocando em pé na frente dele, segurando o copo com uma e me puxando contra ele com outra. Puxou minha blusa preta para baixo e se colocou entre meus peitos, se esfregando ali. Me olhou e riu, colocou o copo onde antes estava sua boca. Riu mais quando aquilo se derramou em mim.
Colocou o copo de lado e lambeu tudo como se qualquer gota desperdiçada fosse crime. Chupou a camiseta enquanto me mordia e lambia. E me beijava. Ele, sentado, me girou e me colocou de costas, me puxando um pouco para baixo, para que seu pau, duro na bermuda, roçasse na minha bunda. Me colou sentada nele, minhas costas em seu peito. E, em uma manobra que ainda não consigo entender, conseguia chupar meu pescoço e o bico do meu peito ao mesmo tempo em que me apertava.
Foi quando ouvi o primeiro barulho de tecido rasgando. A sofreguidão era tamanha que sem querer (ao menos no primeiro segundo) ele tinha feito um rasgo na blusa. Aquilo ativou algo no cérebro dele. E no meu, confesso. Um triz de agressividade que me fez gemer alto. Que me fez segurar seu pau e guiá-lo pra dentro de mim.
Ele levantou, me puxando mais contra ele, agora já com a bermuda aberta e com minha saia levantada. Cada puxada aumentava o rasgo, e cada barulho fazia o pau dele enfiar mais fundo e mais forte. Aquilo foi se alternando até que minha blusa estava aberta ao meio, e ele me levou pra cama. Tirou minha roupa toda, mas avisou que me foderia a noite toda com a blusa preta rasgada, caída sobre meus seios.
Louco, com um olhar que poucas vezes vi, me comeu com tanta vontade, sem parar, sem quase respirar, que gozou sobre meu corpo e minha barriga me molhando até o pescoço. E, claro, deixando um rastro branco sobre a blusa rasgada. Admiramos aquilo sorrindo, suados. Foi rápido até cairmos no sono. Muito rápido.
E o despertar um par de horas depois, no meio da madrugada, é sequência que merece um post exclusivo.
A blusa? Guardada, na minha gaveta de pijamas. Olho pra ela sempre, portanto. E fecho o armário com um sorriso no rosto.
Amei!! O conto combina muito com a foto e dá pra imaginar tudo…
😉
Realmente essa é a foda que marca e que impede a mulher de negar uma segunda.
E quando teremos o post que é a sequência?
Imagino que vá ser melhor ainda que este.
Beijo.